As margens da cidade captadas pela lente de Augusto Brázio

[kokas]

Uma imagem do fotógrafo Augusto Brázio junto a uma das suas fotografias que vai estar na exposição Flâneur que pode ser vista a partir de hoje




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As fotografias de Augusto Brázio tomam conta do Largo do Intendente, a partir de hoje, resultado do seu vaguear pela cidade. É o projeto Flâneur a chegar a Lisboa.​

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"Onde é o centro da cidade?", pergunta Augusto Brázio, o fotógrafo escolhido para a primeira exposição do projeto Flâneur - Novas Narrativas Urbanas, que a partir de hoje toma conta do Largo do Intendente em Lisboa. Os cubos iluminados mostram duas dezenas de fotografias (uma em cada face), "inéditas", e resultam do vaguear do autor pela cidade. "Gosto de me poder perder por aí pelas margens da cidade".As margens não são literais. "Periferia não é uma questão geográfica, é quase mental", afirma o artista. "Estamos a redefinir a cidade". Parte do trabalho foi feito no próprio Intendente, esse bairro onde convivem a mercearia paquistanesa, a loja chinesa, os quiosques que vendem revistas e santinhos, o café da moda, a obra de Joana Vasconcelos, novos e velhos, portugueses e estrangeiros. Além de Augusto Brázio, a associação cultural Procurar.Arte convidou a irlandesa Martina Cleary para uma residência artística em Lisboa."Estou curioso para ver o trabalho dela", dizia o fotógrafo português. Vão estar lado a lado na estreia lisboeta. O projeto, mais vasto, já passou por Londres e Hamburgo.



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