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Arquitecto Siza Vieira expõe em São Paulo

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Arquitecto Siza Vieira expõe em São Paulo

Uma exposição apresentará, em São Paulo, 12 projectos do arquitecto português Álvaro Siza Vieira, realizados nos últimos anos de trabalho. A mostra «Álvaro Siza Modern Redux», organizada pela Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura de Portugal, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, decorrerá entre de amanhã e o dia 23 de Novembro, com apresentação de maquetes, fotos, desenhos e projetos. Dentre os projectos seleccionados estão casas, museus, espaços culturais e de desportos, em Portugal, Brasil, Espanha, Bélgica e Coreia do Sul. 'Contaminada, mas não híbrida, permeável, mas não eclética, a obra de Siza que aqui se expõe, embora com raiz nos debates decisivos do século XX emerge como possibilidade encantatória para o século XXI', disse Jorge Figueira, responsável pela mostra.

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Fonte: o primeiro de janeiro
 

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Siza Vieira vive «momento de especial relevo» internacional

Siza Vieira vive «momento de especial relevo» internacional

A obra de Álvaro Siza Vieira vive um «momento de especial relevo» internacional, disse à agência Lusa o comissário da maior exposição já realizada sobre o arquitecto português, no Brasil.

Jorge Figueira realçou, na abertura da exposição Álvaro Siza Modern Redux, em São Paulo, a recente distinção com a Medalha de Ouro Real de 2009, atribuída pelo Instituto Real dos Arquitectos Britânicos, em nome da rainha Isabel II.

«É uma homenagem ao marco que Siza Veira representa na arquitectura portuguesa e contemporânea, num momento de especial relevo para a sua obra, de vitalidade renovada», disse.

A mostra Álvaro Siza Modern Redux, organizada pela Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura de Portugal, em parceria com o Instituto Tomie Ohtake, decorrerá até 23 de Novembro.

A exposição incluiu 12 projectos realizados nos últimos 10 anos pelo arquitecto português, com a apresentação de maquetes, fotos, desenhos e projectos.

Dentre os projectos seleccionados estão casas, museus, espaços culturais e de desportos, em Portugal, Brasil, Espanha, Bélgica e Coreia do Sul.

«Tentei escolher edifícios que ressaltam o lado mais plástico, mais poético, mais liberto de contingências práticas com grande força e pujança», afirmou o responsável.

«Arquitectura é um trabalho difícil, penoso, é preciso ter paixão pela forma. Mesmo com tudo desenhado, Siza Vieira não se conforma de explorar mais uma forma», sublinhou.

A exposição inclui o projecto da sede da Fundação Iberê Camargo, pintor expressionista brasileiro (1914-1994), recentemente inaugurada, em Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.

Primeira obra de Siza Vieira na América do Sul, o projecto levou o arquitecto a vencer, em Setembro de 2002, o Prémio de Ouro da Bienal de Arquitectura, em Veneza.

A mostra apresenta ainda os projectos Pavilhão Anyang (Coreia do Sul 2005-2006), Complexo Desportivo Ribera-Serrallo (Espanha 2003-2006), Casa Van Middelem-Dupont (Bélgica 1995-2001) e Pavilhão Centro de Portugal (2000), dentre outros.

Na abertura da mostra, com a presença de dezenas de estudantes de arquitectura, foram lançados três livros sobre o arquitecto português, sendo um deles o próprio catálogo da exposição.

Os dois outros livros foram editados pela Fundação Iberê Camargo e pelo Instituto Tomie Ohtake.

«Estudantes de arquitectura são devotos, militantes, vão aprender os mistérios de Siza, um arquitecto que dá muitas lições, cria formas, o que o torna interessante e pedagógico», disse.

Jorge Figueira salientou que estão a ser feitas negociações com os patrocinadores para que a exposição seja apresentada também em Brasília e em Curitiba, na região Sul do país.

«É natural que o Brasil esteja curioso e receptivo por essa obra e por um personagem particular como Siza Vieira», disse o responsável.

«Essa relação que ele mantém com a notoriedade, com a fama internacional, e ao mesmo tempo permanece céptico a tudo isso, é uma coisa bonita de se ver», afirmou.


Diário Digital / Lusa
 
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