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Transportadores moçambicanos distanciam-se das greves e paralisações no setor
Federação criticou os operadores que aderem às greves.
A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) repudiou e distanciou-se, esta segunda-feira, das constantes paralisações no setor do transporte público de passageiros, criticando os operadores que aderem às greves.
"Não estamos a favor [das greves e paralisações], apesar de reconhecermos a existência de preocupações, mas as paralisações que estão a ocorrer, nós estamos contra e distanciamo-nos delas. Quem convoca essas paralisações nem tem rosto", disse à Lusa o presidente da Fematro, Castigo Nhamane.
A zona metropolitana de Maputo registou esta manhã reduzida circulação de transportadores semicoletivos de passageiros, vulgo "chapa", na sequência de uma suposta greve antes convocada para, esta segunda-feira, em que os operadores têm vindo a reclamar da atuação da polícia na estrada, incluindo aplicação de multas e confisco de cartas de condução.
Também o preço do transporte público, sobretudo nas cidades moçambicanas, tem sido referenciado como uma das fontes de tensões, com os transportadores a exigirem do Governo o aumento de tarifas para compensar as distâncias, o que leva ao encurtamento de rotas e paralisações frequentes de atividades.
À Lusa, o presidente da Fematro disse que aquela organização desconhece a origem destas constantes paralisações, que, disse, têm vindo a acontecer de forma recorrente desde o início das manifestações pós-eleitorais, com a agremiação agora preocupada, pedindo atenção das autoridades moçambicanas para travar "a desordem" na estrada.
"Hoje mesmo houve paralisações (...). O que nós repudiamos é que aquele transportador que acha que não há condições de trabalhar devia paralisar as atividades (...). Agora, ir à estrada e obrigar aquele que quer trabalhar a descarregar passageiros sob ameaça de furar pneus também é contra o nosso ponto de vista", disse Castigo Nhamane.
O presidente da Fematro disse também que a organização está a dialogar com o Governo para responder às preocupações dos transportadores, dentre elas os elevados custos operacionais, tendo recebido garantias de respostas do executivo ainda esta semana.
"Um dia ouvimos alguém a dizer que estas constantes paralisações são devido às constantes aplicações de multas, mas quando perguntamos à polícia que multas são essas, a informação é que muitos daqueles motoristas que foram autuados não apresentam cartas compatíveis para a atividade de transporte de passageiros (...). A atividade de transporte tem requisitos e os mesmos devem ser cumpridos e um deles é que tenha carta [de condução] de serviço público", acrescentou o líder dos transportadores rodoviários.
Correio da Manhã

Federação criticou os operadores que aderem às greves.
A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) repudiou e distanciou-se, esta segunda-feira, das constantes paralisações no setor do transporte público de passageiros, criticando os operadores que aderem às greves.
"Não estamos a favor [das greves e paralisações], apesar de reconhecermos a existência de preocupações, mas as paralisações que estão a ocorrer, nós estamos contra e distanciamo-nos delas. Quem convoca essas paralisações nem tem rosto", disse à Lusa o presidente da Fematro, Castigo Nhamane.
A zona metropolitana de Maputo registou esta manhã reduzida circulação de transportadores semicoletivos de passageiros, vulgo "chapa", na sequência de uma suposta greve antes convocada para, esta segunda-feira, em que os operadores têm vindo a reclamar da atuação da polícia na estrada, incluindo aplicação de multas e confisco de cartas de condução.
Também o preço do transporte público, sobretudo nas cidades moçambicanas, tem sido referenciado como uma das fontes de tensões, com os transportadores a exigirem do Governo o aumento de tarifas para compensar as distâncias, o que leva ao encurtamento de rotas e paralisações frequentes de atividades.
À Lusa, o presidente da Fematro disse que aquela organização desconhece a origem destas constantes paralisações, que, disse, têm vindo a acontecer de forma recorrente desde o início das manifestações pós-eleitorais, com a agremiação agora preocupada, pedindo atenção das autoridades moçambicanas para travar "a desordem" na estrada.
"Hoje mesmo houve paralisações (...). O que nós repudiamos é que aquele transportador que acha que não há condições de trabalhar devia paralisar as atividades (...). Agora, ir à estrada e obrigar aquele que quer trabalhar a descarregar passageiros sob ameaça de furar pneus também é contra o nosso ponto de vista", disse Castigo Nhamane.
O presidente da Fematro disse também que a organização está a dialogar com o Governo para responder às preocupações dos transportadores, dentre elas os elevados custos operacionais, tendo recebido garantias de respostas do executivo ainda esta semana.
"Um dia ouvimos alguém a dizer que estas constantes paralisações são devido às constantes aplicações de multas, mas quando perguntamos à polícia que multas são essas, a informação é que muitos daqueles motoristas que foram autuados não apresentam cartas compatíveis para a atividade de transporte de passageiros (...). A atividade de transporte tem requisitos e os mesmos devem ser cumpridos e um deles é que tenha carta [de condução] de serviço público", acrescentou o líder dos transportadores rodoviários.
Correio da Manhã