- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Aviação/Ambiente: Limites à emissão de CO2 podem arruinar o sector, dizem companhias 'low-cost'
Bruxelas, 03 Jun (Lusa) - A associação europeia das companhias aéreas de baixo-custo pediu hoje ao Parlamento Europeu que recuse incluir a aviação no sistema de comércio de emissões, porque tal "levaria à ruína a maioria das transportadoras", disse o director executivo da Vueling.
Segundo Andy Harrison, ainda que as companhias de baixo-custo (low-cost) "apoiem o espírito geral" do sistema, não querem "que se transforme o comércio das emissões de CO2 num taxa de castigo para as companhias e os consumidores".
No âmbito do regime de comércio das emissões em vigor desde 2005, os países concedem anualmente um determinado número de licenças de emissão às instalações industriais e ao sector energético do respectivo território.
O Conselho da União Europeia aprovou a aplicação do sistema às companhias aéreas que operam na União Europeia a partir de 2012, mas a proposta necessita do apoio do Parlamento Europeu.
O plano fixa máximos de emissão paras as transportadoras aéreas equivalentes à media produzida entre 2004 e 2005, estabelecendo que no caso de se baixarem os limites, as companhias aéreas terão de adquirir novos direitos (quotas) no mercado.
Em concreto, a ELFAA (sigla inglesa da associação europeia das companhias aéreas de baixo-custo) discorda das medidas que obrigam as companhias a comprarem como mínimo 10 por cento das licenças de emissão de CO2.
A ELFAA argumenta que as transportadoras estão numa posição "muito mais débil" que o sector industrial ou energético, dado que não podem recorrer a combustíveis alternativos ao petróleo.
"Com o preço do petróleo a quase 130 dólares o barril, as companhias aéreas não podem pagar mais taxas, e quase todas ficarão arruinadas, salvo quatro ou cinco mais fortes", assegurou Harrison.
A ELFAA propõe que se modifique o sistema para que "incentive as companhias com maior eficiência energética, em vez de atacar economicamente o sector e fragilizá-lo".
Harrison sugeriu que se penalize as companhias que ultrapassem os limites da emissão de gases poluentes, o que obrigaria todas as transportadoras a renovar a sua frota, adquirindo aviões mais limpos e com maior eficiência energética.
AV.
Lusa/fim
Bruxelas, 03 Jun (Lusa) - A associação europeia das companhias aéreas de baixo-custo pediu hoje ao Parlamento Europeu que recuse incluir a aviação no sistema de comércio de emissões, porque tal "levaria à ruína a maioria das transportadoras", disse o director executivo da Vueling.
Segundo Andy Harrison, ainda que as companhias de baixo-custo (low-cost) "apoiem o espírito geral" do sistema, não querem "que se transforme o comércio das emissões de CO2 num taxa de castigo para as companhias e os consumidores".
No âmbito do regime de comércio das emissões em vigor desde 2005, os países concedem anualmente um determinado número de licenças de emissão às instalações industriais e ao sector energético do respectivo território.
O Conselho da União Europeia aprovou a aplicação do sistema às companhias aéreas que operam na União Europeia a partir de 2012, mas a proposta necessita do apoio do Parlamento Europeu.
O plano fixa máximos de emissão paras as transportadoras aéreas equivalentes à media produzida entre 2004 e 2005, estabelecendo que no caso de se baixarem os limites, as companhias aéreas terão de adquirir novos direitos (quotas) no mercado.
Em concreto, a ELFAA (sigla inglesa da associação europeia das companhias aéreas de baixo-custo) discorda das medidas que obrigam as companhias a comprarem como mínimo 10 por cento das licenças de emissão de CO2.
A ELFAA argumenta que as transportadoras estão numa posição "muito mais débil" que o sector industrial ou energético, dado que não podem recorrer a combustíveis alternativos ao petróleo.
"Com o preço do petróleo a quase 130 dólares o barril, as companhias aéreas não podem pagar mais taxas, e quase todas ficarão arruinadas, salvo quatro ou cinco mais fortes", assegurou Harrison.
A ELFAA propõe que se modifique o sistema para que "incentive as companhias com maior eficiência energética, em vez de atacar economicamente o sector e fragilizá-lo".
Harrison sugeriu que se penalize as companhias que ultrapassem os limites da emissão de gases poluentes, o que obrigaria todas as transportadoras a renovar a sua frota, adquirindo aviões mais limpos e com maior eficiência energética.
AV.
Lusa/fim