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Associação vai produzir 100 litros de biodiesel por dia
A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ADFP) vai produzir biodiesel a partir de óleos usados nas suas cozinhas e em restaurantes que aderiram ao projecto, foi hoje anunciado.
O presidente da direcção da ADFP, Jaime Ramos, disse à agência Lusa que a instituição - que serve cerca de 1300 refeições diárias - comprou para o efeito uma máquina com capacidade para fabricar 100 litros de biodiesel por dia.
Segundo Jaime Ramos, já foi iniciado o processo de licenciamento desta nova actividade, junto da Câmara Municipal, prevendo-se que o combustível produzido possa abastecer o parque de viaturas e os edifícios da associação equipados com aquecimento a gasóleo.
«Há uma semana, começámos a guardar os óleos alimentares utilizados na confecção das nossas refeições», adiantou.
Além dos restaurantes e particulares, a ADFP planeia negociar com bombeiros da região uma «permuta de serviços», que lhes permita abastecer as suas viaturas com biodiesel obtido com a transformação de óleos recolhidos pelos próprios nas áreas de influência das corporações.
«Com este projecto, a ADFP vai criar postos de trabalho para pessoas vítimas de exclusão, consumirá energia mais barata e contribuirá para a preservação do ambiente, assumindo uma função pedagógica junto das crianças e jovens. E, à sua escala, contribuirá para reduzir a importação de energia», refere uma nota divulgada pela associação de Miranda do Corvo.
Além de uma «significativa economia de custos no abastecimento das suas viaturas», a ADFP, logo que tenha a unidade de reciclagem licenciada, recorrerá ainda ao combustível alternativo para aquecimento de água na sua unidade residencial para pessoas com deficiência e no Centro Social de Lamas.
A poupança, segundo Jaime Ramos, «será de alguns milhares de euros anuais», face ao tendencial agravamento dos preços do gasóleo.
Com a nova máquina, a funcionar num pavilhão da ADFP na zona industrial da vila, «foram retirados 60 litros de biodiesel e seis litros de glicerina» de um lote utilizado em trabalhos de formação.
A glicerina pode vir a ser empregue no fabrico de sabões e sabonetes.
Esta iniciativa da ADFP, que há 14 anos produz energia através de painéis solares instalados em algumas das suas unidades, «será mais um contributo para criar postos de trabalho e ocupação para pessoas com deficiência».
A instituição espera que o projecto venha a envolver famílias, escolas, empresas hoteleiras, outras instituições particulares de solidariedade social e autarquias, que disponibilizarão os óleos dos fritos para reciclagem.
Para começar, a recolha de óleos usados deverá realizar-se nos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Penela, alargando-se depois a Coimbra, Poiares e Condeixa-a-Nova.
Diário Digital / Lusa
A Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo (ADFP) vai produzir biodiesel a partir de óleos usados nas suas cozinhas e em restaurantes que aderiram ao projecto, foi hoje anunciado.
O presidente da direcção da ADFP, Jaime Ramos, disse à agência Lusa que a instituição - que serve cerca de 1300 refeições diárias - comprou para o efeito uma máquina com capacidade para fabricar 100 litros de biodiesel por dia.
Segundo Jaime Ramos, já foi iniciado o processo de licenciamento desta nova actividade, junto da Câmara Municipal, prevendo-se que o combustível produzido possa abastecer o parque de viaturas e os edifícios da associação equipados com aquecimento a gasóleo.
«Há uma semana, começámos a guardar os óleos alimentares utilizados na confecção das nossas refeições», adiantou.
Além dos restaurantes e particulares, a ADFP planeia negociar com bombeiros da região uma «permuta de serviços», que lhes permita abastecer as suas viaturas com biodiesel obtido com a transformação de óleos recolhidos pelos próprios nas áreas de influência das corporações.
«Com este projecto, a ADFP vai criar postos de trabalho para pessoas vítimas de exclusão, consumirá energia mais barata e contribuirá para a preservação do ambiente, assumindo uma função pedagógica junto das crianças e jovens. E, à sua escala, contribuirá para reduzir a importação de energia», refere uma nota divulgada pela associação de Miranda do Corvo.
Além de uma «significativa economia de custos no abastecimento das suas viaturas», a ADFP, logo que tenha a unidade de reciclagem licenciada, recorrerá ainda ao combustível alternativo para aquecimento de água na sua unidade residencial para pessoas com deficiência e no Centro Social de Lamas.
A poupança, segundo Jaime Ramos, «será de alguns milhares de euros anuais», face ao tendencial agravamento dos preços do gasóleo.
Com a nova máquina, a funcionar num pavilhão da ADFP na zona industrial da vila, «foram retirados 60 litros de biodiesel e seis litros de glicerina» de um lote utilizado em trabalhos de formação.
A glicerina pode vir a ser empregue no fabrico de sabões e sabonetes.
Esta iniciativa da ADFP, que há 14 anos produz energia através de painéis solares instalados em algumas das suas unidades, «será mais um contributo para criar postos de trabalho e ocupação para pessoas com deficiência».
A instituição espera que o projecto venha a envolver famílias, escolas, empresas hoteleiras, outras instituições particulares de solidariedade social e autarquias, que disponibilizarão os óleos dos fritos para reciclagem.
Para começar, a recolha de óleos usados deverá realizar-se nos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Penela, alargando-se depois a Coimbra, Poiares e Condeixa-a-Nova.
Diário Digital / Lusa