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Apeadeiro intemporal

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Fev 29, 2008
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«A Estação Inexistente» no Carlos Alberto a partir de quinta-feira

Apeadeiro intemporal

O Teatro Carlos Alberto será um lugar de partidas e chegadas de uma estação que retrata a memória das personagens.

Joaquim Sousa


«A Estação Inexistente» estará em palco, de quinta-feira a domingo, no Teatro Carlos Alberto (TeCA), ao programa «Teatro da Rainha x 2», promovido pelo Teatro Nacional São João (TNSJ).
É um chamado «dois em um». Narrativas reverberadas separadas por quase oito décadas, prolongando a «contemporaneidade» de uns com a «actualidade» de outros. Está criada uma simultaneidade que se centra na vida, mais do que com a cronologia.
«O Homem da Flor na Boca» (1923) – um das mais encenadas e celebradas peças em um acto – e «Um Contínuo Movimento, um Estranho Equilíbrio» (2000) – terminal de comboios, durante o evento Maratona di Milano, onde por um dia uma cidade se confundiu com um teatro –, e «A Estação Inexistente», escritas por Luigi Pirandello e Rocco D Onghia, reflectem a solidão e a alienação dos tempos modernos.
O «apeadeiro» de Teatro Carlos Alberto será um lugar de partidas e chegadas, um ponto de revelações da imaginação de um tempo perdido. Segundo o Teatro da Rainha, trata-se de um sítio tão real quanto estranho, tão apaixonante, quanto romântico. Ambos os textos levam a um destino comum: uma estação. Ali se retrata a imaginação e a memória das personagens.
A peça, interpretada por Carlos Borges, Victor Santos (O Homem da Flor na Boca), Carlos Borges, Isabel Lopes e Victor Santos (Um Contínuo Movimento, um Estranho Equilíbrio), pode ser vista às 21h30 de quinta-feira a sábado e às 16h00 no domingo. Com encenação de Fernando Mora Ramos, o espectáculo tem a duração de 1h10 minutos.
Pelo «Carlos Alberto» e sob a batuta do Teatro da Rainha passou até ontem a peça «Weisman e Cara Vermelha», do húngaro George Tabori. Um «western judeu», género tão improvável quanto o duelo que aí se trava entre um índio e um judeu, duelo entre povos martirizados. «Weisman e Cara Vermelha» retoma o diálogo com essa ferida por cicatrizar.
Na passada sexta-feira e sábado, para comemorar o Dia Mundial do Teatro, o TECA teve uma programação especial, com as portas a abrirem-se às movimentações de um colectivo de DJs e VJs, numa reedição da DiscoTeCA.
No piso 0, a festa ficou a cargo dos DJs Miguel Sá, Urba Feat, Stereo Boy + Play Girl (VJs) e Tatsumaki, enquanto no piso superior os sons foram da responsabilidade dos VortexSoundTech, Lynn Gish e nRv. O Teatro Nacional de S. João e o Mosteiro de São Bento da Vitória também foram palcos de eventos especiais do Dia Mundial do Teatro.

«A Estação Inexistente». Peça de Luigi Pirandello e Rocco D Onghia

DR
 
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