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Acolheram grávida e proibiram idas ao SNS: Tudo sobre as duas mulheres que tentaram comprar bebé em Braga
Mulheres planearam registar o bebé após o parto. Mãe da criança não cumpriu acordo e quis ficar com a criança.
Duas mulheres, uma de nacionalidade portuguesa e outra brasileira, de 34 e 38 anos, foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de tráfico de seres humanos, em Braga.
As detidas foram esta sexta-feira presente ao Tribunal de Guimarães e ficaram em liberdade. Ficam sujeitas a apresentações periódicas às autoridades, proibidas de contactar a bebé e a mãe da criança. A detida de nacionalidade brasileira terá também de entregar o passaporte.
O casal, face à incapacidade de conseguirem ter filhos, planearam um esquema onde se aproveitavam da gravidez de uma mulher que tinham acolhido em casa para, após o parto, registarem o bebé em nome delas.
Segundo o comunicado da PJ, as mulheres aproveitaram-se do facto da grávida não ser de nacionalidade portuguesa, estar desempregada, não saber quem era o progenitor da criança e ainda ter grandes carências económicas para colocar o plano em prática.
Acolheram-na, deram-lhe alimentação, pagaram as despesas relacionadas com a gravidez e proibiram-na de ir às consultas no Sistema Nacional de Saúde para que não houvesse qualquer registo do bebé na base de dados. O casal dava ainda uma pequena quantia mensal à grávida.
Um dos objetivos do plano era que, quando a mulher desse entrada no hospital para o nascimento da criança, fosse indocumentada para poder omitir a identidade e fornecer de imediato o nome das pessoas que futuramente seriam os pais do recém-nascido.
"Após o nascimento, ocorrido em 19 de junho, num hospital do SNS, a mãe decidiu quebrar o acordo e ficar com a criança, tendo sido ameaçada e coagida pelo referido casal para manter o que tinha sido combinado", pode ler-se no comunicado.
Depois do caso ter ficado conhecido, há dois meses, a portuguesa foi viver para a Alemanha, tendo sido detida, esta quinta-feira, no regresso a Portugal.
Correio da Manhã
Mulheres planearam registar o bebé após o parto. Mãe da criança não cumpriu acordo e quis ficar com a criança.
Duas mulheres, uma de nacionalidade portuguesa e outra brasileira, de 34 e 38 anos, foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de tráfico de seres humanos, em Braga.
As detidas foram esta sexta-feira presente ao Tribunal de Guimarães e ficaram em liberdade. Ficam sujeitas a apresentações periódicas às autoridades, proibidas de contactar a bebé e a mãe da criança. A detida de nacionalidade brasileira terá também de entregar o passaporte.
O casal, face à incapacidade de conseguirem ter filhos, planearam um esquema onde se aproveitavam da gravidez de uma mulher que tinham acolhido em casa para, após o parto, registarem o bebé em nome delas.
Segundo o comunicado da PJ, as mulheres aproveitaram-se do facto da grávida não ser de nacionalidade portuguesa, estar desempregada, não saber quem era o progenitor da criança e ainda ter grandes carências económicas para colocar o plano em prática.
Acolheram-na, deram-lhe alimentação, pagaram as despesas relacionadas com a gravidez e proibiram-na de ir às consultas no Sistema Nacional de Saúde para que não houvesse qualquer registo do bebé na base de dados. O casal dava ainda uma pequena quantia mensal à grávida.
Um dos objetivos do plano era que, quando a mulher desse entrada no hospital para o nascimento da criança, fosse indocumentada para poder omitir a identidade e fornecer de imediato o nome das pessoas que futuramente seriam os pais do recém-nascido.
"Após o nascimento, ocorrido em 19 de junho, num hospital do SNS, a mãe decidiu quebrar o acordo e ficar com a criança, tendo sido ameaçada e coagida pelo referido casal para manter o que tinha sido combinado", pode ler-se no comunicado.
Depois do caso ter ficado conhecido, há dois meses, a portuguesa foi viver para a Alemanha, tendo sido detida, esta quinta-feira, no regresso a Portugal.
Correio da Manhã