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Ambiente: Um décimo das espécies de aves nidificantes em Portugal decresceu nos últim

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Ambiente: Um décimo das espécies de aves nidificantes em Portugal decresceu nos últimos 20 anos - livro

01 de Dezembro de 2008, 12:30

Lisboa, 01 Dez (Lusa) - Um décimo das espécies de aves que nidificam em Portugal viu a sua população diminuir nos últimos 20 anos, revela um livro do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) que vai ser apresentado terça-feira em Lisboa.
O milhafre-real, o francelho, o sisão e o picanço-barreteiro estão no grupo das 19 espécies que registaram uma redução da sua população, de acordo com o "Atlas das Aves Nidificantes em Portugal", referente ao período 1999-2005 e com dados comparativos aos últimos 20 anos.
Em contrapartida, o número de espécies de aves que aumentou nas últimas duas décadas atingiu as 42, mais do dobro das que baixaram, conclui-se da obra, realizada por uma equipa de coordenação de 11 especialistas liderada por Luís Silva, do ICNB, que contou com aproximadamente 500 colaboradores.
Várias espécies de garças e de rapinas , como o açor, a águia-real e a águia-calçada, estão entre as que aumentaram a população, cujo recorde cabe à cegonha-branca, que nos 20 anos abrangidos multiplicou por cinco a sua população, ao passar de 1.533 casais em 1984 para 7.684 em 2004.
Sem alteração substancial nas respectivas populações estão 77 espécies de aves, do total de 180 referenciadas que se reproduzem em Portugal Continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Pelo tipo de habitat, a maioria vive em meio florestal (45 espécies), seguido do espaço agrícola (40), aquático (37), indiferenciado (36), matos (16) e marinho (seis).
As aves do meio agrícola são as mais afectadas pelo decréscimo, que atinge dez espécies, enquanto o maior crescimento ocorre entre as que vivem em meio aquático (18).
Os especialistas concluíram ainda que, das 24 espécies que se julgava terem desaparecido do território nacional no final dos anos 90, sete foram novamente encontradas a nidificar entre 2000 e 2004.
A ibís-preta, a pêrra, o abutre-preto, a águia-imperial, a gaivota de Audouin Larus audouinii, a gaivina-comum Sterna hirundo e o tagaz são as sete espéxcies "reaparecidas", de acordo com o atlas.
A obra, de cerca de 600 páginas com ilustrações das espécies e a sua distribuição geográfica a nível mundial e em Portugal (apresentada sob forma escrita, mas também em grafismo), tem uma tiragem de 500 exemplares, que custam 55 euros cada um.
Na cerimónia de apresentação, na terça-feira, vai estar presente o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
O "Atlas das Aves Nidificantes em Portugal" é uma edição da Assírio & Alvim.
AMN.
Lusa/fim
 
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