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O Kremlin reagiu, esta segunda-feira, ao facto de Ryan Wesley Routh, suspeito de ter tentado matar Donald Trump nas imediações do seu clube de golfe, na Florida, ter ligações à Ucrânia e ser contra a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022, afirmando que "brincar com o fogo tem as suas consequências".
"Não somos nós que devemos pensar, não os serviços secretos dos Estados Unidos que devem pensar", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, quando questionado sobre o que Moscovo pensava sobre o ataque perpetuado por um homem pró-Ucrânia.
Mas acrescentou: "Em todo o caso, brincar com o fogo tem as suas consequências".
"A luta política está a intensificar-se, estão a ser utilizados vários métodos. Estamos a monitorizar isso de perto, mas nunca interferimos de forma alguma", disse ainda, citado pela agência de notícias Reuters.
Sublinhe-se que, de acordo com a imprensa norte-americana, Routh tem manifestado apoio incondicional à Ucrânia e chegou mesmo viajar para o país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.
"Estou a ir do Havai para a Ucrânia para lutar pelos vossos filhos e famílias e pela democracia. Eu irei e morrerei por vocês", escreveu no X.
No entanto, de acordo com uma entrevista que concedeu à Newsweek Romania, em 2022, acabou por não conseguir alistar-se no Exército ucraniano. "O meu objetivo inicial era vir combater, mas tenho 56 anos, por isso, inicialmente, disseram-me que não tinha experiência militar e que não era o candidato ideal. Disseram-me: 'Neste momento, não'. O plano B era vir para Kyiv e promover a vinda de mais pessoas para cá", disse.
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