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Um técnico de manutenção montou um equipamento informático para gerar criptomoeadas e escondeu-o numa instituição de ensino superior em Setúbal, onde trabalha. Assim, com o equipamento a funcionar 24 horas por dia, era a instituição que pagava a conta da eletricicidade e o suspeito obtinha os rendimentos, mais de 20 mil euros.
Em comunicado, a Polícia Judiciária refere que a "atividade do suspeito consistia na mineração de dados (criptomoeda), fazendo uso das redes energética e informática da instituição, em benefício próprio e à revelia da mesma".
A PJ identificou agora o suspeito e, dentro da instituição, apreendeu o equipamento. Oito equipamentos de mineração de criptomoeda e três routers, bem como três carteiras de Criptomoeda com ativos virtuais no valor estimado de cerca de 20 mil euros. O equipamento estava dissimulado sobre uma calha metálica, instalada a cerca de quatro metros de altura, no interior da Central Térmica da instituição de ensino superior.
O suspeito está indiciado pela prática de crimes de acesso ilegítimo, peculato de uso e abuso de confiança. Ficou sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
IN:JN