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No Bairro Alto, em Lisboa, está a nascer um novo espaço artístico - o Teatro do Bairro - que terá produções teatrais, cinema e música, para que a zona «não perca oferta cultural», disse à Lusa um dos responsáveis, o encenador António Pires.
A abertura está marcada para 3 de Março com a estreia da comédia Vida de artista e revela um novo espaço, renovado, onde estavam antigamente as rotativas de impressão de vários jornais portugueses, no edifício da Interpress.
O espaço tem cerca de 600 metros quadrados, recuperados pelo ateliê do arquitecto Alberto Sousa Oliveira, e possui um auditório com capacidade para mais de uma centena de espectadores e que se transforma num espaço aberto para acolher não só teatro, mas também cinema e concertos.
O Teatro do Bairro é um projecto da Ar de Filmes tendo à frente o encenador António Pires e o produtor de cinema Alexandre Oliveira.
Com um investimento de 400 mil euros, este é um projecto que pretende ampliar a oferta cultural no Bairro Alto, onde existem outras estruturas, como por exemplo a galeria Zé dos Bois.
«É um espaço de teatro, que não existia. Já existiu com o [Jorge] Silva Melo, mas o Bairro Alto tem vindo a perder esse lado de oferta cultural. Não queremos que se transforme em condomínios de luxo», sublinhou António Pires.
A inauguração faz-se com teatro, a olhar para dentro, para o trabalho de representação em Portugal, com a estreia em Lisboa da comédia Vida de artista, de Luísa Costa Gomes, com interpretações de Margarida Vilanova, Manuela Couto e Adriano Luz e encenação de António Pires.
Além das produções teatrais, que começarão sempre às 21:00, o Teatro do Bairro terá propostas musicais em parceria, por exemplo, com o antigo bar B.Leza e com a casa de fado Mesa de Frades.
Haverá ainda sessões de cinema aos domingos com a colaboração da associação Zero em Comportamento.
O Teatro do Bairro não é uma companhia de teatro, não é um bar, referiu António Pires, antes um projecto cultural independente em Lisboa, que está ainda a aguardar apoios para futuras parcerias estratégicas, nomeadamente com a Câmara de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto das Artes.
«O Teatro do Bairro tem ainda um lado simbólico. A nossa entrada é em frente à do Conservatório e este é o bairro dos artistas, da minha geração, de cenógrafos, atores, gente ligada ao cinema. Todos nasceram aqui. Simbolicamente é importante que exista aqui», rematou o encenador.
Lusa/SOL
A abertura está marcada para 3 de Março com a estreia da comédia Vida de artista e revela um novo espaço, renovado, onde estavam antigamente as rotativas de impressão de vários jornais portugueses, no edifício da Interpress.
O espaço tem cerca de 600 metros quadrados, recuperados pelo ateliê do arquitecto Alberto Sousa Oliveira, e possui um auditório com capacidade para mais de uma centena de espectadores e que se transforma num espaço aberto para acolher não só teatro, mas também cinema e concertos.
O Teatro do Bairro é um projecto da Ar de Filmes tendo à frente o encenador António Pires e o produtor de cinema Alexandre Oliveira.
Com um investimento de 400 mil euros, este é um projecto que pretende ampliar a oferta cultural no Bairro Alto, onde existem outras estruturas, como por exemplo a galeria Zé dos Bois.
«É um espaço de teatro, que não existia. Já existiu com o [Jorge] Silva Melo, mas o Bairro Alto tem vindo a perder esse lado de oferta cultural. Não queremos que se transforme em condomínios de luxo», sublinhou António Pires.
A inauguração faz-se com teatro, a olhar para dentro, para o trabalho de representação em Portugal, com a estreia em Lisboa da comédia Vida de artista, de Luísa Costa Gomes, com interpretações de Margarida Vilanova, Manuela Couto e Adriano Luz e encenação de António Pires.
Além das produções teatrais, que começarão sempre às 21:00, o Teatro do Bairro terá propostas musicais em parceria, por exemplo, com o antigo bar B.Leza e com a casa de fado Mesa de Frades.
Haverá ainda sessões de cinema aos domingos com a colaboração da associação Zero em Comportamento.
O Teatro do Bairro não é uma companhia de teatro, não é um bar, referiu António Pires, antes um projecto cultural independente em Lisboa, que está ainda a aguardar apoios para futuras parcerias estratégicas, nomeadamente com a Câmara de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto das Artes.
«O Teatro do Bairro tem ainda um lado simbólico. A nossa entrada é em frente à do Conservatório e este é o bairro dos artistas, da minha geração, de cenógrafos, atores, gente ligada ao cinema. Todos nasceram aqui. Simbolicamente é importante que exista aqui», rematou o encenador.
Lusa/SOL