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Baleias:Comissão quer interesses de adeptos e contestatários

Grunge

GF Ouro
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Baleias:Comissão quer interesses de adeptos e contestatários

A criação de um modelo de gestão dos interesses entre defensores e adeptos da caça à baleia, actualmente equilibrados, é uma das questões que estará em debate no Funchal na reunião da Comissão Baleeira Internacional (CBI).

A correlação de forças no seio da CBI tem vindo a alterar-se nos últimos tempos com os partidários da caça à baleia a ganharem cada vez mais terreno à custa da entrada de países que acabam por fazer o «jogo» do Japão. Segundo algumas organizações ambientais, entre as quais a Greenpeace, esse acréscimo de influência acontece devido a alegadas ajudas ao desenvolvimento por parte dos nipónicos.

A 61.ª reunião plenária da CBI (na sigla inglesa IWC) começa segunda-feira e prolonga-se até ao dia 26, na cidade do Funchal, no arquipélago da Madeira, região outrora caçadora de baleias, mas que, em 1981, a Empresa Baleeira da região, de forma voluntária, decidiu cessar a actividade, antecedendo, em cinco anos, uma decisão do Governo Regional.


Diário Digital / Lusa
 

J.O

GF Ouro
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Portugal disposto a aceitar caça costeira à baleia.

Portugal admite o regresso de alguma caça à baleia a nível internacional, em troca de mais medidas de conservação para os grandes cetáceos. Aproximar as posições pró e contra a caça à baleia é a postura que o país está a manter na reunião anual da Comissão Baleeira Internacional (CBI), que começou hoje no Funchal, Madeira.

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, apelou à flexibilidade, como forma de resolver o conflito interno em que a CBI está mergulhada há anos. “Uma solução só pode ser encontrada se ambos os lados estiverem disponíveis para fazerem concessões e para aceitarem que o resultado final não será perfeito para nenhum dos lados”, disse Nunes Correia, num discurso na abertura da conferência.

Portugal, por sua parte, estaria disponível para aceitar a reintrodução da caça à baleia a partir de cidades costeiras – como o Japão tem reivindicado nos últimos anos. Mas, em troca, exigiria um reforço de algumas medidas de conservação e a redução da caça feita ao abrigo de programas científicos, com os quais o Japão mata centenas de baleias todos os anos, sobretudo na Antárctida.

Segundo o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, só fará sentido um pacote que resulte em mais protecção para as baleias. “Estamos disponíveis para trabalhar nisso”, disse ao PÚBLICO.

No seu discurso de hoje, o ministro do Ambiente também disse que Portugal está disponível “para ouvir, para promover o entendimento e a confiança, para chegar a um compromisso”.

A caça comercial à baleia – que colocou algumas espécies de cetáceos à beira da extinção – está suspensa por uma moratória desde 1986. Dividida entre países que defendem e que contestam a proibição, a CBI está a tentar evitar o seu próprio colapso.

A reunião da Madeira, porém, não vai ser conclusiva. A discussão sobre o seu futuro vai continuar por pelo menos mais um ano.

Nunes Correia defendeu, hoje, que o debate seja feito também a nível ministerial. Até agora, os países estão representados nas reuniões da CBI por comissários.

Organizações não-governamentais protestaram hoje contra a caça à baleia. A Greenpeace defende que os esforços sejam dirigidos a uma estratégia para recuperar as populações de baleias a níveis anteriores à indústria baleeira. A Sea Shepherd Conservation Society protestou, à porta da conferência, contra os programas de caça científica do Japão.

Já a World Society for the Protection of Animals contesta um pedido da Dinamarca para maiores quotas de caça aborígene na Gronelândia. Segundo os ambientalistas, a carne dessa caça acaba por ser vendida em supermercados.

Fonte: Público/Clix
 

ecks1978

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Baleias valem mais vivas do que mortas

A observação de baleias rendeu 1,4 mil milhões de euros no Mundo e atingiu 11,5 milhões em Portugal em 2008, foi anunciado esta terça-feira, dia em que a Dinamarca insistiu em pedir autorização para caçar baleias-corcundas.

"As baleias são mais valiosas vivas do que mortas e os benefícios económicos estendem-se para além da caça", disse o ministro australiano do Ambiente.

Falando numa conferência de imprensa no âmbito da 61.ª reunião da Comissão Baleeira Internacional, que decorre até depois de amanhã no Funchal, Peter Garret, sublinhou que, em 2008, a actividade movimentou 13 milhões de pessoas de 119 países.

Só em Portugal - sobretudo nas águas dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, mas também nas do Sudoeste e Sul do continente - a observação de cetáceos movimentou 158.318 pessoas, segundo um relatório apresentado na reunião, em que participam delegações de 85 países.

Na véspera, a secretária regional do Turismo, Conceição Estudante, afirmou que a observação se transformou numa mais-valia para o turismo para a Madeira, onde a caça à baleia, praticada desde 1940, foi abandonada em 1981. As suas águas territoriais são uma espécie de "santuário" de cetáceos.

Os dados sobre a observação de baleias foram conhecidos no dia em que a delegação dinamarquesa foi acusada pela Sociedade para a Conservação das Baleias e Golfinhos (WDSC) de apresentar novos dados para "baralhar" a reunião e conseguir caçar uma dezena de espécimes por ano na Gronelândia.

Dinamarca quer caçar

A Dinamarca justifica a pretensão ao abrigo do programa de subsistência das populações autóctones. Caso o pedido, cujos dados de suporte foram apresentados à última hora, fosse aprovado, "seria a primeira vez em décadas que as baleias-corcundas, totalmente protegidas, seriam caçadas na Europa", avisou a WDSC.

A Gronelândia nunca esgotou as quotas de caça da baleia-minke, fixadas em 1991, e tem vindo a diminuir a quantidade capturada desta espécie a cada ano, acrescenta.

É a segunda tentativa da Dinamarca para conseguir uma quota de captura da baleia-corcunda, cuja caça comercial está proibida desde 1986. O primeiro pedido sido apresentado e chumbado em 2008.
 
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