• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Academia de Ciências de Lisboa acolhe primeiros membros da África lusófona

Grunge

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Ago 29, 2007
Mensagens
5,124
Gostos Recebidos
0
Academia de Ciências de Lisboa acolhe primeiros membros da África lusófona

Os escritores Germano de Almeida (Cabo Verde) e Pepetela (Angola), o pintor Malangatana (Moçambique) e o economista Carlos Lopes(Guiné-Bissau) serão os primeiros membros da África lusófona na Academia de Ciências de Lisboa, anunciou a instituição.

Os primeiros representantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) foram eleitos "Académico Correspondente Estrangeiro" em sessão plenária da Academia, a 24 de Julho, e deverão tomar posse em Setembro, disse hoje à agência Lusa fonte da instituição.

Na mesma altura, foram ainda eleitos para esta categoria o príncipe Aga Khan e a antropóloga e investigadora alemã Beatrix Heintze.

Germano Almeida nasceu em 1945 na ilha da Boavista, e estudou Direito em Lisboa. Vive actualmente em Cabo Verde, onde exerce advocacia.

"O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo (1991)" é um dos seus livros mais conhecidos, tendo já sido adaptado para o cinema.

De nome próprio Artur Pestana, Pepetela nasceu em Benguela (Angola), em 1941. Em 1997 recebeu o Prémio Camões.

Licenciado em Sociologia, é professor, romancista e dramaturgo, contando-se entre as suas principais obras "As Aventuras de Ngunga", "A Geração da Utopia" ou a "Gloriosa Família".

Pintor moçambicano, Valente Malangatana Ngwenya nasceu a 6 de Junho de 1936, em Matalana, no sul de Moçambique.

Essencialmente um auto-didacta, Malangatana é hoje um dos artistas africanos mais conhecidos internacionalmente, estando representado em vários museus e colecções privadas de todo o mundo.

O economista guineense Carlos Lopes é um alto quadro das Nações Unidas, acumulando desde Março de 2007 o cargo de sub-secretário-geral das Nações Unidas com o de director Executivo do Instituto da ONU para a Formação e Pesquisa (UNITAR).






Fonte:Lusa
 
Topo