Área ardida reduziu cerca de um quarto face ao ano passado
Área ardida reduziu cerca de um quarto face ao ano passado
A área ardida em Portugal entre 01 de Janeiro e terça-feira diminuiu cerca de um quarto relativamente ao mesmo período do ano passado, segundo dados provisórios divulgados hoje pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.
Em conferência de imprensa realizada na Autoridade Nacional de Protecção de Civil (ANPC) destinada a fazer o ponto da situação da fase «Delta» de combate a incêndios florestais, o comandante operacional nacional, Gil Martins, disse que desde o início do ano e até terça-feira arderam 14.218 hectares (ha), o que representa uma diminuição de 26 por cento face a período idêntico de 2007, quando arderam 19.445 ha.
Gil Martins adiantou que as ocorrências aumentaram para 900. No mesmo período registaram-se 11.768 ocorrências, enquanto em 2007 verificaram-se 10.840.
Segundo o comandante operacional nacional, na fase «Delta», a quarta e a penúltima da época de incêndios deste ano, que começou a 01 de Outubro e terminou hoje, estiveram mobilizados cerca de quatro mil elementos, 1.000 veículos, 26 meios aéreos e 66 postos de vigia.
O ministro da Administração Interna, que esteve presente na conferência de imprensa, disse que este ano, tal como já tinha acontecido em 2007, o plano de prevenção e combate aos incêndios florestais «correu bem», tendo todo o dispositivo «cumprido o dever».
Destacando os resultados positivos, Rui Pereira salientou que este ano a área ardida foi inferior a 80 por cento à média dos últimos dez anos.
«Só foi comparável à área ardida de 1971», afirmou, realçando «a diminuição deste ano do tempo médio de resposta».
Sobre os custos do dispositivo de combate aos incêndios florestais deste ano, o ministro disse que os gastos necessários para a prevenção e combate a incêndios florestais só serão divulgados no final da fase «Echo», que termina em Dezembro.
Para a fase «Echo», que terá início quinta-feira, vão estar mobilizados 3.923 elementos, 915 veículos e dois helicópteros.
Esta fase foi criada pela primeira vez este ano para dar resposta aos incêndios que surgem fora da «época normal».
Fonte:Diário Digital / Lusa