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Academia Brasileira de Letras defende
Adaptação ao acordo é 'uma questão de hábito',
Brasileiros têm tido dificuldade em adoptar o acordo ortográfico da língua portuguesa, que entrou em vigor a 1 de Janeiro
A adaptação da sociedade brasileira às novas regras ortográficas da língua portuguesa é 'uma questão de mudança de hábito', defende o linguista Evanildo Bechara, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). 'O que falta é o hábito da população', afirma o filólogo brasileiro, realçando que a reacção da população está a ser 'muito favorável', 'Quem critica ou não leu o Acordo [Ortográfico] ou não gosta de mudança de hábito. A ABL já fez o que tinha que fazer. Já preparámos o Volp [Vocabulário da Língua Portuguesa] e mandámos o texto para a editora imprimir até final de Fevereiro', disse à Agência Lusa o membro da Academia.
As expectativas, segundo o linguista, são de rápida adesão às novas regras ortográficas no Brasil ainda este ano. 'Não são muitas as mudanças, mesmo assim o Brasil cedeu muito mais do que Portugal', defendeu Bechara, que critica o pensamento de que o acordo pode 'abrasileirar', a língua portuguesa. 'Portugal apenas cedeu em apenas um ponto, o de não escrever as consoantes mudas, em palavras como Egipto que passará a ser Egito', acrescentou. Apesar das críticas, Bechara destaca que para a Academia 'não resta dúvida nas regras', e que a instituição agiu 'de acordo com o que estava estipulado',
«Língua de Camões». Acordo ortográfico vem uniformizar a língua portuguesa
DR
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As expectativas, segundo o linguista, são de rápida adesão às novas regras ortográficas no Brasil ainda este ano. 'Não são muitas as mudanças, mesmo assim o Brasil cedeu muito mais do que Portugal', defendeu Bechara, que critica o pensamento de que o acordo pode 'abrasileirar', a língua portuguesa. 'Portugal apenas cedeu em apenas um ponto, o de não escrever as consoantes mudas, em palavras como Egipto que passará a ser Egito', acrescentou. Apesar das críticas, Bechara destaca que para a Academia 'não resta dúvida nas regras', e que a instituição agiu 'de acordo com o que estava estipulado',
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