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Após 'lobby' de Ramón Díaz, Vasco se acerta com Payet por dois anos

Roter.Teufel

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Out 5, 2021
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Após 'lobby' de Ramón Díaz, Vasco se acerta com Payet por dois anos

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Meia tem 36 anos e é ídolo no Olympique de Marselha

Acabou a saga do Vasco por um camisa 10. O clube acertou um contrato de dois anos com o meia francês Dimitri Payet, de 36 anos, livre no mercado desde julho. O francês é aguardado no Brasil na próxima semana para se juntar ao elenco de Ramón Díaz.

A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista italiano Fabrizio Romano, referência mundial no mercado de transferência.. Payet também já aparece como jogador do Cruzmaltino no site Ogol. O clube ainda não confirmou oficialmente.

"Dimitri Payet no Vasco da Gama, aqui vamos nós. A estrela francesa assinou contrato até junho de 2025. O ex-jogador do Olympique de Marselha rejeitou propostas da França porque queria respeitar o ex-clube. Está pronto para um novo capítulo no Brasil", escreveu o jornalista.

A negociação esquentou nos últimos dias, e as partes chegaram a um acordo depois de o Vasco aumentar seu ‘teto de gastos’ e oferecer um salário atrativo para o jogador. O meia francês havia feito contato com colegas que atuam ou atuaram no futebol brasileiro e ouviu coisas positivas. Payet já se organiza para vir ao Rio de Janeiro.

Mais cedo, ainda neste sábado (12), Payet foi ao Vélodrome, estádio do Olympique, acompanhar a estreia do clube, do qual saiu em julho de 2022, no Campeonato Francês. O time de Marselha, que tem o francês como ídolo, venceu o Rems por 2 a 1. O jogador acompanhou em seu camarote particular e não se encontrou com a imprensa.

A saga


A saga do Vasco por um camisa 10 vem desde o começo do ano. Até chegar ao nome do ídolo do Olympique de Marselha, a diretoria vascaína sofreu com muitas negativas. O último não foi do argentino Luciano Vietto, que ficou livre no mercado após não renovar com o Al Hilal, da Arábia Saudita.

Os torcedores entraram no jogo e lotaram as redes sociais do meia a fim de convencê-lo a aceitar a proposta vascaína, considerada boa. Até o prefeito Eduardo Paes fez lobby pela contratação, destacando as vantagens de morar no Rio de Janeiro, mas a falta de interesse da família do jogador em se mudar para o Rio e, posteriormente, uma oferta bem mais vantajosa da Arábia Saudita, o afastaram de vez do futebol brasileiro. Ele acertou com o Al-Qadisiyah.

Só que a busca por um camisa 10 era obsessão do diretor esportivo Paulo Bracks, que fazia questão de anunciar um nome de peso para tentar diminuir sua rejeição com a torcida. A chegada, porém, pode ser tarde demais. O Vasco é o vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, com 12 pontos, seis a menos que o primeiro time fora da zona do rebaixamento.
A carreira
Apesar da nacionalidade francesa, Payet nasceu em Saint-Pierre, na Ilha de Reunião, território ultramarino francês na África, perto de Madagascar e das Ilhas Maurício. Foi lá que ele iniciou a carreira, mas só decolou mesmo na temporada 2006/06, quando passou a ser titular no time principal do Nantes. Depois passou por Saint-Ettiéne, Lille e Marseille, onde deixou de ser apenas uma promessa para ter status de craque.
Ele foi vendido para o West Ham-ING, em 2015, por 15 milhões de euros. A primeira temporada na Premier League foi de muito destaque. Em 38 jogos pelo time inglês, foram 26 participações em gol, com 12 bolas na rede e 14 assistências. Lá acumulou gols e (muitas) polêmicas antes de voltar para o Olympique de Marseille, onde é ídolo.
Somando as duas passagens do meia pela equipe francesa, Payet acumulou 326 partidas, 78 gols e 95 assistências. Ele deixou o clube em julho deste ano, após não renovar o contrato. Em sua despedida, se emocionou e disse que não aceitou o cargo oferecido pela comissão técnica porque ainda queria seguir a carreira como atleta.
Em 2016, foi titular da França na campanha do vice-campeonato da Eurocopa e um dos destaques do torneio, com três gols e duas assistências. Em 2018, só não disputou a Copa do Mundo da Rússia porque se lesionou antes da competição.

Jornal do Brasil
 
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