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Ambiente: Caçadores perturbam visitas guiadas no Baixo Vouga
Uma petição pelo fim da caça na região do Baixo Vouga foi colocada na Internet para recolher assinaturas, com vista a ser entregue aos ministros da Agricultura e do Ambiente.
A iniciativa é de alguns particulares que querem acabar com a actividade cinegética no local, onde se realizam visitas periódicas de educação ambiental, situação que consideram «insólita».
A biodiversidade do Baixo Vouga Lagunar é observada por crianças de escolas de todo o país, grupos de idosos e turistas, mas não raras vezes, são surpreendidos pela presença de tiros de caçadeira.
Apesar da riqueza ambiental que se pretende preservar e que levou à dinamização do projecto BioRia pela Câmara de Estarreja, a área está integrada numa Zona de Caça Municipal e os caçadores chegam a estar a escassos metros dos visitantes.
«Não sou contra a caça nem contra caçadores, mas acho estranha a existência de um percurso de sensibilização ambiental e estudo da natureza com a actividade caça.
É insólito ver crianças de escolas a passear e a tentar observar aves no mesmo local em que andam caçadores aos tiros», comenta Luís Oliveira, um dos promotores do abaixo-assinado.
Rui Brito, responsável pelo BioRia, confirma que o problema existe, mas afirma que a equipa do projecto é alheia ao abaixo-assinado, admitindo, contudo, que a sua a origem informal e «espontânea» seja uma consequência da sensibilização ambiental que o BioRia tem incutido nas pessoas que residem na área.
«É complicado fazer visitas guiadas para as escolas e ter caça ao mesmo tempo. Já tive visitas em que os caçadores estão a 100, a 50 e até a 20 metros dos grupos de visitantes que ficam chocados com a situação», disse à Lusa.
O que mais preocupa Rui Brito são as condições de segurança: «o mais grave é a possibilidade de ocorrer algum acidente, o que, felizmente, até agora nunca aconteceu».
Segundo o responsável do BioRia, o percurso recebe uma média mensal de seis visitas, em grupos de 40 a 50 pessoas, sobretudo crianças das escolas, idosos e caminhantes, de vários pontos do país, mas sobretudo dos distritos de Aveiro, Porto e Braga, além das visitas livres.
«É um contra censo promover o turismo da Natureza, mesmo em termos internacionais, e depois as pessoas chegam ali e está gente a caçar», considera Rui Brito, esclarecendo que a actividade cinegética se faz sentir sobretudo às quintas-feiras, domingos e dias feriados.
O projecto BioRia, impulsionado pela Câmara de Estarreja, pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga, aproveitando a área para a educação e sensibilização ambiental e promovendo o ecoturismo.
O Baixo Vouga Lagunar, em grande parte pertencente ao concelho de Estarreja, faz parte da vasta zona húmida portuguesa da Ria de Aveiro, cujo património natural, é reconhecido no contexto nacional e internacional, pelos numerosos estatutos de protecção atribuídos.
Uma petição pelo fim da caça na região do Baixo Vouga foi colocada na Internet para recolher assinaturas, com vista a ser entregue aos ministros da Agricultura e do Ambiente.
A iniciativa é de alguns particulares que querem acabar com a actividade cinegética no local, onde se realizam visitas periódicas de educação ambiental, situação que consideram «insólita».
A biodiversidade do Baixo Vouga Lagunar é observada por crianças de escolas de todo o país, grupos de idosos e turistas, mas não raras vezes, são surpreendidos pela presença de tiros de caçadeira.
Apesar da riqueza ambiental que se pretende preservar e que levou à dinamização do projecto BioRia pela Câmara de Estarreja, a área está integrada numa Zona de Caça Municipal e os caçadores chegam a estar a escassos metros dos visitantes.
«Não sou contra a caça nem contra caçadores, mas acho estranha a existência de um percurso de sensibilização ambiental e estudo da natureza com a actividade caça.
É insólito ver crianças de escolas a passear e a tentar observar aves no mesmo local em que andam caçadores aos tiros», comenta Luís Oliveira, um dos promotores do abaixo-assinado.
Rui Brito, responsável pelo BioRia, confirma que o problema existe, mas afirma que a equipa do projecto é alheia ao abaixo-assinado, admitindo, contudo, que a sua a origem informal e «espontânea» seja uma consequência da sensibilização ambiental que o BioRia tem incutido nas pessoas que residem na área.
«É complicado fazer visitas guiadas para as escolas e ter caça ao mesmo tempo. Já tive visitas em que os caçadores estão a 100, a 50 e até a 20 metros dos grupos de visitantes que ficam chocados com a situação», disse à Lusa.
O que mais preocupa Rui Brito são as condições de segurança: «o mais grave é a possibilidade de ocorrer algum acidente, o que, felizmente, até agora nunca aconteceu».
Segundo o responsável do BioRia, o percurso recebe uma média mensal de seis visitas, em grupos de 40 a 50 pessoas, sobretudo crianças das escolas, idosos e caminhantes, de vários pontos do país, mas sobretudo dos distritos de Aveiro, Porto e Braga, além das visitas livres.
«É um contra censo promover o turismo da Natureza, mesmo em termos internacionais, e depois as pessoas chegam ali e está gente a caçar», considera Rui Brito, esclarecendo que a actividade cinegética se faz sentir sobretudo às quintas-feiras, domingos e dias feriados.
O projecto BioRia, impulsionado pela Câmara de Estarreja, pretende conservar a biodiversidade do Baixo Vouga, aproveitando a área para a educação e sensibilização ambiental e promovendo o ecoturismo.
O Baixo Vouga Lagunar, em grande parte pertencente ao concelho de Estarreja, faz parte da vasta zona húmida portuguesa da Ria de Aveiro, cujo património natural, é reconhecido no contexto nacional e internacional, pelos numerosos estatutos de protecção atribuídos.
Diário Digital / Lusa