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Única escola de cães-guia no país lança campanha de angariação de fundos
A única escola de cães-guia para cegos no país, em Mortágua, iniciou, esta quinta-feira, uma campanha de angariação de fundos. Os pedidos são muitos e educar um cão custa quase 20 mil euros.
A escola de cães-guia para invisuais, em Mortágua, lançou, esta, quinta-feira, uma campanha de angariação de fundos.
O presidente da Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, João Fonseca, apresentou os números para explicar que é preciso mais dinheiro para dar resposta a todos os pedidos de cães-guia e tornar mais curtos os tempos de espera.
«Nós estamos a prever entre 12 a 14 cães por ano. Temos quase 56 em lista de espera. Em todos estes anos que já são dez, não temos conseguido diminuir o número de pessoas em lista de espera nem o tempo de espera», afirmou João Fonseca.
Além de faltarem técnicos especializados no treino de cães-guia, os custos de treino são muito elevados, sendo que o preço de cada cão-guia, no final de toda a sua formação, fica, aproximadamente, em 17500 euros.
Apesar das duas semanas de formação na escola, em Mortágua, e na sua casa, que o cego tem de pagar, o invisual recebe o cão gratuitamente.
O projecto conta com o apoio da Segurança Social que ajuda a pagar dois terços das actuais despesas, mas, para poder treinar mais cães, a Associação precisa de mais dinheiro e daí a campanha lançada esta quinta-feira.
O presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) lembrou a importância de um cão-guia para quem não vê uma vez que contribui para uma melhoria da qualidade de vida, na medida em que os utilizadores se tornam mais autónomos e para um aumento da auto-estima do deficiente visual.
«O facto de termos um cão-guia faz também com que as pessoas nos olhem de outra forma. Aquele estereótipo que está associado às pessoas cega fica, de certo modo, esbatido, porque, como costumo dizer, a estrela deixa de ser eu e passa a ser o meu cão», explicou Carlos Lopes.
«Os meus olhos têm quatro patas» é o lema da campanha de angariação de fundos da única escola de cães-guia existente em Portugal.
tsf
A única escola de cães-guia para cegos no país, em Mortágua, iniciou, esta quinta-feira, uma campanha de angariação de fundos. Os pedidos são muitos e educar um cão custa quase 20 mil euros.
- O presidente da Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, João Fonseca, diz que não se tem conseguido diminuir o número de pessoas em lista de espera para obter um cão-guia
- João Fonseca diz que um dos problemas da escola é a falta de técnicos especializados
- João Fonseca apresenta os custos do treino de um cão-guia
- O presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal, Carlos Lopes, lembra a importância de um cão-guia para quem não vê
A escola de cães-guia para invisuais, em Mortágua, lançou, esta, quinta-feira, uma campanha de angariação de fundos.
O presidente da Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, João Fonseca, apresentou os números para explicar que é preciso mais dinheiro para dar resposta a todos os pedidos de cães-guia e tornar mais curtos os tempos de espera.
«Nós estamos a prever entre 12 a 14 cães por ano. Temos quase 56 em lista de espera. Em todos estes anos que já são dez, não temos conseguido diminuir o número de pessoas em lista de espera nem o tempo de espera», afirmou João Fonseca.
Além de faltarem técnicos especializados no treino de cães-guia, os custos de treino são muito elevados, sendo que o preço de cada cão-guia, no final de toda a sua formação, fica, aproximadamente, em 17500 euros.
Apesar das duas semanas de formação na escola, em Mortágua, e na sua casa, que o cego tem de pagar, o invisual recebe o cão gratuitamente.
O projecto conta com o apoio da Segurança Social que ajuda a pagar dois terços das actuais despesas, mas, para poder treinar mais cães, a Associação precisa de mais dinheiro e daí a campanha lançada esta quinta-feira.
O presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) lembrou a importância de um cão-guia para quem não vê uma vez que contribui para uma melhoria da qualidade de vida, na medida em que os utilizadores se tornam mais autónomos e para um aumento da auto-estima do deficiente visual.
«O facto de termos um cão-guia faz também com que as pessoas nos olhem de outra forma. Aquele estereótipo que está associado às pessoas cega fica, de certo modo, esbatido, porque, como costumo dizer, a estrela deixa de ser eu e passa a ser o meu cão», explicou Carlos Lopes.
«Os meus olhos têm quatro patas» é o lema da campanha de angariação de fundos da única escola de cães-guia existente em Portugal.
tsf