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Gravidez » As incómodas manchas e estrias
A gravidez é, geralmente, assinalada por um momento de felicidade na mulher. No entanto, é preferível alertar para algumas mudanças que podem ocorrer no corpo, com o intuito de evitar surpresas menos agradáveis.Se, por um lado, o cabelo e a pele ficam mais bonitos, por influência das hormonas sexuais que estão mais elevadas nesta fase, por outro, e pela mesma influência (alteração hormonal), é comum o aparecimento de manchas e estrias.
As manchas ocorrem por uma hiperpigmentação da pele e, ao contrário das que se verificam após a exposição solar, têm origem devido à estimulação hormonal por estrogénios e progesterona, sendo também provocadas pela estimulação da hormona melanotrófica.
Geralmente surgem nos mamilos, na região vulvar, em toda a região genital e, por vezes, também nas axilas e na face anterior das coxas.
O cloasma gravídico (vulgarmente conhecido por pano) é a designação para as manchas que se formam na pele do rosto, sendo estas as mais comuns, afectando mais de metade das grávidas. Mais frequentes nas mulheres morenas, aparecem, normalmente, na face, maçãs do rosto e nariz, e costumam desaparecer alguns meses após o parto.
Estas manchas são acastanhadas e podem ter diferentes dimensões, implicando, deste modo, diferentes formas de tratamento. Aconselha-se, portanto, a consulta com um especialista, que poderá indicar a utilização de produtos, como cremes despigmentantes de noite e fortes protectores solares de dia, que ajudam a diminuir a intensidade das manchas.
Pele às riscas
Para além das manchas, as estrias são outro dos problemas com que as mulheres grávidas se deparam. 60% das estrias que aparecem durante a gravidez surgem, habitualmente, nos seios e nas regiões abdominal e umbilical.
Caracterizam-se por sulcos, uma espécie de riscas que marcam o corpo nas zonas que sofreram maiores alterações de volume. As suas extensões variam de um a vários centímetros e quando se manifestam são avermelhadas ou róseas, tornando-se depois, com a evolução, esbranquiçadas.
As estrias são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele (colagénio e elastina) que, quando sujeitas a uma pressão excessiva, rompem. A variação de volume do corpo ou a distensão não são as únicas causas. Nesta fase, o aumento da actividade adrenocortical e o aumento da produção de hormonas pelo córtex supra-renal são também responsáveis pelo seu aparecimento.
Neste sentido, as grávidas devem manter a hidratação da pele, recomendando-se, por vezes, a aplicação de cremes e loções hidratantes. Beber muita água, evitar engordar demais e rapidamente e praticar exercícios físicos regulares são outras indicações úteis para qualquer altura da vida.
Cuidados redobrados
durante a gravidez
A preocupação da mulher grávida não se limita aos problemas da pele.
Há outros cuidados a ter e que estão mais relacionados com o seu organismo. As mudanças fisiológicas provocam alterações nutricionais que podem ter graves consequências, quer para a mãe, quer para o feto em desenvolvimento.
Não se pode esquecer que a mulher fornece do seu próprio corpo os nutrientes para o feto e, como tal, surge, por vezes, a necessidade de algum tipo de suplementação nutricional. Vitaminas e minerais, como a vitamina A, C e D, o complexo B, o ferro e o cálcio, são algumas das recomendações.
Relativamente ao ferro, por exemplo, sabe-se que a gravidez impõe solicitações acentuadas no sistema hematológico, no qual o ferro tem maior expressão. Se não existir uma adequada compensação, o risco de anemia é mais elevado, provocando, com maior frequência, partos prematuros ou o nascimento do bebé com baixo peso.
Por outro lado, o cálcio também é um elemento essencial, durante a gravidez, para o desenvolvimento do esqueleto fetal. Se a ingestão de cálcio for inadequada, pode ter como consequência a desmineralização do esqueleto materno.
A gravidez é, geralmente, assinalada por um momento de felicidade na mulher. No entanto, é preferível alertar para algumas mudanças que podem ocorrer no corpo, com o intuito de evitar surpresas menos agradáveis.Se, por um lado, o cabelo e a pele ficam mais bonitos, por influência das hormonas sexuais que estão mais elevadas nesta fase, por outro, e pela mesma influência (alteração hormonal), é comum o aparecimento de manchas e estrias.
As manchas ocorrem por uma hiperpigmentação da pele e, ao contrário das que se verificam após a exposição solar, têm origem devido à estimulação hormonal por estrogénios e progesterona, sendo também provocadas pela estimulação da hormona melanotrófica.
Geralmente surgem nos mamilos, na região vulvar, em toda a região genital e, por vezes, também nas axilas e na face anterior das coxas.
O cloasma gravídico (vulgarmente conhecido por pano) é a designação para as manchas que se formam na pele do rosto, sendo estas as mais comuns, afectando mais de metade das grávidas. Mais frequentes nas mulheres morenas, aparecem, normalmente, na face, maçãs do rosto e nariz, e costumam desaparecer alguns meses após o parto.
Estas manchas são acastanhadas e podem ter diferentes dimensões, implicando, deste modo, diferentes formas de tratamento. Aconselha-se, portanto, a consulta com um especialista, que poderá indicar a utilização de produtos, como cremes despigmentantes de noite e fortes protectores solares de dia, que ajudam a diminuir a intensidade das manchas.
Pele às riscas
Para além das manchas, as estrias são outro dos problemas com que as mulheres grávidas se deparam. 60% das estrias que aparecem durante a gravidez surgem, habitualmente, nos seios e nas regiões abdominal e umbilical.
Caracterizam-se por sulcos, uma espécie de riscas que marcam o corpo nas zonas que sofreram maiores alterações de volume. As suas extensões variam de um a vários centímetros e quando se manifestam são avermelhadas ou róseas, tornando-se depois, com a evolução, esbranquiçadas.
As estrias são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele (colagénio e elastina) que, quando sujeitas a uma pressão excessiva, rompem. A variação de volume do corpo ou a distensão não são as únicas causas. Nesta fase, o aumento da actividade adrenocortical e o aumento da produção de hormonas pelo córtex supra-renal são também responsáveis pelo seu aparecimento.
Neste sentido, as grávidas devem manter a hidratação da pele, recomendando-se, por vezes, a aplicação de cremes e loções hidratantes. Beber muita água, evitar engordar demais e rapidamente e praticar exercícios físicos regulares são outras indicações úteis para qualquer altura da vida.
Cuidados redobrados
durante a gravidez
A preocupação da mulher grávida não se limita aos problemas da pele.
Há outros cuidados a ter e que estão mais relacionados com o seu organismo. As mudanças fisiológicas provocam alterações nutricionais que podem ter graves consequências, quer para a mãe, quer para o feto em desenvolvimento.
Não se pode esquecer que a mulher fornece do seu próprio corpo os nutrientes para o feto e, como tal, surge, por vezes, a necessidade de algum tipo de suplementação nutricional. Vitaminas e minerais, como a vitamina A, C e D, o complexo B, o ferro e o cálcio, são algumas das recomendações.
Relativamente ao ferro, por exemplo, sabe-se que a gravidez impõe solicitações acentuadas no sistema hematológico, no qual o ferro tem maior expressão. Se não existir uma adequada compensação, o risco de anemia é mais elevado, provocando, com maior frequência, partos prematuros ou o nascimento do bebé com baixo peso.
Por outro lado, o cálcio também é um elemento essencial, durante a gravidez, para o desenvolvimento do esqueleto fetal. Se a ingestão de cálcio for inadequada, pode ter como consequência a desmineralização do esqueleto materno.