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“Nenhum pai merece passar por uma situação destas”: Suspeito pede desculpa à família de Fábio Guerra
Ex-fuzileiro não controlou as lágrimas quando a professora primária lembrou a criança meiga e protetora que se habituou a conhecer.
Vadym pediu a palavra. O ex-fuzileiro, acusado de matar o agente da PSP Fábio Guerra, em março de 2022, disse esta sexta-feira à juíza Helena Susano, que preside ao coletivo que está a julgar o caso no Campus de Justiça de Lisboa, que queria falar com os pais da vítima. Carlos Guerra ainda hesitou. Perguntou à mulher se estava preparada para ouvir o que um dos jovens suspeitos de matarem o seu filho tinha para lhe dizer. Elsa não parecia ter certezas, mas acenou afirmativamente. Levantaram-se ambos e ouviram as palavras de Vadym: "Nenhum pai merece passar por uma situação destas. Lamento profundamente o que aconteceu", disse o arguido, com a voz embargada, perante o choro contínuo da mãe.
Antes disso, Vadym já tinha dado mostras de emoção. O ex-fuzileiro não controlou as lágrimas quando a professora primária lembrou a criança meiga e protetora que se habituou a conhecer. "Era um bom menino. Tem a idade do meu filho e sentia-me segura quando estavam juntos."
Cláudio Coimbra, o outro arguido, assumiu uma posição diferente. A juíza perguntou-lhe se tinha alguma coisa para dizer, mas, perante a ordem do seu advogado para se calar, manteve-se em silêncio.
No último dia da produção de prova - as alegações estão marcadas para dia 20 - voltou a falar-se de Clóvis Abreu, suspeito que está em fuga. Um segurança amigo de Cláudio e de Vadym recordou que uma hora depois dos confrontos falou com o grupo: "O Cláudio e o Vadym estavam preocupados, mas o Clóvis não estava. Disse-me que se fosse preciso ia preso, que aguentava."
Correio da Manhã
Ex-fuzileiro não controlou as lágrimas quando a professora primária lembrou a criança meiga e protetora que se habituou a conhecer.
Vadym pediu a palavra. O ex-fuzileiro, acusado de matar o agente da PSP Fábio Guerra, em março de 2022, disse esta sexta-feira à juíza Helena Susano, que preside ao coletivo que está a julgar o caso no Campus de Justiça de Lisboa, que queria falar com os pais da vítima. Carlos Guerra ainda hesitou. Perguntou à mulher se estava preparada para ouvir o que um dos jovens suspeitos de matarem o seu filho tinha para lhe dizer. Elsa não parecia ter certezas, mas acenou afirmativamente. Levantaram-se ambos e ouviram as palavras de Vadym: "Nenhum pai merece passar por uma situação destas. Lamento profundamente o que aconteceu", disse o arguido, com a voz embargada, perante o choro contínuo da mãe.
Antes disso, Vadym já tinha dado mostras de emoção. O ex-fuzileiro não controlou as lágrimas quando a professora primária lembrou a criança meiga e protetora que se habituou a conhecer. "Era um bom menino. Tem a idade do meu filho e sentia-me segura quando estavam juntos."
Cláudio Coimbra, o outro arguido, assumiu uma posição diferente. A juíza perguntou-lhe se tinha alguma coisa para dizer, mas, perante a ordem do seu advogado para se calar, manteve-se em silêncio.
No último dia da produção de prova - as alegações estão marcadas para dia 20 - voltou a falar-se de Clóvis Abreu, suspeito que está em fuga. Um segurança amigo de Cláudio e de Vadym recordou que uma hora depois dos confrontos falou com o grupo: "O Cláudio e o Vadym estavam preocupados, mas o Clóvis não estava. Disse-me que se fosse preciso ia preso, que aguentava."
Correio da Manhã