• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

«Não te posso ver nem pintado»

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Museu Berardo abre nova mostra permanente a 15 de Setembro


«Não te posso ver nem pintado» vai ser o título da nova exposição permanente do Museu Colecção Berardo, que mostrará a partir de 15 de Setembro aquisições recentes, entre elas obras de Julião Sarmento e Noronha da Costa.

Entrevistado pela Agência Lusa, Jean-François Chougnet, director artístico do Museu Berardo, revelou que o novo percurso expositivo será baseado em obras do acervo, algumas emprestadas por outras entidades e ainda novas aquisições.

«A ideia é refazer o museu inteiro em Setembro. Penso que uma exposição nova permanente por ano é um bom ritmo», avaliou o responsável.

O novo percurso expositivo, baptizado com a expressão idiomática «Não te posso ver nem pintado» - a instalar no piso 2 do museu - reunirá cerca de uma centena de obras, sobretudo pintura, mas também algumas em vídeo e fotografia relacionadas com a pintura.

«Metade das obras que vão ser expostas nunca foram mostradas ao público», salientou Jean-François Chougnet.

A Colecção Berardo «é bastante rica em pintura figurativa e há muitas obras que ainda não foram mostradas» comentou o responsável, acrescentando que esta exposição irá mostrar o percurso da pintura, particularmente a figurativa, depois das grandes rupturas na arte do século XX.

A Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, criada em 2006 pelo comendador e pelo Ministério da Cultura para instalar o museu no Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém com base no acervo da colecção do empresário madeirense, recebe anualmente um milhão de euros de ambas as partes para novas aquisições.

O acordo de comodato entre ambos - que vigora até 2016 - contempla um conjunto de 862 obras da Colecção Berardo avaliadas em 316 milhões de euros pela leiloeira inglesa Christie´s.

Mas o Museu Berardo tem mostrado, além deste acervo, obras da coleção do empresário madeirense e outras que foram adquiridas pelo fundo financiado por ambas as partes, que até ao momento comprou cerca de meia centena de trabalhos de vários artistas, portugueses e estrangeiros.

Algumas dessas novas aquisições, como é o caso de obras de Julião Sarmento, Noronha da Costa e Albuquerque Mendes, poderão ser vistas em «Não te posso ver nem pintado», nomeadamente obras dos artistas portugueses Julião Sarmento, Noronha da Costa e Albuquerque Mendes.

Outras novas aquisições que irão ser mostradas são um vídeo de Angel Vergara e algumas fotografias de Pedro Quintas, um artista português que se dedicou em tempos à pintura e que agora faz fotografias através da pintura.

«A exposição vai funcionar como um diálogo entre obras diferentes e também como homenagem a alguns artistas. É o caso de Noronha da Costa, que continua a pintar, e cujo trabalho não é muito divulgado», assinalou o director artístico do Museu Berardo.

Em Portugal «há pouca memória dos anos 80», comentou à Lusa, acrescentando que não pretende fazer grandes retrospectivas, mas ir mostrando, com enquadramentos específicos, obras menos conhecidas de alguns artistas portugueses.

Tal como na exposição permanente anterior, «Não te posso ver nem pintado» terá dez por cento de obras emprestadas a outras entidades ou colecções particulares, como é o caso do tríptico que Paula Rego criou para a Fundação Calouste Gulbenkian em resultado de uma encomenda para celebrar os 50 anos da entidade.

Trata-se de «Vanitas», um tríptico de grandes dimensões inspirado num conto de Almeida Faria.

O público também poderá ver nesta exposição - que é um percurso através das dificuldades em(re)fazer pintura, particularmente a figurativa - obras do artista sul-africano William Kentridge, do artista francês Damien Deroubaix e do artista filipino Manuel Ocampo, entre outros.

Jean-François Chougnet disse à Lusa que também pretende manter uma linha de trabalho que apresente exposições de referência, como foi o caso da restrospectiva sobre Le Corbusier, considerado um dos arquitectos mais importantes do século XX e que foi visitada este ano por 80 mil pessoas em três meses.

Nessa linha, pretende mostrar em 2009 no Museu Berardo uma grande exposição sobre a história da fotografia, criada em co-produção com o Museu de Arte Contemporânea (MACBA) de Barcelona.Até ao final de 2009, o Museu Berardo apresentará ainda as exposições temporárias «Espaços Sensíveis», com uma selecção de grandes instalações da Colecção de Arte da Fundação La Caixa (inauguração a 22 de Setembro), e «Pipedream», uma instalação de Alexandre Perigot com referências à história da arte (inauguração a 15 de Setembro).

«A Intuição e a Estrutura» é outra exposição temporária prevista para este ano (inauguração a 04 de Dezembro) com 90 obras de pintura e alguns desenhos da artista portuguesa Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992) e de Joaquín Torres-Garcia (1874-1949), um dos pioneiros do construtivismo na América Latina e principal nome da arte moderna uruguaia.

A ligação entre ambos surgiu na sequência de um artigo de Torres-Garcia muito favorável ao trabalho da pintora e que deu a esta um novo ânimo para continuar a criar.

Na época, Vieira da Silva estava no Brasil, fugida de Paris devido à II Guerra Mundial.

A primeira exposição temporária da nova temporada do Museu Berardo - «Desenhos de Escritores» - é inaugurada a 01 de Setembro com duas centenas de exemplares da obra gráfica de escritores consagrados dos séculos XIX e XX, desde George Sand e Charles Beaudelaire a William Burroughs e Günter Grass.

Jean-François Chougnet indicou ainda, sem poder avançar pormenores, que serão apresentadas em 2009 exposições sobre o trabalho do arquitecto e pintor português Pancho Guedes, uma mostra sobre o artista austríaco Peter Kogler e um trabalho conjunto com a ExperimentaDesign.

Inaugurado a 25 de Junho de 2007, o Museu Colecção Berardo recebeu mais de 500 mil visitantes num ano.


Diário Digital / Lusa
 

Grunge

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Ago 29, 2007
Mensagens
5,124
Gostos Recebidos
0
Museu Berardo: Nova exposição permanente inaugurada dia 15

Museu Berardo: Nova exposição permanente inaugurada dia 15

«Não te posso ver nem pintado», novo percurso expositivo permanente do Museu Colecção Berardo, que reúne algumas das mais recentes aquisições, entre elas obras dos portugueses Julião Sarmento e Noronha da Costa, é inaugurado segunda-feira.

Esta nova exposição vai substituir a anterior, inaugurada com a abertura, a 25 de Junho de 2007, do Museu Berardo, que ao longo de um ano recebeu mais de 500 mil visitantes.

O novo percurso expositivo, baptizado com a expressão idiomática «Não te posso ver nem pintado» - a instalar no piso 2 do museu - reunirá cerca de uma centena de obras, sobretudo pintura, mas também algumas em vídeo e fotografia relacionadas com a pintura. Metade das obras a expor nunca foram mostradas ao público, como referiu em Agosto, numa entrevista à Agência Lusa, o director artístico do museu, Jean-François Chougnet.

Esta exposição, que irá mostrar o percurso da pintura, particularmente a figurativa, depois das grandes rupturas na arte do século XX, apresentará algumas obras diferentes «em diálogo entre si», e também tem como objectivo homenagear alguns artistas, como é o caso do pintor Noronha da Costa.

Outras novas aquisições que irão ser mostradas são um vídeo de Angel Vergara e algumas fotografias de Pedro Quintas, um artista português que se dedicou em tempos à pintura e que agora faz fotografias através da pintura.

Tal como na exposição permanente anterior, «Não te posso ver nem pintado» terá dez por cento de obras emprestadas a outras entidades ou colecções particulares, como é o caso do tríptico que Paula Rego criou para a Fundação Calouste Gulbenkian em resultado de uma encomenda para celebrar os 50 anos da entidade. Trata-se de «Vanitas», um tríptico de grandes dimensões inspirado num conto de Almeida Faria.

O público também poderá ver nesta exposição - que é um percurso através das dificuldades em(re)fazer pintura - obras do sul-africano William Kentridge, do francês Damien Deroubaix e do filipino Manuel Ocampo, entre outros artistas.

A Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo, criada em 2006 pelo comendador e pelo Ministério da Cultura para instalar o museu no Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém com base no acervo da colecção do empresário madeirense, recebe anualmente um milhão de euros de ambas as partes para novas aquisições. O acordo de comodato entre ambos - que vigora até 2016 - contempla um conjunto de 862 obras da Colecção Berardo avaliadas em 316 milhões de euros pela leiloeira inglesa Christie´s.




dd/lusa
 
Topo