Luz Divina
GF Ouro
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Como qualquer ser vivo, as plantas precizam de uma alimentação sã e equilibrada!
O excesso é tão prejudicial como as carências, aprenda a trazer às suas plantas a dosagem exacta de elementos nutritivos. Bem alimentar as suas plantas é uma história de observação e a medida...
Adubar é alimentar as plantas, logo é dar-lhes um certo tipo de alimento. Mas cuidado: apenas deve fazê-lo se a planta não encontra o que ela necessita no solo. Regra geral, um vegetal deve desenrascar-se sozinho... uma planta não definha quando lhe falta adubo: no pior dos casos pode deixar de crescer.
Fertilização necessária
Quando a terra é pobre, como acontece, em geral, à volta das casas novas, deve-se pensar em trazer um complemento às plantas.
Esta terra de entulho, muito pobre, não pode alimentar uma sebe jovem, ou as árvores, que sem definhar, vão crescer lentamente. Numa terra normal, isto é, cultivada desde longa data, os recursos são por vezes limitados para alguns dos vegetais plantados.
Os bambus gigantes, por exemplo, são muito comilões. Caso não tenha uma terra bastante rica, mais vale neste caso pensar em alimentar as plantas.
Onde é necessária a fertilização
Finalmente, há as terras pobres, com solos cheios de pedras e inclinados que podemos encontrar no sul, ou as terras muito arenosas, como na costa Atlântica e no Nordeste.
Estes terrenos são tão pobres que os agrónomos falam deles como solos esqueléticos! Neste tipo de caso, é indispensável fertilizar se queremos obter plantações luxuriantes. O ideal seria de plantar os vegetais em função das possibilidades da terra.
Num solo pobre, seria preferível plantar vegetais sóbrios como a urze ou giesta, e eventualmente fazer tentativas e privilegiar o que crescesse melhor. Isto seria a melhor solução se desejamos uma manutenção tranquila.
Mas do ponto de vista visual, isto não vai agradar-lhe de certeza. Se deseja ter a abundância num solo pobre, prepare-se para alimentar as plantas.
Uma roseira que recebeu adubo em excesso (por pulverização): as folhas ficam chamuscadas !
Adubos, composto e companhia
Quando se fala de fertilização, pensa-se de imediato nos adubos. É um erro! Os adubos correspondem a matérias, de origem química ou orgânica (naturais) que libertam elementos nutritivos no solo.
Raramente um adubo pode servir a todos os tipos de plantas. O único e verdadeiro adubo polivalente é o composto! A matéria humífera obtida através da decomposição completa de resíduos vegetais traz todos os elementos necessários às plantas do jardim, seja qual for o seu tipo.
Além dos adubos e do composto, podem-se alimentar as plantas de uma terceira maneira: colocando aos seus pés matérias que se vão decompor.
A cobertura vegetal como a palha de linho, de cânhamo ou de cascas da fava do cacau, tem a faculdade de se decomporem rapidamente ao contacto do solo.
Vão assim alimentar as plantas que se encontram na proximidade. Demora algum tempo fazer composto ou deixar a cobertura se decompor em húmus junto do pé das plantas. Quando temos que fazer as coisas rápido, os adubos permitem-nos ganhar algum tempo.
Cuidado com o excesso de adubo !
ão se deve utilizar o adubo de qualquer maneira, pois algumas chatices podem acontecer. O risco principal é colocar em demasia.
Por vezes, achamos que, se colocarmos um pouquinho mais do que a dose indicado não faz mal… mas, na verdade, estamos a prejudicar a planta.
Para poder explorar os recursos do solo, um vegetal desenvolve tantas as raízes quantas forem necessárias. E, tem tendência em desenvolver mais quando tem “fome” que, quando está num solo rico em que os elementos nutritivos abundam.
Se adicionarmos adubo a mais, as raízes ficam de repente repletas de elementos nutritivos. E, ou vão perecer parcialmente, ou vão absorver tudo e é toda a planta que morre.
Fontelanfor