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Arte:Um terço dos 100 mais vendidos são chineses

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Arte:Um terço dos 100 mais vendidos são chineses

Um terço dos 100 artistas plásticos que mais vendem no mundo são chineses, segundo a lista elaborada anualmente pela «Art price» e que em 2003 incluía apenas um chinês.

Quadros de Zhang Xiaogang, Yue Minjun, Wang Guangyi, Zeng Fanzhi e outros autores até há pouco tempo desconhecidos são hoje vendidos por milhões de dólares, ilustrando a rápida projecção internacional da arte chinesa contemporânea. A esmagadora maioria daqueles artistas tem menos de 60 anos, a idade da República Popular da China, e começou a expor na década de 1980, quando o país iniciou a politica de «Reforma Económica e Abertura ao Exterior».

No balanço de 2008 sobre o mercado global de arte publicado pela revista Caijing, a China já vende mais do que a França e está agora no terceiro lugar, atrás dos Estados Unidos e do Reino Unido. Segundo a mesma fonte, no primeiro leilão de arte moderna chinesa promovido pela Sotheby´s em Hong Kong, em 2004, as vendas somaram três milhões de dólares e três anos depois um leilão idêntico facturou 69 milhões de dólares. Os preços dos mais prestigiados artistas chineses contemporâneos subiram, entretanto, 13 vezes.

Uma tela de Zeng Fanzhi, «Mask Séries 1996 nº3», foi vendida em Maio passado por 9,7 milhões de dólares, a maior verba paga até hoje por uma obra de um artista asiático contemporâneo.

Em 2003, a Art Price incluiu apenas um autor chinês, Cao Guoqiang, entre os 100 artistas que mais vendem no mundo, refere a Caijing. Cinco anos mais tarde, a lista tem 35 artistas chineses e Zhang Xiaogang, nascido em 1958, ocupa o terceiro lugar, logo a seguir a Jean Michel Basquiat e Damien Hirst.

No final do ano passado, num leilão da Sotheby´s em Hong Kong, 19 de 47 quadros de conhecidos artistas chineses acabaram por não ser vendidos, evidenciando os efeitos da crise financeira global. Um coleccionador ocidental estabelecido em Pequim, Jerome Sans, director do Ullens Center, continua, contudo, optimista. «Estamos aqui a assistir à explosão de uma nova era e, por isso, o que vemos é apenas um começo», afirmou.

Na opinião de um crítico britânico, «dentro de uma década, a expressão arte asiática será tão largamente utilizada como arte ocidental e será responsável pela maioria das vendas globais».




Diário Digital / Lusa
 
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