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Banqueiro chinês desaparecido tentou transferir fortuna para Singapura

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Bao Fan, um proeminente empresário chinês do setor tecnológico, que desapareceu há vários dias, tentou, no final de 2022, transferir parte da sua fortuna da China e Hong Kong para Singapura, segundo o jornal Financial Times.

Banqueiro chinês desaparecido tentou transferir fortuna para Singapura



O jornal britânico, que cita quatro pessoas com conhecimento dos planos do empresário, informou que Bao tentou, nos últimos meses de 2022, estabelecer um fundo para administrar o seu património, na cidade-estado asiática.


"Como muitos chineses ricos fizeram, após Pequim lançar uma campanha regulatória contra o setor tecnológico, ele tentou diversificar a sua riqueza através da transferência de património para Singapura", disse uma das fontes citadas pelo Financial Times, sem revelar a sua identidade.


Depois de experimentar anos de forte crescimento devido, em parte, à fraca aplicação de regulamentos, o setor tecnológico da China foi alvo de uma dura campanha regulatória, lançada em 2020, após Pequim ter suspendido, à última hora, a entrada em bolsa da tecnológica financeira ('fintech') Ant Group, no que seria a maior operação do género de sempre.


A campanha regulatória resultou em multas multimilionárias contra empresas como o grupo de comércio eletrónico Alibaba ou investigações pelos reguladores, incluindo à empresa de serviços de transportes partilhados Didi.



Bao Fan, nascido em 1970, é o fundador do China Renaissance, um importante banco de investimento privado chinês especializado no setor da tecnologia.


O grupo supervisionou a entrada em bolsa de vários gigantes do setor da Internet, incluindo o grupo de comércio eletrónico JD.com, ou a fusão, em 2015, entre as empresas de serviços de transporte partilhado Didi e Kuaidi Dache.


O China Renaissance "não consegue entrar em contacto com o (chefe-executivo) Bao Fan", disse o banco de investimento, em comunicado, na sexta-feira passada, sem avançar mais detalhes.


Segundo a revista de informação económica Caixin, Bao está incontactável desde o início da semana passada.


Não se sabe se Bao esteve em Singapura durante as negociações, o que não é necessário para abrir um fundo de gestão de património na ilha. A abertura deste tipo de instrumento financeiro dá acesso a autorização de residência na próspera cidade-estado.
Também não se sabe se Bao conseguiu concluir os seus planos.


A Autoridade Monetária de Singapura criou uma unidade, em 2019, para atrair mais fundos de gestão patrimonial para o país, o que passou a constituir um setor próspero, com cerca de 1.500 registos, segundo a consultora de análise de dados do território Handshakes.

By Kok@s

nm
 
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