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Anúncios de Falsos Empregos!

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GF Platina
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Isca para conseguir informações ilegais!

Lembra-se de receber chamadas em que prometiam viagens e electrodomésticos em troca dos seus dados pessoais? Os tempos mudaram e as técnicas para conseguir bases de dados para empresas também. Quando concorre a um anúncio de emprego tenta mostrar o melhor de si e fornece informações que julga confidenciais. Mas o que acontece se essa vaga de emprego nunca existiu?


O alerta foi dado pela Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas: "Mais de 90% dos anúncios de emprego são falsos". Luís Bento, presidente da APG, vai mais longe e admite ao Dinheiro Vivo que "o negócio de venda de bases de dados de emprego é um negócio transnacional".

Como pode a sua informação profissional interessar a empresas estrangeiras?

Segundo Luís Bento, esta serve para três grandes propósitos:
- Primeiro, para conhecer o estado da procura de emprego por parte de profissionais com um determinado perfil e dessa forma, proceder a ajustamentos salariais.
- Segundo, para constituir bases de dados que reduzam os custos de Seleção e Recrutamento que pode ser feito sem passar por um anúncio.
- Por último, para conhecer, ao nível de cada país, quais as profissões mais disponíveis para trabalhar no exterior.

O tema está em cima da mesa das reuniões da APG, e levanta dois grandes problemas: um diz respeito à utilização de dados pessoais para fins ilegais; outro reside no facto de milhares de portugueses se candidatarem todos os dias a ofertas de emprego que não existem. "Apesar do elevado volume de desemprego, não é ética e moralmente aceitável que as expectativas das pessoas sejam goradas" refere Luís Bento.

Dinheiro Vivo.
 
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Segundo o Dinheiro Vivo, mais de 90% por cento das ofertasde emprego publicadas são falsas e têm como objectivo construir bases de dados. A denúncia feita por Luís Bento, presidente da Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas, pretende que o Governo obrigue a um registo dos anúncios de emprego.

Nove em cada dez ofertas de emprego são fictícias e são apenas publicadascom a finalidade de garantir aos seus responsáveis a criação de uma base de dados, com toda a informação pessoal e profissional dos candidatos. Essas bases de dados são posteriormente vendidas a empresas.


Fonte: Dinheiro Vivo.
 

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Dicas para detectar se o anúncio de emprego é falso!

Procurar um emprego pode ser algo stressante e confuso para muitas pessoas. Por isso, uma maneira simples e rápida de procurar emprego é através dos sites específicos para pesquisa de emprego. Através de pesquisas rápidas, neste tipo de sites encontra empregos de vários tipos, em várias áreas e localidades, por exemplo. No meio de todas estas pesquisas podem aparecer vários anúncios nos quais está interessado e que parecem ser adequados à sua experiência e às suas competências. No entanto, uma das últimas coisas em que você se lembra de pensar, antes de enviar a sua candidatura (com CV, carta de apresentação e outros documentos que possam ter sido solicitados), é se o anúncio, e função, será realmente verdadeiro e não é um esquema ou uma fraude.

Actualmente temos visto e ouvido falar de alguns casos onde isto acontece, não só para empregos em Portugal como também para o estrangeiro. Este tipo de anúncios podem servir para reunir dados pessoais para roubo de identidade, para construir bases de dados que depois são vendidas a empresas, averiguar como está o mercado de profissionais de determinadas áreas, fazer ajustamentos salariais, etc. De modo a ficar mais atento cada vez que responde a algum anúncio de emprego, seguem algumas dicas que podem ser úteis para detectar se existem alguns sinais, no anúncio de emprego, que possam indicar que este é falso ou uma fraude.

Identificação da empresa

Apesar de existirem algumas empresas que utilizam anúncios de recrutamento sem indicarem o seu nome (por motivos de própria protecção, por exemplo) isto pode ser um sinal de que o anúncio pode ser um esquema. As empresas credíveis habitualmente colocam sempre a sua identificação no anúncio de emprego. Se mesmo assim quiser arriscar responder a um anúncio destes, tente incluir o mínimo de informação sobre si. Se obtiver algum contacto posterior peça que lhe indiquem o nome da empresa e a partir daí pode fazer as suas pesquisas sobre a mesma e decidir se quer continuar no processo de selecção ou não.

O endereço para o qual tem de responder termina em @gmail, @hotmail, @yahoo, etc.


Actuamente já é bastante fácil para as empresas terem um endereço de e-mail empresarial, especialmente se esta já estiver no mercado há algum tempo. Contudo, se após ter feito as suas pesquisas sobre a empresa reparou que esta é conhecida ou grande e não tem um endereço de e-mail profissional pode ser um sinal de que algo está errado. Se o anúncio realmente lhe interessar, tente encontrar um contacto telefônico para poder confirmar que aquele emprego existe mesmo, ou verificar no site da empresa, antes de submeter a sua candidatura.

Oferecem-lhe o emprego pouco tempo depois de ter enviado a sua candidatura (menos de 24 horas)


Seria muito bom que alguém lhe oferecesse um emprego logo após submeter a sua candidatura a uma vaga. No entanto deve lembrar-se que após a submissão de uma candidatura a um emprego deve existir pelo menos uma entrevista (presencial, telefônica, através do Skype, etc). Para além de a empresa poder conhecê-lo um pouco melhor, também você pode obter mais informações sobre a empresa/função, bem como resposta a algumas dúvidas que possa ter.

Enriquecer rapidamente sem esforço


Evite os anúncios de emprego que lhe garantem riqueza, dinheiro e sucesso financeiro rapidamente e sem esforço. Essas empresas não lhe vão garantir nada disso.

Efectuar pagamentos

Se verificar que lhe é solicitado algum pagamento (seja para o que for e em que quantia for) durante o processo da sua candidatura deve ficar desconfiado dessa empresa e desse anúncio. As empresas não cobram dinheiro aos candidatos para serem contratados.

Solicitação de informação não relevante


Analise muito bem qual a informação/documentação que a empresa solicita no anúncio de emprego. Não forneça o número da sua conta bancária, cartão de crédito, número de segurança social, cópia do documento de identificação, passaporte ou carta de condução, etc. Estas informações/documentos não são necessários num primeiro contacto entre candidato e empresa, podendo ser entregues numa fase mais adiantada do processo de recrutamento.

Outros indicadores
:

- Erros gramaticais e ortográficos no anúncio (mau português);
- Muitas letras maiúsculas e pontos de exclamação;
- Não inclusão de uma lista de tarefas a desempenhar ou do que irá fazer na função anunciada;
- Requisitos muito vagos sobre a pessoa qualificada para a função, de forma a abranger o maior número de pessoas possíveis a candidatarem-se;
- Ao verificar os anúncios publicados por essa empresa são todos, ou quase todos, muito parecidos, com apenas algumas coisas a mudarem ligeiramente (nome da função, por exemplo);
- Recebeu uma oferta de trabalho directamente no seu e-mail, sem se ter candidatado;
- Tem de comprar alguma coisa adiantada para se poder candidatar ao emprego ou receber o seu primeiro salário.

Escrito por Ana Serafim.
 
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Plaforma de denúncia de empregadores sem vergonha!

Alguns dos anúncios vergonhosos publicados:

Ao longo deste ano, temos privilegiado denúncias de trabalho não remunerado ou pago abaixo do salário mínimo nacional. Desta vez, abordamos uma oferta que, apesar de legal, consideramos ser vergonhosa:

A Dietajá é uma empresa da área da nutrição, que parece cortar gorduras até na massa salarial. Lançou há dias um anúncio em que pede um «Comunicador Bilinge/Tradutor» mas na verdade, o cargo destina-se a um poliglota. Além do português, é requisito obrigatório que os candidatos dominem o francês e o alemão, e é valorizado o domínio de outras línguas. Para ser integrado nesta «empresa reputada», devem ainda ter experiência em traduções e apresentar capacidades comerciais.

O salário mensal correspondente é de 595 euros. É provável que não haja muitas pessoas em Portugal com habilitações para este cargo. É um trabalho qualificado, que requer anos de estudo. Deve por isso, ser valorizado com um salário digno.

No OLX, é frequente encontrarem-se anúncios ilegais, feitos por empresas ou particulares anónimos.

Esta semana, recebemos vários e-mails sobre duas ofertas desse tipo:

No primeiro caso, um particular anunciou que procura uma «ama/doméstica para tomar conta de um menino de 10 meses», a troco de 100 euros. «Não poderei ir muito além», afirma o recrutador no final do anúncio. O horário de trabalho, que inclui ainda «fazer as lides da casa», é «todos os dias tirando sábado das 8 às 15 horas».

A outra denúncia diz respeito a um café de Valongo, situado perto da Rua Padre Joaquim Lopes dos Reis. Na sua oferta, pede-se uma funcionária para trabalhar sozinha entre as 9 e as 12 horas, de segunda a sexta. O seu salário será de 25 euros por semana, «com possibilidade de aumento, mediante os lucros que fizer». Esta remuneração indica que a trabalhadora receberá 110 euros por 22 dias de trabalho, o que equivale a 1,7 euros por hora. O valor é ilegal: o mínimo definido por lei ronda os 2,8 euros por hora.

No passado, já tínhamos analisado dois anúncios anónimos do OLX:

Procuram uma pessoa com “excelente capacidade de escrita” para escrever artigos “de qualidade, 100% originais”. Cada um desses textos, com um mínimo de 600 palavras (uma folha A4, com letra 11), será remunerado com 2,20 euros.

Nota: Alguém que ganhe o salário mínimo (485 euros) por 40 horas de trabalho semanal recebe 2,8 euros por hora.

Outro anúncio:

Cozinhar, passar a ferro, lida da casa normal, ajuda a pessoa mais velha com dificuldades motoras (ajuda no vestir, calçar e despir, vigilância no banho, fazer companhia, apoio braçal), são as tarefas que a trabalhadora terá de cumprir, durante as 40 horas semanais (das 13 às 21 horas). O salário oferecido é ilegal: 400 euros mensais sem regalias sociais.

Além do valor estar abaixo do mínimo exigido por lei (485 euros), o anúncio não tem qualquer referência identificativa do empregador (nem nome, nem morada, nem número de telefone) ou do tipo de contrato a celebrar.

Continuamos a achar que se os recrutadores fossem sempre obrigados a indicar o seu nome (e quem sabe, o NIF), talvez ganhassem vergonha e estas ofertas acabassem.

Esta empresa – ligada ao ambiente, higiene, segurança e saúde – publicou uma oferta de emprego em que diz procurar um enfermeiro, em part-time, «para realização de exames complementares». A pessoa escolhida trabalhará de borla. Não sabemos se foi esse o motivo que levou a Ambiformed a apelidar o vínculo de “estágio”.

É mais um exemplo de uma empresa que anuncia publicamente que vai infringir as leis laborais. Além de mostrar que não há qualquer fiscalização dos anúncios, reve
la como o termo “estagiário” é hoje, sinônimo de “trabalhador sem salário”.

Fonte: Ganhem Vergonha
.

GANHEM VERGONHA!
 
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