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Apple vai tornar iTunes acessível a invisuais
Apple decidiu tornar a loja virtual iTunes acessível para pessoas com dificuldades visuais, até Junho do próximo ano. Para a ACAPO esta iniciativa é «positiva», mas ainda é vista como «um acto isolado»
A Apple decidiu tornar a loja virtual iTunes acessível para pessoas com dificuldades visuais, até Junho do próximo ano. Para a ACAPO esta iniciativa é «positiva», mas ainda é vista como «um acto isolado».
A decisão da Apple foi tomada depois de chegar a acordo com a procuradora-geral do Massachusetts, com quem a empresa se comprometeu a tornar o site mais acessível aos utilizadores com problemas visuais, desde que tenham instalado nos seus PCs um software que permita ler os conteúdos da Internet.
A tecnologia em causa já foi desenvolvida e foi apresentada por um responsável da organização norte-americana National Federation of the Blind.
Esta permite guiar o utilizador através de uma voz, que vai ‘dizendo’ ao utilizador por onde passa o ponteiro do rato, quer se trate de uma funcionalidade especial do site, quer se trate de ficheiros de música ou vídeo.
Em declarações ao SOL, a vice-presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Mariana Alves da Rocha, considera que «quaisquer tipo de iniciativas deste tipo são positivas» e gostaria mesmo que «houvesse mais».
Apesar de a receber bem, Mariana Alves da Rocha não deixa de realçar que se trata de «um acto isolado», pois «há coisas que são muito importantes» a nível de acessibilidade electrónica que ainda estão por fazer.
A vice-presidente da ACAPO lamenta a falta de uma legislação em Portugal que obrigue os sites públicos e privados a serem acessíveis a pessoas invisuais, sendo que «no sector privado é pior», uma vez que, não existindo uma lei própria, «neste momento», as empresas «só tornam os sites acessíveis se quiserem».
No caso dos sites públicos, a responsável referiu a existência de uma resolução de Conselho de Ministros que ainda não entrou em vigor o que faz com que alguns sites, como o do Metro do Porto, o das Finanças ou o «Itinerarium» sejam pouco acessíveis a quem tenha dificuldades visuais.
Mesmo assim, a vice-presidente da ACAPO tem esperança que algo avance, pois uma petição sobre acessibilidade já apresentada ao Parlamento foi bem recebida por todos os partidos, «que se comprometeram a criar uma lei» para esta área.
Para Mariana Alves da Rocha, a questão da acessibilidade electrónica «é um assunto muito caro» para a ACAPO, na medida em que, nos dias de hoje, as tecnologias são, cada vez mais, «um factor importante para a integração», inclusive a nível profissional.
Apple decidiu tornar a loja virtual iTunes acessível para pessoas com dificuldades visuais, até Junho do próximo ano. Para a ACAPO esta iniciativa é «positiva», mas ainda é vista como «um acto isolado»
A Apple decidiu tornar a loja virtual iTunes acessível para pessoas com dificuldades visuais, até Junho do próximo ano. Para a ACAPO esta iniciativa é «positiva», mas ainda é vista como «um acto isolado».
A decisão da Apple foi tomada depois de chegar a acordo com a procuradora-geral do Massachusetts, com quem a empresa se comprometeu a tornar o site mais acessível aos utilizadores com problemas visuais, desde que tenham instalado nos seus PCs um software que permita ler os conteúdos da Internet.
A tecnologia em causa já foi desenvolvida e foi apresentada por um responsável da organização norte-americana National Federation of the Blind.
Esta permite guiar o utilizador através de uma voz, que vai ‘dizendo’ ao utilizador por onde passa o ponteiro do rato, quer se trate de uma funcionalidade especial do site, quer se trate de ficheiros de música ou vídeo.
Em declarações ao SOL, a vice-presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Mariana Alves da Rocha, considera que «quaisquer tipo de iniciativas deste tipo são positivas» e gostaria mesmo que «houvesse mais».
Apesar de a receber bem, Mariana Alves da Rocha não deixa de realçar que se trata de «um acto isolado», pois «há coisas que são muito importantes» a nível de acessibilidade electrónica que ainda estão por fazer.
A vice-presidente da ACAPO lamenta a falta de uma legislação em Portugal que obrigue os sites públicos e privados a serem acessíveis a pessoas invisuais, sendo que «no sector privado é pior», uma vez que, não existindo uma lei própria, «neste momento», as empresas «só tornam os sites acessíveis se quiserem».
No caso dos sites públicos, a responsável referiu a existência de uma resolução de Conselho de Ministros que ainda não entrou em vigor o que faz com que alguns sites, como o do Metro do Porto, o das Finanças ou o «Itinerarium» sejam pouco acessíveis a quem tenha dificuldades visuais.
Mesmo assim, a vice-presidente da ACAPO tem esperança que algo avance, pois uma petição sobre acessibilidade já apresentada ao Parlamento foi bem recebida por todos os partidos, «que se comprometeram a criar uma lei» para esta área.
Para Mariana Alves da Rocha, a questão da acessibilidade electrónica «é um assunto muito caro» para a ACAPO, na medida em que, nos dias de hoje, as tecnologias são, cada vez mais, «um factor importante para a integração», inclusive a nível profissional.
Fonte: SOL