- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,111
- Gostos Recebidos
- 517

«Quando se perde, o grau de desânimo é sempre grande» - Jorge Jesus
O treinador do Benfica aceita que lhe apontem erros. Ele, de resto, aponta alguns. Garante, porém, ter a consciência tranquila relativamente às opções tomadas e caminhos percorridos. E diz-se, hoje, tão motivado para trabalhar no clube como em junho de 2009, quando chegou. Diz que, quando sair, sairá por cima.
Três anos à frente do Benfica representam um longo caminho. Sente-se com condições para enfrentar a próxima época, quer do ponto de vista pessoal, quer do apoio dos adeptos, atendendo a alguns sinais exteriores de contestação que têm sido percetíveis desde a derrota em Alvalade?
Quando se perde, o grau de desânimo é sempre grande, principalmente num clube como o Benfica e, portanto, esses sinais são naturais em momentos como este. Tenho de os considerar e compreender, porque eu próprio sinto essa frustração, mas posso garantir-lhe que tenho, hoje, a mesma ambição e a mesma vontade que tinha quando cá cheguei no primeiro dia. Podem acusar-me de muita coisa, mas há uma garantidamente de que não podem, de falta de dedicação e de não ter dado sempre tudo pelo Benfica.
Sente um clima diferente, para pior, à sua volta, no universo dos sócios e adeptos, ou entende que os assobios vêm apenas de uma pequena franja mais radical, responsável pelas paredes pintadas na Luz e em Vila do Conde?
Repito o que disse atrás, manifestações de frustração são naturais, principalmente quando tínhamos uma perspetiva bem diferente daquela que temos hoje. Como acham que vivi alguns dos dias que se seguiram a alguns jogos em que perdemos pontos? Mas alguém pode acreditar que não demos tudo para chegarmos ao fim em primeiro? Portanto, eu partilho dessa frustração e repito que temos de compreender a desilusão dos adeptos. Mas já não posso compreender, como também já disse no passado, as pinturas feitas, não se sabe por quem, e que colocam em causa a pessoa responsável por hoje existir o Benfica tal como o conhecemos.
abola.pt
Última edição: