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Bruno Paixão no fim do jogo do Sporting em Barcelos
Árbitro Bruno Paixão saiu de casa após ameaças à família
A polícia considerou credíveis as ameças a Bruno Paixão e aconselhou o árbitro setubalense a sair de casa. A descrição exata das rotinas da filha, de sete anos, foram decisivas para esta decisão.
Bruno Paixão está em parte incerta, depois de ter deixado a casa com a família, seguindo uma sugestão das autoridades policiais, que consideraram credível as ameaças feitas ao árbitro de Setúbal.
"A descrição pormenorizada das rotinas da filha de sete anos - nomeadamente a localização do colégio, as horas a que esta entrava e saía, bem como outros locais que frequentava durante o dia", escreve o "Diário de Notícias", foram decisivas para esta decisão. "Dado o detalhe, as autoridades consideraram que a ameaça não podia ser ignorada", adianta aquele jornal diário do grupo Controlinveste.
"Não posso falar dos contornos que me levaram a tomar essa decisão", confidenciou Bruno Paixão ao DN, sem mais explicações.
Esta situação ocorre no fim da semana em que foram publicados na internet os dados pessoais dos árbitros portugueses.
Moradas, números de telefone, BI, NIF, NIB, tudo esteve exposto durante dois dias. A lista desapareceu, no dia 19 de março, mas voltou a 22.
A nível desportivo, a semana foi particularmente difícil para Bruno Paixão, muito criticado pelo Sporting, que chegou a pedir o afastamento do árbitro setubalense da arbitragem.
O árbitro já tinha pedido escusa para os jogos desta jornada e não estava escalado para nenhum jogo.
Bruno Paixão garante que as ameaças que lhe foram dirigidas depois de os seus contactos e morada terem sido publicados ilegalmente na Internet "vão ter o seu tratamento nos próximos tempos", mas sem especificar que medidas já tomou ou vai tomar.
À Lusa, o árbitro mostrou-se "indignado" com as afirmações feitas este domingo por um jornal diário que dava conta que Bruno Paixão tinha saído de casa por conselho da polícia.
"Pedi dispensa para este fim-de-semana, porque tinha um assunto da esfera familiar para desfrutar", contou.
Desde então, não tem tido contactos com ninguém, "nem polícias, nem colegas", disse, negando assim que tenha estado em contacto com as autoridades ou que tenha recebido qualquer tipo de aconselhamento.
Quanto às ameaças, disse que "existe uma ponta de verdade", porque recebeu por e-mail algumas, que "vão ter o seu tratamento".
"Nada de grave, são coisas banais, algumas com alguma gravidade mas vão ter o seu tratamento nos próximos tempos", sublinhou.
O árbitro manifestou-se particularmente indignado por a filha ter sido envolvida na história, e negou que alguma das ameaças que recebeu a envolvesse, apelando a que a sua esfera pessoal e familiar sejam respeitadas e mantidas à parte dos seus assuntos.
"Faço a minha vida cem por cento normal, não alterei nenhuma rotina. Continuo a ir para o trabalho, continuo a desfrutar de momentos em família, continuo a fazer os meus treinos, continuo a preparar-me tecnicamente para os meus jogos, tudo normal".