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30.000 já visitaram a exposição de Ramón Soto no Convento de Cristo, em Tomar

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30.000 já visitaram a exposição de Ramón Soto no Convento de Cristo, em Tomar

A exposição "Reflexiones sobre el silencio", do artista plástico espanhol Ramón de Soto, patente no Convento de Cristo, em Tomar, desde 23 de Julho foi já visitada por 30.000 pessoas, disse à Lusa fonte da direcção.

O Convento acolhe 17 esculturas e 14 desenhos em tinta-da-china sobre papel japonês, uma técnica que Soto apresentara em Abril passado, quando expôs no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa.

As esculturas são em aço, ferro e pedra, algumas juntando dois destes materiais.

Em declarações à Lusa, em vésperas da inauguração, Ramón Soto assinalou que, "no espaço concreto do Convento, o tema do 'silêncio' torna-se muito mais forte e sentido. O Convento, que é magnífico, mudou todo o diálogo entre as esculturas, tendo-se tornado muito mais silêncio".

Segundo fonte da direcção do Convento, "o sucesso desta exposição levou já o Instituto Valenciano de Arte Moderna, entidade com que se organiza a exposição, a projectar um protocolo de modo a que se torne regular esta colaboração, com carácter anual".

A mostra distribui-se por vários espaços do Convento e estará patente até Setembro.

Para a direcção, "o interesse está em que estes eventos não assumam apenas um carácter pontual, mas sejam uma rotina".

Nascido em 1942, em Valência, onde reside, Ramón de Soto é um dos mais cotados artistas plásticos espanhóis da actualidade.

Ramón de Soto iniciou a sua formação artística na Escola de Artes e Ofícios de Valência, estudando depois escultura na Escola Superior de Belas Artes de São Carlos, e em Madrid, na Academia de Belas Artes de São Fernando.

Em 1963, na galeria Nebli de Madrid, criou com Ignacio Gómez de Liaño e Juan José Gómez Molina o grupo Integración de las Artes, nome que seria dado à revista que publicam.

Depois deste grupo, outros com o envolvimento de Ramón de Soto foram constituídos ao longo dos anos, até que, finalizando os estudos, o artista começou a leccionar na Escola Superior de Arquitectura de Valência e, posteriormente, na de Madrid.

Em 1973, com outros artistas valencianos, fundou o Grupo Bulto e o seu trabalho como escultor apresenta a partir de então marcas de um claro compromisso político e social.

Em consequência da sua militância é forçado ao exílio, em Itália, mas regressa com a normalização democrática em Espanha, e passa a exercer, a par da sua actividade criativa, a docência universitária.

A sua primeira exposição em Portugal realizou-se entre Abril e Junho na Cordoaria Nacional e intitulou-se "Reflexões sobre Eros e Thanatos".





Fonte:Lusa
 
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