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Informação Aspergilose invasiva: O problema que afeta jovem que fez apelo emotivo

Lordelo

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“Esse fungo está me a matar aos poucos. Aqui já não fazem mais nada por mim, desistiram de mim, retiraram me a medicação, deixaram de me fazer exames, para eles estou morta”. O apelo de Ângela Pereira nas redes sociais tornou-se viral e levou o IPO do Porto a imitir um comunicado.


Segundo o hospital, a doente “desenvolveu um quadro de aspergilose invasiva que foi resistente a todos os antifúngicos disponíveis, incluindo combinações de medicamentos”. De acordo com o website da European Lung Foundation, a “aspergilose é um conjunto de infeções causado por um tipo de fungo chamado Aspergillus, que se encontra tanto em ambientes interiores como exteriores.”


O que é aspergilose invasiva​


Explicam ainda que “a maioria das pessoas respira o fungo Aspergillus sem problemas, mas  noutras, sobretudo as que apresentam problemas pulmonares ou um sistema imunitário debilitado, pode causar problemas de saúde”. É algo que pode ter acontecido a Ângela Pereira.


No TikTok revelou que foi diagnosticada com um tipo de cancro do sangue, um linfoma não Hodgkin. Depois de um transplante de medula, o quadro de saúde mais debilidade evoluiu para esta condição de saúde, a aspergilose invasiva.







"Nenhuma das abordagens médicas ou cirúrgicas apresentou eficácia clínica, encontrando-se a situação atualmente com um prognóstico muito reservado”, acrescenta o IPO do Porto em comunicado.


A European Lung Foundation revela que a aspergilose invasiva aguda “é uma infeção grave e potencialmente fatal que se propaga rapidamente”. Acaba por ser mais grave em pessoas que são submetidas a quimioterapia. “Começa nos pulmões, mas pode propagar-se a outros órgãos e causar complicações graves, como lesões pulmonares e  infeções em todo o organismo.”


Sintomas e prevenção​


Febre, dificuldades de respiração graves, dor aguda ao inspirar e sintomas de infeção generalizada são alguns dos sinais a que deve estar atento. Também pessoas com doenças pulmonares de longa duração e hospitalizados têm maior risco.


“A prevenção total da aspergilose pode nem sempre ser possível, uma vez que o fungo Aspergillus é comum no ambiente. No entanto, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis”, continua a European Lung Foundation.


“As pessoas submetidas a quimioterapia ou a transplantes podem necessitar de medicamentos antifúngicos durante os períodos de alto risco”, continua a fundação. Recomendam evitar a exposição a bolores, deixar de fumar e até controlar possíveis doenças pulmonares.


O cancro da jovem Ângela Pereira​


Numa publicação no TikTok revelou que foi diagnosticada com Linfoma não Hodgkin. Segundo a rede de saúde CUF, trata-se de um cancro hematológico. “Linfoma é um termo genérico para classificar os cancros que se desenvolvem no sistema linfático. Esta doença assemelha-se a um cancro na medida em que o mecanismo da sua formação é equivalente”, continuam.


“Uma vez que os linfócitos circulam por todo o organismo, as células anómalas podem ter origem em qualquer zona do sistema linfático e podem afetar várias partes do organismo, incluindo estruturas não linfáticas como a pele, o pulmão ou o cérebro.”


Aumento de dimensões dos gânglios no pescoço, axilas ou virilhas, febre sem razão aparente, suores noturno, cansaço, Perda de peso sem explicação, lesões da pele com ou sem comichão, Dor abdominal, torácica, óssea ou de cabeça, abdómen inchado ou sensação de enfartamento, e tosse com dificuldade em respirar são alguns dos sintomas de linfoma não Hodgkin.

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