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Aves Extintas no Mundo

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Desde 1500, mais de 190 espécies de aves tornaram-se extintas, e essa taxa de extinção parece estar aumentando. A situação é exemplificada pelo Havaí, onde viviam originalmente 30% de todas as espécies hoje extintas. Outras áreas, como Guam, foram bastante afectadas; Guam perdeu mais de 60% de suas espécies nativas nos últimos 30 anos, muitas das quais por causa da introdução da serpente Boiga irregularis. Actualmente existem no mundo, aproximadamente 10.000 espécies de aves, e 1200 delas são ameaçadas de extinção. As de maior risco são as aves naturais das ilhas e outras que não podem voar.
 

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Dodó

O Dodó era uma ave não voadora, que evoluiu a partir de um pombo, e que vivia na costa leste da África, nas ilhas Maurícia, Reunião e Rodrigues, no Oceano Índico. Existiam 9 subespécies diferentes, sendo que todas foram extintas. Sem predadores cresceu até um metro de altura e perdeu a capacidade de voar. Vivia pacatamente, alimentava-se de plantas e frutos e nidificava no solo. Em 1505 chegaram os primeiros portugueses à Ilha Mauricia e baptizaram a ave de "Doudo" ou "Doido" por não oferecer resistência à captura. A ilha foi também povoada por outros povos, por macacos, cães, gatos e ratos, que destruíam os seus ovos. O Dodó extinguiu-se em 1681. Este enorme pombo não voador tinha asas curtas e bico longo e pesado. O dodó era uma excelente fonte de alimentação, pesando entre 13 a 25 kg. As primeiras descrições conhecidas destas aves foram feitas pelos holandeses, que chamaram o pássaro mauriciano de walghvogel ( "pássaro chafurdador" ou "pássaro repugnante"), em referência ao seu gosto. Embora muitos escritos posteriores digam que a carne era ruim, os primeiros jornais apenas diziam que a carne era dura, mas boa, embora não tão boa como a dos pombos, abundantemente disponíveis. O nome walgvogel foi usado pela primeira vez na revista do vice-almirante Wybrand van Warwijck que visitou a ilha em 1598 e denominou-a Maurícia. O último dodó foi morto em 1681, e não foi preservado nenhum espécime completo, apenas uma cabeça e um pé (o que restou dum espécime num museu na Inglaterra após um incêndio).
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Boas Notícias!

Recentemente os cientistas descobriram que uma espécie de árvore da ilha Maurícia estava desaparecendo. Só existiam 13 exemplares em toda a ilha, e tinham mais de 300 anos. Nasceram na época em que os últimos dodós estavam sendo mortos. Descobriu-se que os dodós comiam as sementes da árvore, e só quando as sementes passavam pelo aparelho digestivo dos dodós é que ficavam activas, podendo crescer. Ao fim de algum tempo descobriu-se que era possível conseguir o mesmo efeito se as sementes fossem comidas por perus. A árvore foi salva e agora é conhecida por árvore-dodó. Um novo estudo genético descobriu que o dodó descende de uma espécie de pombos migradores. Os pombos instalaram-se na ilha e teriam evoluído para uma ave muito maior e sem capacidade de voar, devido ao facto do alimento ser encontrado em abundância no solo e falta de predadores naturais. Pesquisas científicas actuais visam um dia poder recuperar espécies de animais como Tigre da Tasmânia e o próprio Dodó, através da recuperação do material genético desses animais por meio de plantas e restos orgânicos.
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Reconstituição do Dodó que reflecte
a sua aparência física no Museu de
História Natural da Universidade de Oxford
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Reconstituição do Dodó que reflecte
a sua aparência física no Museu de
História Natural de Londres.
 
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Pato-de-Cabeça-Rosa

O pato-de-cabeça-rosa (Rhodonessa caryophyllacea) é uma ave da espécie anseriforme extinta, que vivia nas margens alagadas e pantanosas dos rios Ganges e Brahmaputra, na Índia e Bangladesh. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1790 e desapareceu em 1936. O pato-de-cabeça-rosa media em média 60 cm de comprimento e tinha asas com 25 cm em média. A sua principal característica era a cabeça e parte posterior do pescoço em tons de cor-de-rosa claro, com uma risca mais escura sob a testa. O resto da plumagem era castanho-chocolate, com a ponta das asas em branco amarelado. A espécie apresentava dimorfismo sexual, tendo as fêmeas plumagem mais baça e cabeça rosa claro esbranquiçado. Tinha olhos encarnados, patas altas de cor negra e o pescoço e bico eram relativamente compridos e elegantes. O pato-de-cabeça-rosa tinha hábitos diurnos e passava a maior parte do seu tempo nadando em busca de alimento. A alimentação era omnívora e baseava-se em moluscos, pequenos crustáceos e vegetação aquática. Embora preferisse a superfície, este pato era também capaz de realizar curtos mergulhos. A época de reprodução tinha lugar entre Abril e Maio. Os patos-de-cabeça-rosa construíam ninhos circulares com quase dois metros de diâmetro, em zonas de vegetação densa perto da margem do rio. As posturas continham entre 5 a 10 ovos amarelados de formato esférico, com cerca de 4 centímetros de diâmetro. O declínio dos patos-de-cabeça-rosa começou no fim do século XIX e deve-se à intervenção humana. Apesar de não ser considerada uma especialidade gastronómica, a espécie era uma ave cinegética popular devido à sua aparência exótica e foi caçada em grande número pelos colonos britânicos estabelecidos na Índia e Bangladesh. O aumento da densidade populacional nas zonas do seu habitat impôs também pressão sobre a espécie. Por volta de 1900 os patos-de-cabeça-rosa eram já considerados raros. Um dos últimos registos visuais foi feito em 1925, mas no fim dos anos vinte foram caçados três pares vivos de patos-de-cabeça-rosa, que foram levados para uma propriedade particular no Surrey, Reino Unido. Estes animais sobreviveram bem em cativeiro mas não se reproduziram. O último morreu em 1936.
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Arau-Gigante ou Pega-Gigante

O arau-gigante ou pega-gigante é uma ave, classificada na ordem Ciconiiformes (anteriormente Charadriiformes), extinta em 1852 devido à caça excessiva. O arau-gigante era um alcídeo não voador que habitava as ilhas do Atlântico Norte, nas costas do Canadá, Gronelândia, Islândia, Noruega, Irlanda e Grã-Bretanha. Há evidências que algumas populações tenham, pelo menos, visitado a costa da Florida, nos Estados Unidos da América. O nome genérico, Pinguinus, tem origem no galês pen gwyn, o seu nome comum nas Ilhas Britânicas, que significa cabeça branca. Quando os pinguins foram descobertos, no início das explorações do Hemisfério Sul, os navegadores notaram a sua semelhança de aspecto geral e modo de vida com o arau-gigante e deram-lhes o mesmo nome. Não há, no entanto, nenhuma ligação filogenética entre araus e pinguins, excepto que são ambas aves ciconiformes. O arau-gigante era o maior do grupo dos alcídeos, com cerca de 75 cm de comprimento e um peso de 5 kg, um peso relativamente elevado para uma ave do seu tamanho e possível apenas porque era não voador. A sua plumagem era brilhante, branca e negra, com as maiores penas de voo, medindo apenas cerca de 10 cm, insuficientes para voar. Os pés eram pretos, bem como os dedos que estavam unidos por uma membrana interdigital de cor castanha. O bico era também negro, com riscas transversais brancas. A cabeça era predominantemente preta, com manchas de plumas brancas entre o bico e olhos. O arau-gigante não voava mas era um excelente nadador subaquático, propulsionado pelas asas, convertidas em barbatanas. A sua fonte de alimentação era peixes de tamanho médio, até cerca de metade do seu comprimento total. Os seus principais predadores eram cetáceos e aves de rapina. Em terra o arau-gigante não conhecia predadores e como tal, movimentava-se lentamente e não tinha receios inatos. A época de reprodução tinha lugar no Verão e os juvenis chocavam por volta de Junho. Cada casal de araus-gigantes incubava apenas um ovo, amarelado e ponteado de negro, por ano. O desaparecimento do arau-gigante deve-se apenas à intervenção do homem. Há evidências arqueológicas da caça da espécie na costa do Labrador datadas do século V a.C. e registos históricos desde pelo menos o século VIII. O arau-gigante era procurado como fonte de carne, pelos seus ovos e plumas, mas este tipo de caça não afectou a sua população em termos globais. Com o advento da exploração marítima do Atlântico Norte, o homem passou a caçar os araus-gigantes em toda a extensão do seu habitat e nas suas colónias de nidificação. Em terra, era particularmente vulnerável, dada a sua incapacidade de voar e falta de medo de humanos. A sobre-exploração do arau-gigante colocou a espécie em perigo de extinção entre os séculos XVIII e XIX. Porém, a mentalidade da época tinha uma perspectiva diferente sobre como abordar uma espécie ameaçada. No auge do entusiasmo com o naturalismo, os ovos e exemplares de arau-gigante tornaram-se num item muito apreciado por coleccionadores, o que aumentou ainda mais a pressão sobre as suas populações. O último casal foi caçado em Julho de 1844, numa ilha ao largo da Islândia. Restam cerca de 80 ovos e outros tantos exemplares em museus e colecções particulares.
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Arara-Vermelha-de-Cuba

A Arara-Vermelha-de-Cuba (Ara tricolor) está extinta desde fins do século XIX. Vivia na Ilha de Cuba. Tinha cerca de 50 cm de comprimento, sendo um dos menores membros do género Aras. Tinha plumagem predominantemente vermelha, com tons amarelo e laranja na parte posterior da cabeça, e laranja na parte inferior do corpo. Tinha penas azuis nas asas e cauda. Machos e fêmeas tinham o mesmo aspecto. Em princípios do século XIX ainda era uma ave comum em Cuba. Mas com o aumento da ocupação humana houve um desflorestamento generalizado de seu habitat, levando a uma queda populacional. Também foi caçado para alimentação apesar da carne não ser de qualidade. Os ninhos também foram pilhados seja para o uso dos ovos na alimentação, seja para o aprisionamento de espécimes jovens para tê-los como animais de estimação. Em meados do século XIX só sobreviviam em áreas remotas. As causas de sua extinção são a degradação de seu habitat e a caça excessiva. Ao que parece o último espécime foi capturado em 1864, havendo relatos de que existiram alguns poucos espécimes até 1885.
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Avestruz-Árabe

A Avestruz-Árabe (Struthio camelus syriacus) vivia em planícies semi-desérticas e desertos do Médio Oriente, no Kuwait, Jordânia, Síria, Israel e sul da Península Arábica. Era semelhante ao Avestruz-Norte-Africano (Struthio camelus camelus), mas tinha dimensões diferentes. Seu tamanho era em torno de 390 a 465 mm. Punha de 12 a 15 ovos em ninhos pouco protegidos. Os ovos do Avestruz-Árabe tinham uma casca muito fina, o que facilitava a vida dos predadores na hora de quebrá-los. Há milhares de anos já haviam registos da espécie, como se comprova através de uma escultura retratando uma família de avestruzes, na Arábia Saudita, que data de cerca de 2000 A.C.. A espécie foi descrita já na Antiguidade, e em tratados de naturalistas árabes medievais. Era conhecida então como Ave Camelo. Era caçado apenas por nobres, por causa da sua carne, couro e penas, que serviam de objecto de troca no comércio com a China. No século XX tornou-se uma ave muito rara. Durante a Primeira Guerra Mundial, foram introduzidas armas e automóveis no seu habitat, levando a uma diminuição considerável da população, devido à caça excessiva. Na década de 1920 o Jardim Zoológico de Londres fez uma última tentativa de recuperar a espécie. Comprou um conjunto de ovos que foram posteriormente enviados a Londres, para uma tentativa de incubação artificial que não teve sucesso. As causas da extinção da espécie foram a degradação de seu habitat e a caça excessiva. O último Avestruz-Árabe pode ter sido morto em 1941, tornando-se depois a refeição do caçador. Mas em 1966 foi encontrada uma fêmea morta na Jordânia, ao que parece morta nas inundações do rio Jordão. Mas como o registo é baseado em informações sem provas materiais não é levado em consideração.
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Cotovia-da-Ilha-Stephen

A Cotovia-da-Ilha-Stephen (Xenicus lyalli) foi extinta em 1894. Vivia apenas na Ilha Stephen, de 2,5 km2, no Estreito de Cook, que separa as duas ilhas da Nova Zelândia. A Ilha Stephen é o habitat mais reduzido conhecido de uma espécie de ave. Mas a princípio habitava toda a Nova Zelândia. Era uma ave incapaz de voar, de pequeno porte, tendo cerca de 10 cm de comprimento. Sua plumagem era verde azeitonada com pontos amarelados pelo corpo, e riscas amareladas nas asas. A diferença entre fêmeas e machos era apenas na tonalidade da plumagem. Tinham um bico curto e altas patas. Quase nada se sabe sobre seus hábitos. Há cerca de 1000 anos, com a chegada dos Maori às ilhas da actual Nova Zelândia, houve uma modificação considerável no habitat das Cotovias, o que levou à extinção de várias espécies, inclusive delas . Nesta altura o que levou à extinção das Cotovias-da-Ilha-Stephen foi a introdução de um novo predador, o Kiore (uma espécie de rato), que dizimou sua população nas ilhas norte e sul, restando apenas a população da Ilha Stephen. Esta pequena população de Cotovias ficou desconhecida do mundo científico. Em 1893 foi instalado um farol na Ilha Stephen, passando a ilha pela primeira vez a ter ocupação humana. Com o faroleiro chegou um gato doméstico chamado Tibbles. Tibbles foi matando todas as cotovias que encontrava, levando algumas para o dono, que vendeu 9 exemplares mortos a um ornitólogo. Este ornitólogo, o Barão Walter Rothschild foi quem os identificou registando-os como uma espécie única. Mas nesta altura, Tibbles já tinha levado as Cotovias-da-Ilha-Stephen à extinção.
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Huia

A Huia (Heteralocha acutirostris) foi extinta no início do século XX. Era uma ave endémica ao sul da ilha Norte da Nova Zelândia. Mas há registos fósseis de que também viveram em zonas da ilha Sul. Seu habitat eram áreas florestais nas montanhas, transferindo-se para zonas de menor altitude no Inverno. Alimentavam-se de insectos, larvas e aranhas, que obtinham quebrando cascas de árvores ou buscando em esconderijos com seus longos bicos, assim como pequenas bagas. Voavam distâncias curtas, passando a maior parte do tempo deslocando-se pelo solo da floresta. Tinham plumagem preta esverdeada, com manchas laterais amarelo-alaranjadas junto ao bico, e bicos diferenciados entre fêmeas e machos, sendo os dos machos bem mais longo e encurvado. Havia também diferença no tamanho, sendo os machos de cerca de 45 cm e as fêmeas de 48 cm de comprimento. Eram monogâmicos, vivendo apenas com seus pares ou em pequenos grupos. Registos científicos e da tradição oral maori afirmam que com a morte de um dos membros do casal, o outro morria pouco tempo depois. Pouco se sabe sobre sua reprodução, supondo-se que era no Verão que reproduziam-se em ninhos feitos no solo, com capim seco e folhas, ou em ocos de árvores. Punham de 2 a 4 ovos. Era considerado um animal sagrado pelos Maoris, sendo sua pele e penas utilizados por pessoas de elevado status social justamente para demonstrar este status. Não tinham medo de humanos o que facilitava sua captura. Foi descrito pela ciência a primeira vez em 1837. A princípio machos e fêmeas foram descritos como espécies diferentes, devido à grande diferença nos bicos de uns e outros. Com o aumento da ocupação humana da ilha, desflorestação para criação de áreas agrícolas, a ave começou a tornar-se rara. Em 1893 foi proibida a caça às Huias. A sua extinção foi causada pela caça excessiva, na busca de sua plumagem pelos Maori ou por naturalistas que buscavam espécimes para colecções, pela degradação de seu habitat e introdução de predadores aos quais não estavam adaptadas. O último registo visual na Natureza foi em 1907, quando um grupo de três aves foi avistado.
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Moa

As Moas (Dinornis robustus e Dinornis novaezelandiae) foram extintas no século XVI. Eram endémicas da Nova Zelândia. Existiram dez espécies diferentes. Tinham asas vestigiais, sendo incapazes de voar, eram herbívoras alimentando-se desde vegetação rasteira até folhas de árvores. Análises a restos fósseis destes animais mostraram que se alimentavam de galhos e folhas retirados de árvores e arbustos, assim como eram capazes de engolir pedras que permaneceram nas suas moelas ajudando-os a triturar os alimentos. Supõe-se que eram dominantes no seu ecossistema, que compreendiam áreas de florestas e zonas arbustivas. As duas maiores espécies de Moas chegavam a ter 3,7 m de altura, com o pescoço na vertical, e pesavam em torno de 230 kg. Tinham um período de maturação lento, levando cerca de 10 anos para chegarem à idade adulta. Faziam seus ninhos em pequenas depressões escavadas em rochas moles. O único predador das Moas era a Águia-de-Haast (também extinta), até a chegada dos humanos. Os Maori chegaram às ilhas que compõem a actual Nova Zelândia por volta de 1300, começando a caçá-las para alimentação. Supõe-se através de análises de carbono 14 que esta espécie sobreviveu até princípios do século XVI, à caça e depredação de seu habitat. Só foram registados pela ciência no século XIX, quando foram encontrados os primeiros esqueletos na Ilha do Norte, em fins de 1830. As Moas foram reconstituídas através de esqueletos incompletos de diferentes animais, e por esta razão não se sabe qual seria seu verdadeiro aspecto. Supõe-se, mais recentemente que andavam com os pescoços numa posição horizontal, através de estudos feitos em sua coluna vertebral. Mas tradicionalmente são representadas com os pescoços na posição vertical. As causas de sua extinção estão relacionadas à chegada de humanos em seu habitat e a caça excessiva, doenças trazidas por aves migratórias, e por uma erupção vulcânica que teria alterado seu habitat. Apesar de a grande maioria dos cientistas estar de acordo que as Moas estão extintas, alguns ainda acreditam ser possível que alguns espécimes tenham sobrevivido e estejam vivos em zonas remotas da Ilha Sul da Nova Zelândia.
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Águia-de-Haast

A águia-de-haast (Harpagornis moorei), conhecida como Te Hokioi em maori, era uma ave de rapina diurna nativa da ilha do sul da Nova Zelândia que se extinguiu por volta do século XV. A espécie foi descrita pelo geólogo alemão Julius von Haast em 1872, através de vários esqueletos encontrados na propriedade do colono George Moore. A águia-de-haast foi uma das maiores aves de rapina existentes e ocupava o topo da cadeia alimentar do seu ecossistema. As fêmeas pesavam entre 10 a 14 kg e tinham uma envergadura de cerca de 3 metros; os machos eram consideravelmente menores com um peso de até 10 kg. A águia-de-haast alimentava-se das aves não voadoras da Nova Zelândia, incluindo moas, que tinham cerca de 15 vezes o seu tamanho, e patos-de-finsch, ambos igualmente extintos. Para matar as presas, estas águias tinham um bico encurvado e patas fortes que terminavam em garras longas, que não ajudavam a caminhar sobre o solo mas eram perfeitas para dominar e matar. Foram encontrados esqueletos de moas com danos consideráveis na zona da pélvis, o que sugere que as águias atacassem estas aves nessa zona. Pouco se sabe a respeito dos hábitos de vida da águia-de-haast, a não ser que caçava de dia e que provavelmente vivia em casal. A extinção desta espécie está relacionada com a chegada dos primeiros seres humanos à Nova Zelândia há cerca de 1000 anos. Não há evidências de que os maoris tivessem caçado as águias-de-haast até ao seu desaparecimento; pelo contrário, estas populações veneravam a ave e representaram-na em diversos exemplos de pinturas em cavernas. No entanto, os colonos caçaram excessivamente as moas e as outras presas da águia-de-haast até à extinção, contribuindo assim para a sua própria queda. Os parentes mais próximos da águia-de-haast são as águias do género Hieraaetus, cerca de 10 a 15 vezes menores. Estudos genéticos sugerem que a águia-de-haast tenha divergido deste género há cerca de 1 milhão de anos. A evolução da águia-de-haast para espectaculares dimensões deve ter sido favorecida por um habitat sem outros grandes predadores que servissem de concorrência, e rico em presas de grande porte.
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Pato-de-Finsch

O pato-de-finsch (Chenonetta finschi), era um parente do pato-australiano-da-madeira, que não podia voar e vivia distante da água. Era endémico das ilhas da Nova Zelândia. Não voava e tinha um modo de vida desassociado do ambiente aquático. Os seus ossos foram encontrados longe de lagos e rios e em pontos onde no passado não eram cursos de água. Pela quantidade de exemplares descobertos se supõe que eram numerosos nestas ilhas. Esta ave, que pertencia a um género de patos, era encontrada amplamente por toda a Nova Zelândia e foi extinta entre 1500 e 1700. No entanto, em 1870, houve relato dum ganso não voador que foi morto em Opotiki, distrito predominantemente rural da Nova Zelândia. O pato-de-finsch era o único representante dos patos que não voava, vivia em lugares secos e longe da beira de cursos de água. Esta espécie de pato tinha características diferentes da maioria dos outros, pois era conhecida por não ter afinidade com a água. O pato-de-finsch tinha asas pouco desenvolvidas e não podia voar, também tinha pernas longas, o que indica que podia correr com desenvoltura. Os patos-de-finsch foram extintos, pela caça humana e pela introdução de novas espécies predadoras que se alimentavam deles ou de seus ovos e filhotes, como exemplo: os ratos, doninhas, dingos, porcos, etc.
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Papagaio-de-Bico-Largo

O Papagaio-de-Bico-Largo (Lophopsittacus mauritianus) era nativo das ilhas Maurícia. Tinha uma cauda longa e asas atrofiadas que provavelmente lhe impediam de voar. Era azul acinzentado e tinha uma espécie de crista na cabeça. É bem provável que machos e fêmeas fossem distintos, visto que alguns ossos de outra ave muito semelhante, mas de tamanho menor foram encontradas. Sua característica principal era o bico, mais largo que em qualquer outro psitacídeo conhecido. Alimentava-se de frutos e sementes. Supõe-se inclusive que possa ter sido ele o responsável pela propagação das Árvores-dodô e não o Dodô. Este papagaio só foi conhecido através de relatos e desenhos dos primeiros exploradores que chegaram nas ilhas Maurícia, e através de ossos encontrados mais recentemente. A extinção deve-se à ocupação humana das ilhas onde habitava e introdução de novos predadores (cães, ratos e porcos). Assim como o Dodô fazia, provavelmente, este papagaio fazia os seus ninhos no solo, o que facilitava a captura dos ovos pelos predadores, além disso, o próprio papagaio não podia voar. O Papagaio-de-Bico-Largo foi extinto no século XVII.
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Pato-Poc

O Pato-Poc (Podilymbus gigas) era endémico do lago Atitlán, na Guatemala, a uma altitude de 1700 m. Tinha cerca de 50 cm, não voava, tendo asas relativamente pequenas em relação ao tamanho de seu corpo. A plumagem era de cor castanho escuro, com zonas esbranquiçadas nas laterais. Na parte inferior era cinzento escuro com manchas brancas. A cor das penas do pescoço variava ao longo do ano, sendo castanho escuro na Primavera e branco no Inverno. Além disso, no seu bico, tinha uma risca negra vertical. Punha de 4 a 5 ovos brancos. Tanto o pai quanto a mãe cuidavam dos filhotes. Alimentava-se principalmente de caranguejos. Teve seus hábitos estudados nos anos 60, quando já era uma ave rara.

A sua extinção deve-se à degradação de seu habitat, introdução de peixes que tornaram-se seus competidores no alimento, aumento do turismo, pesca e aumento do tráfico marítimo no lago Atitlán, e a diminuição do nível do lago após um terramoto. O Pato-Poc, ou Maca de Atitlán foi considerado extinto em 2004.
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Pombo-Azul

O Pombo-Azul (Alectroenas nitidissima) foi extinto em 1826. Vivia nas Ilhas Maurícia e Mascarenhas. Não existem dados muito confiáveis de como foram seus hábitos. Há relatos de que se alimentavam de mexilhões de rio, mas também de frutos, sendo provavelmente os últimos a base de sua dieta. Recentes pesquisas, indicam que habitava floresta densa, pois são raros os ossos encontrados na costa, que é juntamente com as cavernas a zona mais pesquisada das ilhas. Os primeiros ossos deste pombo só foram encontrados numa expedição científica em 2006. Só existem três espécimes conservados em museus, além de algumas pinturas, e dois esboços feitos de aves mortas, por um marinheiro holandês de cerca de 1603. Em 1651 foi feita uma breve referência ao pombo. Já em 1755 Cossigny fez uma descrição detalhada sobre a ave, acrescentando que já estava tornando-se rara desde 1730. Em 1801 foram encontrados alguns poucos numa área de floresta. A caça contribuiu para o declínio populacional, assim como o desfloração de seu habitat. Novos predadores e concorrentes na alimentação também ajudaram na sua extinção.
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Solitário-de-Rodrigues

O Solitário-de-Rodrigues (Pezophaps solitaria) foi extinto em 1760. Era endémico da ilha Rodrigues, nas Ilhas Maurícia, no Oceano Índico. O Solitário era incapaz de voar, pertencente à família dos pombos, e parente distante do dodó. Era uma ave territorial mas de hábitos solitários, o que valeu o nome de Solitário. Foi registado pela primeira vez por François Leguat que fez uma descrição detalhada da aparência e hábitos da ave, aquando da colonização da ilha pelos franceses por volta de 1691. Não há nenhum espécime conservado, e os ossos colectados não compõem um animal inteiro. Foi caçado para alimentação humana, sendo a carne muito apreciada, principalmente dos filhotes. Com a introdução de predadores para os quais não estavam adaptados, começaram a escassear, a ponto de em 1755 não se observar mais nenhum espécime vivo na Natureza.
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Pato-do-Labrador

O Pato-do-Labrador (Camptorhynchus labradorius) foi extinto em 1875, quando o último exemplar conhecido foi caçado em Long Island, Nova Iorque. Ainda assim existe uma notícia de um espécime ter sido caçado em 1878 em Elmira, também Nova Iorque, virando o jantar da família de um jovem que saiu à caça. Como não há restos físicos deste espécime, não há certeza se era um pato desta espécie. Vivia na costa leste da América do Norte. Tinha plumagem branca e preta, com uma coleira também preta ao redor do pescoço. Foi caçado devido à carne saborosa e aos ovos. As causas de sua extinção foram a caça pelos motivos já citados, a diminuição da oferta de um molusco do qual se alimentavam e a degradação de seu habitat. O exemplar caçado em 1875 está conservado no Museu Nacional de Washington (E.U.A.). Foi a primeira espécie de aves a extinguir-se neste continente desde a colonização europeia.
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Koreke ou Codorna-da-Nova-Zelândia

A Koreke ou Codorna-da-Nova-Zelândia (Coturnix novaezelandiae) extinguiu-se por volta de 1867, quando os últimos exemplares foram caçados. Foram necessários apenas 40 anos de contacto com os europeus e seu modo de vida para serem extintas. Esta codorniz era uma espécie endémica da Nova Zelândia. Eram pequenas aves com penas castanhas e tons de amarelo e vermelho, sendo as fêmeas um pouco menores que os machos. Não se sabe praticamente nada sobre os hábitos destes pássaros. A sua extinção deve-se à caça por causa das suas belas penas e a sua saborosa carne, e à introdução de predadores, para os quais não estavam adaptadas (ratos, porcos, etc.).
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mjtc

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Cormorão-de-Lunetas

Cormorão-de-Lunetas ou Cormorão-de-Óculos (Phalacrocorax perspicillatus) extinguiu-se em 1850. Vivia nas ilhas do estreito de Bering no Pacífico Norte. Tinha em torno de 1 m de comprimento. A sua plumagem era verde escura, com manchas brancas próximo às patas. No pescoço e cabeça dos machos tinham penas branco-amareladas mais finas que sobressaiam do restante da plumagem. Em volta dos olhos os machos não tinham plumagem alguma, dando a impressão de estarem "equipados" com lunetas. As asas eram pequenas em relação ao corpo, razão pela qual esta ave raramente voava. Ficavam a maior parte do tempo dentro da água, próximos ou nas ilhas onde descansavam e reproduziam-se. Com o avanço da caça à baleia nas regiões árcticas, acabaram por ser uma fonte de alimento dos pescadores, tornando-se uma iguaria. Com um habitat reduzido, uma incapacidade natural para voos longos, a falta de agilidade em terra, acabou por ser extinto. A espécie foi descrita pela primeira vez pelo naturalista alemão Georg Steller em 1741, na expedição que também resultou no primeiro registo visual dos dugongos-de-steller.
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mjtc

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Carcará-de-Guadalupe

Carcará-de-Guadalupe ou Caracara-de-Guadalupe (Polyborus lutosus) era uma ave de rapina, que foi extinta por volta de 1900. Vivia na ilha de Guadalupe, a 241 km da costa oeste do México. Tinha cerca de 60 cm de comprimento, uma plumagem castanho escuro na parte superior da cabeça e inferior das asas, e todo o resto do corpo era uma mistura de branco e castanho. As patas e face eram amareladas. Alimentavam-se de invertebrados, crustáceos, pequenos mamíferos e cadáveres. Construíam ninhos em lugares de difícil acesso. A sua descrição científica foi feita em 1876, aquando da chegada de colonos à ilha de Guadalupe. Foram perseguidas pelos colonos sendo mortas às centenas, pois atacavam os filhotes de ovelhas que foram introduzidos na ilha. Para piorar mais a situação destas aves, elas não temiam o homem, facilitando a caça das mesmas. Em 1885 já eram aves muito raras na pequena ilha de Guadalupe de cerca de 30 km de comprimento. Em fins do século XIX a ilha de Guadalupe foi abandonada pelos colonos, o que poderia significar uma recuperação da espécie. No entanto, o ornitólogo Rollo Beck, ao visitar a ilha em busca destas aves, deparou-se com um bando de 11 espécimes que julgou ser de uma outra espécie. Abateu 9 delas para estudo. Acabou por levá-las a extinção, pois eram todas Carcarás-de-Guadalupe.
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Pombo Passageiro

O pombo passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 biliões de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 km de largura e 500 km de comprimento, com cerca de 2 biliões de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias. Durante o Verão, o pombo passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No Inverno, migravam para o sul dos EUA. Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900. O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de Setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.
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O pombo passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 biliões de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 km de largura e 500 km de comprimento, com cerca de 2 biliões de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias. Durante o Verão, o pombo passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No Inverno, migravam para o sul dos EUA. Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900. O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de Setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.
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Não és uma maquina qualquer mjtc,és mesmo topo de gama hehe belos post brother in arms hehe
Obrigado compadre hhehe
Já agora aproveito para enriquecer o teu post ,e claro segue aquele abraço de sempre

Pombo Passageiro- Ectopistes migratorius

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A destruição do habitat natural tem sido galgada á força toda ,preocupam-se com grandes fazendas e moradias ,destruindo florestas etc ,uns capturaram ou caçaram e lá se foi a espécie ,a prededação também contribuiu ,é assim vida .ninguém cá fica .

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Este pombo passageiro selvagem digamos foi extinto em 1914 ,nos Estados Unidos .

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O pombo-passageiro (Ectopistes migratorius) foi provavelmente a ave mais abundante no planeta. Estima-se que tenham chegado a existir mais de 5 bilhões (5x109) de indivíduos nos Estados Unidos. Viviam em enormes bandos, sendo que o maior chegou a ter 1,6 quilômetros de largura e 500 quilómetros de comprimento, com cerca de 2 bilhões (2x109) de aves. Para que este gigantesco bando atravessasse uma região, eram necessários vários dias.

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Durante o verão, o pombo-passageiro vivia espalhado pela América do Norte, a leste das Montanhas Rochosas. No inverno, migravam para o sul dos EUA.

Caçados maciçamente para servirem para a alimentação humana e animal, já apresentavam um sensível decréscimo no seu número em meados do século XIX. Como punham apenas um ovo de cada vez, o período necessário para a recuperação da espécie seria longo, mas a matança continuou antes que isso pudesse ocorrer. Estima-se que quase todos os animais do último bando existente (cerca de 250 mil exemplares) foram mortos num único dia de caçada em 1896. O último exemplar selvagem foi morto em Ohio, em 1900.

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O último exemplar em cativeiro, uma fêmea chamada Martha, morreu no Jardim Zoológico de Cincinnati a 1 de setembro de 1914. O corpo da ave foi congelado e encaminhado ao Instituto Smithsoniano para ser taxidermizado e exibido ao público.


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Fotografia de Martha ainda viva em 1914, o último exemplar de pombo-passageiro.
Como puderam deixar isto acontecer ,enfim .

Kingdom: Animalia
Phylum: Chordata
Class: Aves
Order: Columbiformes
Family: Columbidae
Genus: †Ectopistes
Swainson, 1827
Species: †E. migratorius
Binomial name
†Ectopistes migratorius
(Linnaeus, 1766)

Passenger Pigeon - Wikipedia, the free encyclopedia

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Descrição :
O pombo do passageiro foi maior do que uma pomba e tinha um tamanho do corpo semelhante a um pombo da rocha de grandes dimensões. O peso médio desses pombos foi 340-400 gramas (12-14 oz) e, por conta de John James Audubon, comprimento foi de 42 cm (16,5 in) em homens e 38 cm (15 pol) no sexo feminino. [7] O Passageiro Pigeon tinha uma cabeça azulada cinzento e nádegas, costas ardósia cinza, e um peito de vinho tinto. O macho tinha listras pretas na escapulários e coberteiras das asas e patches de iridescência rosada nos lados do pescoço mudaram de cor para um bronze metálico brilhante, verde e roxa na parte de trás do pescoço em várias luzes. As fêmeas e imaturos foram semelhantes marcada, mas com duller cinza na parte de trás, um isqueiro rosa peito e pescoço muito menos iridescentes. [8] A cauda era muito longa em 20-23 cm (8-9 in) e cinza a negro com um borda branca [9].

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Ainda sobre os tordos… era uma vez, uma pomba chamada Martha que viveu cativa no Jardim Zoológico de Cincinnati até ao dia 1 de Setembro de 1914, data em que infelizmente morreu.

Com esta breve introdução, talvez não tenha conseguido chamar à atenção dos confrades, mas se identificar Martha como o último exemplar daquela que foi a ave mais abundante do planeta, até ao final do século 18, talvez consiga despertar alguma da vossa atenção.

Martha era uma fêmea de pombo viajante – Ectopistes migratorius – espécie muito semelhante ao pombo torcaz – ligeiramente maior e de cauda mais longa, e com o peito em tom alaranjado – cuja população se estima ter chegado, durante o século 17, aos 5 biliões de aves no território onde hoje se localizam os EUA. Eram aves muito sociais – formavam bandos com milhões de indivíduos – e faziam da floresta virgem que cobria as regiões a leste das Montanhas Rochosas o seu habitat. Em 1810, o ornitologista Alexander Wilson contou um bando constituído por cerca de 2000 milhões de aves. Eram verdadeiros exércitos alados, que chegavam a ocupar um espaço de 1,6Km de largura por 500Km de comprimento com uma densidade aproximada de 4 indivíduos por metro cúbico, e escureciam o céu durante a sua passagem durante horas e por vezes dias a fio, quando da migração para invernarem no sul dos EUA.

Tal como os torcazes, os viajantes tinham o hábito de recolherem ao entardecer em grandes dormidas mais ou menos fixas, facto que era aproveitado pelos índios para os caçarem, pois apreciavam muito a sua carne.

Com a chegada do homem branco começou a matança indiscriminada nas dormidas. Durante essas bárbaras caçadas, o ruído do voo das aves quando chegavam e o seu revoltear, juntamente com os tiros, o fogo – chegavam-se a pegar fogo às árvores para os pombos caírem chamuscados – e os gritos das pessoas formava um barulho ensurdecedor tal, que era impossível distinguir os diversos elementos que o produziam. Pela manhã jaziam milhares de pombos no chão, cada um apanhava os que queria, e os que sobravam serviam de alimento para os porcos entretanto soltos.

Simultaneamente, nas suas colónias de nidificação eram retiradas diariamente centenas de aves, e enviadas para os mercados para consumo humano sob a forma de tarte de pombo. Depois descobriu-se que podia ser utilizado como fertilizante de solos e ração para animais.

Em determinada altura os pombos não conseguiam estabelecer-se em nenhum local, pois todos os seus poisos eram alvos de tiros dia e noite.

As novas tecnologias também deram a sua contribuição. Com o aparecimento do telégrafo, conseguia-se saber a localização exacta dos bandos, e as armas também evoluíram na sua precisão e capacidade de tiro. O machado humano desflorestava o seu habitat, colaborando também no seu declínio populacional.

Até que se tornou evidente que a sua população estava a reduzir-se drasticamente, pelo que foram feitos apelos no sentido de serem decretadas medidas de protecção. Esta solicitação foi alvo de risota devido ao grande número de aves ainda existentes e a matança continuou.

Em 1878, a quase totalidade da sua população vivia e criava numa colónia no Michigan. Mas em 1890, apenas restavam poucos milhares de aves que vagueavam de um poiso para o outro, tal como fantasmas à procura do descanso eterno. Acredita-se que o último bando existente – com aproximadamente 250 mil aves – foi abatido num único dia numa caçada “desportiva” (!?). Em 1900, um miúdo de Ohio matou o último pombo selvagem. A partir desta data, apenas existiam exemplares em jardins zoológicos onde se reproduziam muito mal. Em 1908 existiam 7 pombos viajantes, e em 1910 apenas um – Martha.

Quem poderia sequer imaginar que em poucas décadas, a ave mais numerosa do planeta desapareceria para sempre!?

Na maioria das espécies animais há um nível abaixo do qual uma população não pode descer sem cair numa situação de pré-extinção, e isso aconteceu com o pombo viajante, aliado à baixa taxa de reprodução da espécie, que punha apenas um ovo em cada postura.

O que acontecerá daqui a 100 anos com os tordos?
Muitos pseudo-caçadores afirmam que não adianta implementar medidas de protecção aos tordos porque se não são abatidos por cá, os espanhóis, franceses, marroquinos, etc… encarregam-se disso. Outros dizem que estes são muitos, e ainda por cima criam 3 ou 4 vezes por ano e têm várias crias em cada ninhada, por isso são praticamente “inesgotáveis”.

Engano puro!

Se continuarem a utilizar “cantantes”!?

A atirar aos os tordos às terças e sábados nas ZCT’s, às quintas e domingos nas ZCA’s e ZCM’s e ainda nalgumas incursões no “terreno livre” depois de almoço até às 16h00 – ou até ao “lusco-fusco”, como ilegalmente fazem alguns “matadores”!?

Se não baixarem o limite de abate para 30 ou mesmo 20 tordos e cumpri-lo na íntegra!?

Quero ver daqui a uns bons anos, quando os nossos bisnetos pedirem ao avô para ver um tordo, e eles tenham que ir buscar um dvd ou fazer uma pesquisa de imagem na internet para satisfazer a sua curiosidade, e simultaneamente dizer que os tordos são muito raros, porque foram demasiado caçados no tempo do seu bisavô. Qual será a sua reacção!?

Alarmismo desnecessário! – dirão alguns.

Em 1850 também foram feitos apelos para a protecção do pombo viajante, e muita gente se riu e zombou!

Acho que vale a pena reflectir sobre isso!


Saudações cinegéticas


P.S. – Para um bom atirador abater 30 tordos numa manhã, são necessários em média 90 a 120 tiros.
Para mim já é uma jornada de caça satisfatória. Para quê mais?
Para acabarem esquecidos num congelador – com penas e tudo – a maioria das vezes e passado um ano serem postos no lixo pelas nossas esposas, porque dão muito trabalho a depenar e já devem estar estragados pelo excesso de tempo no gelo!?



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Painho-de -Guadalupe-Oceanodroma Macrodactyla
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Procellariiformes

Família: Hydrobatidae

Género: Oceanodroma

Espécie: O. macrodactyla


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Os paínhos são aves ciconiiformes da família Procellariidae, de pequenas dimensões e modo de vida pelágico. O grupo compreende 7 géneros e 21 espécies, uma das quais extinta. Tradicionalmente, os paínhos estavam classificados na família Hydrobatidae da ordem Procellariiformes, uma sistemática caída em desuso com a taxonomia de Sibley-Ahlquist. Os paínhos têm distribuição cosmopolita e podem ser encontrados em todos os oceanos terrestres, sendo mais comuns no hemisfério Norte.
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Os paínhos são as menores aves marinhas existentes hoje em dia, com comprimentos variáveis entre 13 e 26 cm de comprimento. São aves delicadas e muito ágeis, que superficialmente fazem lembrar andorinhas. A plumagem é variável dentro do grupo, mas sempre em tons de preto, branco e cinzento. A maioria dos paínhos tem asas curtas, cauda quadrada e patas relativamente longas. As espécies dos géneros Hydrobates e Oceanodroma, no entanto, distinguem-se pelas asas mais alongadas e cauda forcada ou em forma de cunha. Os paínhos alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos planctónicos que habitam a superfície dos oceanos.

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Os paínhos são aves essencialmente pelágicas, que vivem viajando pelos oceanos. As únicas visitas a terra firme decorrem na época de reprodução, quando estabelecem colónias numerosas em ilhas remotas. Os paínhos são extremamente fiéis aos seus locais de origem e nidificam apenas na ilha onde eles próprios nasceram. Na época de reprodução, os paínhos estabelecem casais monogâmicos que podem permanecer juntos por vários anos. Os vários casais reunem-se em colónias numerosas, que podem atingir vários milhões de indivíduos da mesma espécie. A colónia de paínhos-da-ilha-da-madeira (Oceanodroma castro) nas ilhas Galápagos, por exemplo, tem uma densidade média de 8 casais por metro quadrado. Os ninhos são construidos em pequenas tocas, escavadas no solo ou areia, ou recantos rochosos, sendo que os melhores locais de nidificação são alvo de disputa constante.
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Tal como os restantes procelariídeos, cada casal de paínhos coloca apenas um ovo por estação, que é raramente substituído em caso de perda. Ambos os membros do casal partilham a tarefa de incubação em turnos de 5 a 6 dias, ao longo de 40 a 50 dias no total. Quando o juvenil choca, recebe a atenção constante dos seus progenitores durante as duas primeiras semanas de vida, após o que é deixado sozinho durante o dia. Os paínhos alimentam as suas crias por regurgitação, em doses que representam 10 a 20% do seu próprio peso. A alimentação dos juvenis é feita à base de presas capturadas e de um óleo muito rico em nutrientes, segregado pelo estômago dos progenitores, que contém cerca de 9600 calorias por grama. O juvenil começa a voar com cerca de dois meses de vida.
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A inflexibilidade de escolha de locais de nidificação torna as várias espécies de paínhos muito vulneráveis a pressões ecológicas, particularmente a degradação de habitat e introdução de espécies invasoras. Este factor provocou a extinção do paínho de Guadalupe, quando a respectiva colónia se tornou inviável pela colonização da ilha de Guadalupe por gatos semi-selvagens.
O painho-de-guadalupe ou petrel-de-guadalupe (Oceanodroma macrodactyla) é uma ave procelariforme provavelmente extinta, endémica da ilha de Guadalupe (ao largo da Baixa Califórnia). A espécie foi descrita pela primeira vez em 1885 e terá-se extinguido por volta de 1911.

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O painho-de-guadalupe era uma ave de médio porte, de plumagem cinzenta escura, patas e bico negro. Era uma ave marinha migratória que surgia todos os anos na ilha de Guadalupe para nidificar entre Março e Maio. Os ninhos eram construídos nos penhascos da ilha, acima dos 760 metros de altitude. Os seus hábitos de vida são desconhecidos e não se sabe, por exemplo, onde vivia fora da época de reprodução.

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O seu desaparecimento foi provocado por interferência humana, embora indirectamente, uma vez que esta ave nunca foi alvo de caça nem perseguição, através da introdução de gatos e ratos alóctones na ilha. Estes animais espalharam-se pela reduzida extensão de Guadalupe e, na época de reprodução dos petréis, alimentavam-se dos seus ovos e juvenis. As colónias da ilha depressa se tornaram inviáveis e, como o painho-de-guadalupe não nidificava noutro local, extinguiu-se.

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Em Junho do ano de 2000 foram reencontradas espécimes da ave

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Muito bem MJTC ,belos post ,éra bom que não realçassemos estas aves desta forma ,éra sinal de que ainda existiam

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Drepanídeo -do - Pacifico-----Drepanis pacifica

Mamo do Pacífico

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Havai 1898
Drepanis pacifica foi uma espécie de fringilídeos da família Fringillidae.
Foi endémica do Hawai. Foi extinta por perda de habitat.
O mamo de Havaí é classificado como extinto (EX), não há nenhuma dúvida que o último indivíduo morreu.
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Esta ave foi extinta provavelmente em 1898.


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Era endêmica do Havai.
Vivia em zonas montanhosas, alimentando-se de insetos e néctar. Sua plumagem era predominantemente negra, com manchas amarelas na parte inferior do corpo e nas costas.


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Foi caçado em grandes números pelos nativos polinésios. Sua plumagem era usada em adornos de pessoas de alto nível social. Quando percebeu-se que os Mamos estavam desaparecendo, foi proibida a morte para retirada das penas, elas deveriam ser retiradas com o animal ainda vivo e depois este deveria ser solto. Mas a medida não evitou sua extinção.
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As causas da extinção foram a perda de habitat, a introdução de ratos em seu habitat e a malária havaiana, associados à caça em grande escala que já havia diminuido consideravelmente sua população.



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Á cenas que me custa fazer e esta é seguramente uma delas
É a vida e temos que aceitá-la como ela é
 

billshcot

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Aves já extintas

ARCHAEOPTERYX

Archaeopteryx (significa "asa antiga") é um pássaro pré-histórico muito velho que data do período jurássico, aproximadamente 150 milhões de anos atrás. Teve dentes, penas, três garras em cada asa, um esterno plano (esterno), e um rabo longo, ósseo.

DIATRYMA

Diatryma tinha tamanho humano, fortemente constituído, ave voadora que data de há 38 milhões a 2 milhões de anos atrás). Estas aves tinham pernas altas e espessas, com aproximadamente 2,1m, asas minúsculas, bicos enormes e poderosos numa grande cabeça. Provavelmente eram carnívoros (embora haja alguma controvérsia sobre isto) e talvez os maiores predadores. O Cladosictis, mamífero pequeno, rápido e carnívoro, pode ter contribuído para extinção desta ave, comendo os seus ovos e crias.

DINORNIS

A maior ave que sempre viveu. Está extinta, mas viveu em Nova Zelândia até perto do ano 1800.

EOALULAVIS

Eoalulavis foi a ave que teve controle de vôo extra, até mesmo a baixas velocidades (este controle de vôo extra, era obtido de um conjunto de penas no dedo polegar chamado o alula - que também servia para partidas e aterragens). Foram achados fósseis em Espanha.

HESPORNIS

Hespornis (significa "ave ocidental") foi uma ave que viveu durante o recente período de Cretaceous. Esta ave mergulhadora tinha aproximadamente 1m de comprimento e tinha pés palmados, um bico longo, dentado e pernas fortes. Embora não pudesse voar, provavelmente comia peixe. Foram achados fósseis na América Norte.

IBEROMESORNIS

Iberomesornis (significa "ave Iberian=Espanhola intermediária") era uma ave pequena, dentada que viveu durante o período inicial de Cretaceous. Tinha capacidade de voo. Teve dentes minúsculos e pontiagudos no bico e tinha tamanho de um pardal. Iberomesornis foi nomeado por paleontólogos Sanz e Bonaparte em 1992. Foram achados fósseis em Espanha.

ICHTHYORNIS

Ichthyornis (significa "ave peixe") tinha 20cm de comprimento, era dentada, extinta que data do recente período de Cretaceous. Tinha uma cabeça e bico grandes. Viveu em bandos perto da costa, e caçou peixe nos mares. Ichthyornis foi achado originalmente em 1872 no Kansas, E.U.A. Foram achados fósseis no Kansas e Texas, E.U.A. e em Alberta, Canadá. (Subdivisão de classe Odontornithes, Ordem Ichthyornithiformes)

MONONYKUS

Mononykus (significa "única garra") era um pequeno, comedor de insectos, do recente período de Cretaceous, aproximadamente há 72 milhões de anos atrás. Mononykus era ou um pássaro tipo dinossauro (um theropod avançado) ou um pássaro primitivo; tinha qualidades de ambos os grupos de animais, braços pequenos com um dedo longo e espesso em cada mão (de onde deriva o seu nome), pernas longas e um rabo longo. Mononykus tinha aproximadamente 70 cm de comprimento. Foi encontrado um fóssil na SW Mongólia em 1923 (e originalmente chamado de Mononychus).

PATAGONYKUS

Patagonykus era um comedor de carne, constituído com um único, dedo-garra em cada mão. Tinha aproximadamente 2 m. Teve pernas longas, um rabo longo e braços pequenos. Patagonykus viveu durante o recente período de Cretaceous, aproximadamente 90 milhões de anos atrás. Patagonykus ou era um pássaro-como dinossauro (um theropod avançado) ou um pássaro primitivo; tinha qualidades de ambos os grupos de animais. Era semelhante a Mononykus. Foram achados fósseis em Patagonia, uma região de Argentina meridional.

PHORORHACOS

Phororhacos é um género de ave extinta há muito tempo que tinha aproximadamente 1,5m. Teve pernas longas, robustas, asas pequenas, um crânio grande, um corpo grande e pesado e um bico grande. Este carnívoro pode ter comido mamíferos pequenos e pode tê-los matado provavelmente com seu bico e pernas. Era parecido com a avestruz mas com uma cabeça maior. Viveu durante a época de Oligocene, aproximadamente 30 milhões de anos atrás. Foram achados fósseis em Patagonia, América do Sul. (Sub-classe Neornithes, Ordem Gruiformes).

PROTOAVIS

Protoavis (significa "primeira ave"), extinto desde o recente período de Triassic (80 milhões de anos antes de Archaeopteryx). Também teve um rabo, como os dinossauros, pernas traseiras, e ossos ocos. Há algumas dúvidas se este animal era um pássaro ou um dinossauro. Foram achados fósseis em Texas, E.U.A.

TERATORNIS

Teratornis (significa "pássaro monstruoso") era parecido com um Condor. Este gigante, predador extinto tinha uma largura de cerca de 7,6 m de asas abertas. Este carnívoro (comedor de carne) data da época de Pleistocene, aproximadamente 1,8 milhões de anos atrás. Classificação: Classe Aves, Ordem: Ciconiformes, Família: Teratornithidae (teratornis), Gênero: Teratornis.
 
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