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“O papel das associações na área da deficiência é crucial”
O presidente do Instituto de Segurança Social (ISS), Edmundo Martinho, esteve em Vila Real para participar no seminário “D-Eficiência - Do conceito à prática”, que assinalou o dia internacional das pessoas com deficiência no distrito. O responsável destacou o “papel crucial” das 10 associações…
…que se dedicam a esta área de intervenção no distrito. “Sem as associações dificilmente conseguiríamos ter o nível de protecção que temos, ainda é insuficiente mas tem vindo a crescer muito”, realçou o responsável. A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Vila Real / Sabrosa, Associação de Paralisia Cerebral (APC), - Associação da Região do Douro para Apoio a Deficientes (ARDAD), APPACDM de Valpaços, Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega (CADAT), Associação Flor do Tâmega para Apoio a Deficientes (AFTAD), Nuclisol - Jean Piaget, Associação 2000 de Apoio ao Desenvolvimento (A2000) e Pais em Rede juntaram-se mais uma vez para assinalar a data.
Este ano, para além do Sarau Cultural que voltou a encher o grande auditório do Teatro de Vila Real, as associações realizaram, em conjunto, um seminário de sensibilização. Edmundo Martinho revelou que foram aprovadas recentemente as equipas locais de intervenção em todo o território. “Estamos a alargar e a montar o sistema nacional de intervenção precoce, com a constituição de equipas locais de intervenção, de equipas técnicas e de instituições protocoladas com o ISS”, afirmou.
O responsável sublinhou que este é “um passo em frente muito grande” que vai permitir ter condições para “assegurar que qualquer criança, a quem seja sinalizada ou detectada uma dificuldade ou obstáculo ao seu crescimento, seja imediatamente acompanhada por técnicos especializados”. O responsável pela APPACDM de Vila Real / Sabrosa, Luís Correia, realçou que o distrito é um exemplo que no diz respeito ao trabalho em rede e no benchmarking. No entanto, Luís Correia reconhece que ainda há muito a fazer.
“Quando começamos praticamente não havia respostas, hoje já há mais mas ainda é necessário fazer um trabalho profundo na área dos centros de actividades ocupacionais e dos lares residenciais, e também a estruturação do trabalho na área do serviço nacional de intervenção precoce”, afirmou. A APPACDM de Vila Real / Sabrosa tem em fase final de conclusão um lar residencial, para 24 utentes, e uma residência autónoma, com cinco lugares, em Alijó, que “deverão abrir no início do próximo ano”. Outro dos projectos desta associação é um centro de actividades ocupacionais em Alijó mas, segundo Luís Correia, ainda não há acordo com as entidades competentes.
Fonte: Noticias de Vila Real