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GF Ouro
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Património da Humanidade com muito que contar. Da bisavó de Vasco da Gama ao COPCON. Reabre na sexta-feira após obras
Em 1763 foram precisos quase "30 anos, seis mil homens, quatro mil animais e 120 mil moedas de ouro" para erguer o Forte de Nossa Senhora da Graça, em Elvas, recorda o historiador Rui Jesuíno. Em 2015, foram precisos quase 11 meses, 220 trabalhadores a tempo inteiro e 6,1 milhões de euros para o restaurar e reabilitar a tempo de, na próxima sexta-feira, dia 27, reabrir as suas portas ao público. E, ao que ali poderá então ser visitado, a UNESCO chama Património Mundial da Humanidade desde 2012. Ano em a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações (entre elas os fortes da Graça e de Santa Luzia) obtiveram tal classificação.Concebido pelo Conde de Lippe (Friedrich Wilhelm Ernst Von Shaumburg-Lippe), um inglês convidado por Marquês de Pombal a reorganizar o exército português, o enorme forte foi primeiramente construído para proteger a cidade dos espanhóis que, durante a Guerra da Restauração (1641-1668) ali construíram uma fortificação no âmbito do cerco das Linhas de Elvas. A zona onde o forte viria a ser construído representava, por isso, um lugar através do qual a cidade poderia facilmente ser bombardeada.Financiada pelo imposto que Marquês de Pombal e o rei D. José I criaram - 4% sobre as mercadorias que entravam no porto de Lisboa, o mesmo que pagou a conclusão da Praça do Comércio, em Lisboa - a construção foi concluída em 1792 e inaugurada, então com o nome de Forte de Lippe, pela rainha D. Maria I.Saldanha Sanches na prisãoO forte viria depois a ser prisão política a partir da guerra civil (1828-34), atravessando o período da implantação da República e o 25 de abril. Só no Verão Quente de 1975 deixaria de assumir essas funções e passaria apenas a prisão militar. No ano anterior, Saldanha Sanches chegou a estar preso durante quatro meses no Forte da Graça, detido pelo Comando Operacional do Continente (COPCON), liderado por Otelo Saraiva de Carvalho.
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Em 1763 foram precisos quase "30 anos, seis mil homens, quatro mil animais e 120 mil moedas de ouro" para erguer o Forte de Nossa Senhora da Graça, em Elvas, recorda o historiador Rui Jesuíno. Em 2015, foram precisos quase 11 meses, 220 trabalhadores a tempo inteiro e 6,1 milhões de euros para o restaurar e reabilitar a tempo de, na próxima sexta-feira, dia 27, reabrir as suas portas ao público. E, ao que ali poderá então ser visitado, a UNESCO chama Património Mundial da Humanidade desde 2012. Ano em a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações (entre elas os fortes da Graça e de Santa Luzia) obtiveram tal classificação.Concebido pelo Conde de Lippe (Friedrich Wilhelm Ernst Von Shaumburg-Lippe), um inglês convidado por Marquês de Pombal a reorganizar o exército português, o enorme forte foi primeiramente construído para proteger a cidade dos espanhóis que, durante a Guerra da Restauração (1641-1668) ali construíram uma fortificação no âmbito do cerco das Linhas de Elvas. A zona onde o forte viria a ser construído representava, por isso, um lugar através do qual a cidade poderia facilmente ser bombardeada.Financiada pelo imposto que Marquês de Pombal e o rei D. José I criaram - 4% sobre as mercadorias que entravam no porto de Lisboa, o mesmo que pagou a conclusão da Praça do Comércio, em Lisboa - a construção foi concluída em 1792 e inaugurada, então com o nome de Forte de Lippe, pela rainha D. Maria I.Saldanha Sanches na prisãoO forte viria depois a ser prisão política a partir da guerra civil (1828-34), atravessando o período da implantação da República e o 25 de abril. Só no Verão Quente de 1975 deixaria de assumir essas funções e passaria apenas a prisão militar. No ano anterior, Saldanha Sanches chegou a estar preso durante quatro meses no Forte da Graça, detido pelo Comando Operacional do Continente (COPCON), liderado por Otelo Saraiva de Carvalho.
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