1ª. Etapa - 1.º Problema Policiário

[billshcot]

EU VI …

Eu ? … Não fui eu, não . Garanto-lhe que não fui eu . Confesso que queria roubar, mas matar … Matar não, não matei. Mas eu vi … eu vi. Foi ele ! Vi tudo …
Vi-os entrar juntos . Eles não me viram… eu estava escondido ao lado de um móvel. Encaminharam-se para uma secretária. Falavam…
O que morreu pegou nuns papéis que entregou ao outro…Durante alguns minutos ele leu-os. Depois começou a andar para aqui, e andar para ali… Parecia furioso… gesticulava… gritava… .

O que dizia ? Não percebi nada, nem o que o outro dizia também. O que estava zangado chegou-se à secretária, perto do sítio onde eu estava. Estendeu a mão… Lentamente voltou-se para o outro. Caminhou para ele… Levava uma mão atrás das costas e na mão… na mão segurava… um corta papéis…
Depois aproximou-se do companheiro e… espetou-lhe uma… duas… várias vezes. Depois olhou demoradamente para o corpo. Eu só o via de costas, mas quando ele se voltou, começou a andar para a janela. E então eu vi-o… o luar batia-lhe em cheio… eu vi-o… É este aqui. Foi ele que o matou …
Sim, tive medo… Tive medo que me fizesse o mesmo… a cara dele estava horrivelmente contraída. Encolhi-me mais… esperava a todo o momento que ele me encontrasse e… estava aterrorizado… Mas ele não me viu… felizmente.
E foi-se embora…
Eu ? … Não ! Palavra que não fui eu… Eu não sou assassino…sou só ladrão… Ele sim… foi ele… eu vi …!

Pergunta-se :
O depoente terá falado verdade ?
Porquê ?

* PRAZO PARA POSTAGEM das respostas/soluções até 7 de Janeiro de 2013 *

NOTA : Para a próxima semana será aqui também editado o 1.º Problema Singular – Desafio | Intercalado :
-> Uma questão de carga … para completar esta 1ª. Etapa do Torneio de Abertura

 

[Convidado]

Pergunta-se :
O depoente terá falado verdade ?
R-Nâo ,tá mais que lógico que é correu ou pactouo com o que leu o papel .
Porquê ?
R-Se ele ía para gamar ,para mim estava metido no mesmo embrulho ,á aqui cumplicidade a mais e tenta-se descartar xibando-se do que acusa ,se nâo havia mais ninguém na sala ,cheira-me a esturro ,coincidencia a mais na hora e local errado o depoente mente com quantos dentes tem,para mim é ele o assassino
Agora fico a pensar o que dizia o papel e o porquê de ficar furioso ,é aí que o caldo entorna

 

[frame]

Eis as mentiras:
1- Numa situação apenas iluminada pelo luar a testemunha jura que o criminoso leu. Impossível.
Pode-se argumentar que acenderam a luz, mas...se tivesse acendido a luz para poderem ler, já não haveria luar a bater no rosto.
2- Apesar do assassino gritar tão perto da testemunha, esta não percebia nada. Impossível.
3- Ainda poderemos referir como muito improvável a testemunha ver claramente tanta coisa: o corta papeis, o nº de golpes, etc
Como é óbvio estamos perante o criminoso.

 

[songohan]

Faltam muitos promenores.
Não existe referência se existia alguma luz acesa na secretária ou na sala... o que podia validar as declarações do assaltante. Não é descrita a localização do móvel (pelas declarações, dá para pensar que o móvel estaria perto da janela onde só era possível ver a secretária e próximo dela e que a luz acesa poderia ser a da secretária).
No entanto o assaltante está a mentir no ponto de não saber do que falavam as pessoas que se encontravam na sala. Se ele estava perto da secretária para poder ver o corta papeis, também teria ouvido boa parte da conversa nem que fosse o assunto sobre os papeis que o outro leu.
Supondo que a janela estaria entre a secretária e o móvel onde o assaltante estava escondido, volta a existir uma mentira nas declarações do assaltante. Ao olhar para a "cara contraída" ele teria de estar de frente para o falecido, pois estando de lado ele nunca iria poder ver a cara contraída em qualquer situação de luz.
E novo problema com as declarações: ele diz que o assassino não o viu por pouco... o que seria impossível se o armário estivesse em frente à lateral da secretária e perto da janela.

Portanto, o assaltante está a mentir em tudo o que disse.

 

[prcunha]

Pergunta-se :
O depoente terá falado verdade ?
R-Não. Na minha opinião ou foi um roubo que correu mal ou então ele prefere ser julgado por roubo invés de assassinato.. Ia para roubar e ao ser surpreendido matou.
Porquê ?
R- Ele diz que ia para roubar. Mas diz que presenciou uma discussão que acabou na morte de uma pessoa. A escassos metros não conseguiu ouvir a conversa? O assassino não o viu? Estando tão perto dele e com luz suficiente para ver o rosto dele. Ou seja, tudo mentiras. É culpado de assassinato ou então cúmplice.

 

[serpa1982]

O depoente terá falado verdade ?
Não amigos o depoente mente


Porquê?
1º Diz que"Parecia furioso… gesticulava… gritava…" logo a seguir diz "O que dizia ? Não percebi nada"
Ora se gritava ele teria ouvido o que dizia...

2ºDiz que "Encaminharam-se para uma secretária" depois diz "O que estava zangado chegou-se à secretária, perto do sítio onde eu estava"
Ora se a secretaria é perto do sitio onde ele estava mais uma vez teria que ouvir toda a conversa......

3º diz que"O que morreu pegou nuns papéis que entregou ao outro…Durante alguns minutos ele leu-os"
Ora se o homem leu os papeis é porque havia luz, então se falasse verdade teria identificado logo o assassino, não precisava que ele fosse ao pé da janela
Declaro o depoente culpado

:msnm_com_br007-03:

 

[Fonsec@]

Boas,

desde que li o texto que me fiquei com a certeza que ele estava a mentir, porque como é que ele pode detalhar tudo tão ao pormenor se havia pouca luz. Outra coisa que sobressai também é o facto dele dizer que não percebia nada do que diziam quando falavam aos gritos.

Também no que parece ser um escritório seria difícil alguém esconder-se tão bem que não fosse notada a sua presença., não temos uma planta do local mas a policia ao interrogar o suspeito sabia a configuração da sala onde todos se encontravam e facilmente provar que não seria fácil alguém esconder-se.