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Ácido derramado no IC32 libertou fumo que assustou automobilistas

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Ácido derramado no IC32 libertou fumo que assustou automobilistas
ROBERTO DORES, Setúbal

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Moita. Cenário invulgar na manhã de ontem no IC32

Uma avaria na válvula geral de um camião-cisterna provocou ontem o derrame de aproximadamente 200 litros de ácido clorídrico no IC32, entre Montijo e a Moita. Devido ao risco de libertação de vapores agressivos para a saúde pública, a via chegou a ser cortada durante mais de uma hora nos dois sentidos, sendo que, segundo os bombeiros, o produto derramado não terá atingido os lençóis freáticos, porque não chegou a infiltrar-se no solo.

O camionista José Santos, da empresa Cisterpor, de Sacavém, dirigia--se por volta das 08.15 na direcção do Barreiro, quando ao espreitar pelo retrovisor do camião-cisterna viu uma nuvem branca de fumo atrás de si. "Percebi logo o que estava a acontecer, porque o ácido, quando bate no alcatrão, faz aquele efeito. Encostei assim que pude e liguei para o 112", relatou, admitindo estar "completamente calmo. Nestas situações é preciso ter muito sangue-frio", relatou ao DN.

O líquido derramado não atingiu nenhuma das viaturas que circulava na via, embora tenha provocado a apreensão dos automobilistas que viam o chão libertar fumo, como contou Luís Vaz Marques. "Houve carros que ainda travaram e mantiveram marcha lenta, porque não se percebia o que se estava a passar. Era uma hora de muito trânsito e aquilo provocou um cenário invulgar", contou este automobilista.

Segundo José Santos, o facto de ter conseguido encostar rapidamente o camião fez com que o ácido tivesse corrido para a calha de cimento, seguindo para o esgoto". Coube aos bombeiros a tarefa de aplicar uma grande quantidade de água nos esgotos, como explicou Jorge Amado, dos Bombeiros do Montijo, "para diluir um produto que é altamente corrosivo". Os Bombeiros Sapadores de Setúbal também estiveram no local com o Veículo de Intervenção Química que fez a trasfega do ácido para uma outra cisterna e recolheu o restante líquido que ainda se encontrava dentro da calha de cimento, armazenando-o em dois recipientes.

Esta viatura esteve em risco de parar em Março devido a uma avaria cuja reparação estava avaliada em 220 mil euros.|


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