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A dor de um aborto espontâneo pode permanecer durante anos
Mesmo depois do nascimento de um novo bebé, as mães que passaram por um aborto espontâneo têm mais sintomas de ansiedade e depressão do que aquelas que nunca passaram pela experiência.
A dor provocada por um aborto espontâneo ou perda gestacional é funda e pode permanecer mesmo depois de a mulher ter conseguido ter outro bebé, de forma saudável. A depressão e a ansiedade são sintomas que se mantêm, muitas vezes, depois do nascimento de outro filho. Segundo as conclusões de um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Bristol, Reino Unido, e da Universidade do Rochester Medical Center, EUA, as mães que passaram por um aborto ou perda gestacional revelam níveis mais intensos de depressão e de ansiedade do que aquelas que não passaram por essa experiência.
O estudo envolveu mais de 13 mil mulheres que responderam a um questionário, sobre os seus sintomas de depressão e ansiedade, duas vezes durante a gravidez e quatro vezes após o parto (até 33 meses depois). Quase 13 por cento das mulheres que passaram por um aborto ou perda gestacional continuam a ter sintomas de depressão perto de três anos após o parto de um bebé saudável. E entre aquelas que passaram por duas perdas gestacionais, a percentagem sobe para 19 por cento.
A perda de um bebé durante a gravidez pode ser uma experiência devastadora na vida de uma mulher. São muitas as que desenvolvem sérios desequilíbrios emocionais e mentais após esse trauma. Segundo os investigadores, o aborto ou perda gestacional deve ser considerado um dos indicadores de risco para depressão pós-parto e os profissionais de saúde devem estar especialmente atentos à saúde e estado emocional destas mulheres.
Muitas vezes, este é um sofrimento escondido, vivido em silêncio. As outras pessoas, a sociedade em geral, esperam que o nascimento de um bebé seja suficiente para acabar com todo o sofrimento, mas nem sempre é assim. E esse é um factor que pode agravar ainda mais os sintomas.
O estudo foi publicado na edição online do British Journal of Psychiatry.
Mesmo depois do nascimento de um novo bebé, as mães que passaram por um aborto espontâneo têm mais sintomas de ansiedade e depressão do que aquelas que nunca passaram pela experiência.
A dor provocada por um aborto espontâneo ou perda gestacional é funda e pode permanecer mesmo depois de a mulher ter conseguido ter outro bebé, de forma saudável. A depressão e a ansiedade são sintomas que se mantêm, muitas vezes, depois do nascimento de outro filho. Segundo as conclusões de um estudo realizado por uma equipa de investigadores da Universidade de Bristol, Reino Unido, e da Universidade do Rochester Medical Center, EUA, as mães que passaram por um aborto ou perda gestacional revelam níveis mais intensos de depressão e de ansiedade do que aquelas que não passaram por essa experiência.
O estudo envolveu mais de 13 mil mulheres que responderam a um questionário, sobre os seus sintomas de depressão e ansiedade, duas vezes durante a gravidez e quatro vezes após o parto (até 33 meses depois). Quase 13 por cento das mulheres que passaram por um aborto ou perda gestacional continuam a ter sintomas de depressão perto de três anos após o parto de um bebé saudável. E entre aquelas que passaram por duas perdas gestacionais, a percentagem sobe para 19 por cento.
A perda de um bebé durante a gravidez pode ser uma experiência devastadora na vida de uma mulher. São muitas as que desenvolvem sérios desequilíbrios emocionais e mentais após esse trauma. Segundo os investigadores, o aborto ou perda gestacional deve ser considerado um dos indicadores de risco para depressão pós-parto e os profissionais de saúde devem estar especialmente atentos à saúde e estado emocional destas mulheres.
Muitas vezes, este é um sofrimento escondido, vivido em silêncio. As outras pessoas, a sociedade em geral, esperam que o nascimento de um bebé seja suficiente para acabar com todo o sofrimento, mas nem sempre é assim. E esse é um factor que pode agravar ainda mais os sintomas.
O estudo foi publicado na edição online do British Journal of Psychiatry.