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Aguarelas de Hitler vendidas por 815 mil euros
Onze aguarelas pintadas por Adolf Hitler e alteradas pelos artistas plásticos britânicos Jake e Dinos Chapman, foram vendidas na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Paris (FIAC) por 815 mil euros e estão a causar polémica.
Expostas na 35ª edição da FIAC na capital francesa, através da Galeria inglesa White Cube, as aguarelas de paisagens pintadas por Adolf Hitler entre 1914 e 1918 tinham sido adquiridas pelos artistas britânicos num leilão.
Os irmãos Chapman trabalharam por cima das obras de Hitler, juntando-lhe soldados mortos, pontes destruídas, arco-íris e formas geométricas coloridas, vendendo os 11 desenhos num lote intitulado «March of the Banal» (Marcha do Banal) a coleccionadores privados de arte contemporânea.
A galeria escusou-se a revelar tanto a identidade dos compradores, avançando apenas que estão sedeados na Europa, e também onde e quando os artistas compraram as aguarelas de Hitler, e quem as autenticou.
O Führer pintou centenas de aguarelas durante a sua juventude porque sonhava tornar-se artista, e chegou a fazer vários trabalhos de pintura de vitrinas para lojas.
As obras estão a provocar controvérsia no meio artístico, e levaram o crítico de arte Jean-Max Colard a escrever um texto publicado sexta-feira no jornal francês Le Monde, classificando as aguarelas modificadas pelos artistas Chapman de «maquilhagem irreversível de um arquivo» histórico, e criticando o que considera ser «revisionismo cool».
«Não falta muito para que os detractores habituais da arte contemporânea venham a público denunciar novamente a nulidade da arte actual», conclui, no texto.
Teoricamente, segundo os especialistas, a aquisição das aguarelas pelos irmãos Chapman não lhes confere todos os direitos, pois a propriedade intelectual - ou direito moral - é distinta da propriedade material de uma obra, e a alteração de um quadro pode ser passível de ser levada à justiça pelos descendentes do autor, ou pelo seu executor testamentário.
A FIAC decorre no Grand Palais e no centro comercial Carrousel do Louvre, em Paris, com a presença de 189 galerias de arte.
Onze aguarelas pintadas por Adolf Hitler e alteradas pelos artistas plásticos britânicos Jake e Dinos Chapman, foram vendidas na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Paris (FIAC) por 815 mil euros e estão a causar polémica.
Expostas na 35ª edição da FIAC na capital francesa, através da Galeria inglesa White Cube, as aguarelas de paisagens pintadas por Adolf Hitler entre 1914 e 1918 tinham sido adquiridas pelos artistas britânicos num leilão.
Os irmãos Chapman trabalharam por cima das obras de Hitler, juntando-lhe soldados mortos, pontes destruídas, arco-íris e formas geométricas coloridas, vendendo os 11 desenhos num lote intitulado «March of the Banal» (Marcha do Banal) a coleccionadores privados de arte contemporânea.
A galeria escusou-se a revelar tanto a identidade dos compradores, avançando apenas que estão sedeados na Europa, e também onde e quando os artistas compraram as aguarelas de Hitler, e quem as autenticou.
O Führer pintou centenas de aguarelas durante a sua juventude porque sonhava tornar-se artista, e chegou a fazer vários trabalhos de pintura de vitrinas para lojas.
As obras estão a provocar controvérsia no meio artístico, e levaram o crítico de arte Jean-Max Colard a escrever um texto publicado sexta-feira no jornal francês Le Monde, classificando as aguarelas modificadas pelos artistas Chapman de «maquilhagem irreversível de um arquivo» histórico, e criticando o que considera ser «revisionismo cool».
«Não falta muito para que os detractores habituais da arte contemporânea venham a público denunciar novamente a nulidade da arte actual», conclui, no texto.
Teoricamente, segundo os especialistas, a aquisição das aguarelas pelos irmãos Chapman não lhes confere todos os direitos, pois a propriedade intelectual - ou direito moral - é distinta da propriedade material de uma obra, e a alteração de um quadro pode ser passível de ser levada à justiça pelos descendentes do autor, ou pelo seu executor testamentário.
A FIAC decorre no Grand Palais e no centro comercial Carrousel do Louvre, em Paris, com a presença de 189 galerias de arte.
Diário Digital / Lusa