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Ambientalistas cortam trânsito na Barragem de Belver

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Ambientalistas cortam trânsito na Barragem de Belver

Mais de uma dezena de elementos da associação ambientalista Quercus cortaram hoje de manhã o trânsito, durante uma hora, no paredão da Barragem de Belver (Gavião), em protesto contra o novo Programa Nacional de Barragens.

Os ambientalistas protestaram também contra a recente campanha de comunicação lançada pela eléctrica EDP, empresa proprietária das estruras de produção de energia.

O paredão da barragem esteve cortado ao trânsito cerca de uma hora, até à chegada de uma patrulha da GNR, que identificou alguns ambientalistas.

O protesto, que decorreu de forma pacífica, começou cerca das 08:00 e ficou igualmente marcado pela afixação de faixas e cartazes naquela albufeira, que se estende pelos concelhos de Gavião (Portalegre) e Mação (Santarém).

«Stop a novas barragens», «Barragens destroem biodiversidade» e «Mais barragens hipocrisia e demagogia» lia-se nos cartazes afixados pelos ambientalistas no paredão da barragem.

Durante a iniciativa, os activistas da Quercus desceram ainda em rapel o paredão da albufeira exibindo mensagens de protesto.

Os ambientalistas tinham como objectivo «chamar à atenção para os alegados impactes ambientais que poderão ocorrer com o avanço do Programa Nacional de Barragens, aprovado pelo Governo».

Em declarações aos jornalistas, Nuno Sequeira, do núcleo regional da Quercus de Portalegre, mostrou-se «preocupado» com a possível construção de barragens, uma vez que «trazem muitos inconvenientes» à população.

«Com esta acção queremos chamar à atenção para os danos irreversíveis que poderão acontecer nos nossos eco-sistemas se o Plano Nacional de Barragens avançar e mostrar o nosso descontentamento perante a campanha que a EDP tem vindo a desenvolver», explicou.

De acordo com a Quercus, o programa lançado pelo Governo «colocará em perigo» diversos valores naturais, em consequência da construção das novas barragens.

Segundo os ambientalistas, a acção serviu também para «protestar contra a recente campanha de comunicação lançada pela EDP, que erradamente associa a construção de barragens à protecção da biodiversidade».

«Na verdade, o que ocorre são impactes fortemente negativos e irreversíveis associados à construção destas infra-estruturas», alega a associação ambientalista.


Diário Digital / Lusa
 
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