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Tradição e folia: Bloco das Carmelitas abre Carnaval de rua no Rio
Foliões desfilaram em Santa Teresa, na região Central, na tarde desta sexta-feira (28); veja fotos!
Rio - O Carnaval teve início oficialmente no Rio de Janeiro, e o tradicional Bloco das Carmelitas desfilou nesta sexta-feira (9) pelas ruas de Santa Teresa, na região Central, marcando o começo das festividades na cidade. Neste ano, o bloco, que completa 35 anos, prestou homenagem a Jorge Crespo, um de seus fundadores e criador da boneca Carmelita, símbolo do grupo, e que faleceu em outubro do ano passado.
Para celebrar sua trajetória, os foliões usaram camisetas estampadas com a imagem da boneca, fotografada pelo renomado fotógrafo e morador de Santa Teresa, Ricardo Beliel. Além disso, como de costume, o desfile contou com uma grande boneca abre-alas e uma bateria formada por 150 a 200 integrantes. A expectativa era reunir cerca de 10 mil foliões, mas o número total de participantes ainda não foi divulgado.
Ao DIA, o coordenador do bloco, professor André Luiz Ferraz, de 65 anos, comemorou o crescimento expressivo do grupo nos últimos anos. "Nosso número de participantes triplicou de uns anos para cá, aumentou muito. Isso é muito bom!", celebrou André, que está à frente do bloco há 30 anos.
Entre os estreantes no desfile deste ano estava o farmacêutico Rafa Nelli, de 61 anos, que se mostrou empolgado com a experiência. "É minha primeira vez no Bloco das Carmelitas. Normalmente frequento blocos no Aterro do Flamengo. O Carnaval de rua no Rio é pura diversão e paz", afirmou.
Outro folião que participou pela primeira vez foi Guilherme Favre, de 27 anos. "Moro no Rio, mas nunca tinha vindo nesse bloco. Os próximos quatro dias serão uma loucura, confesso que ainda estou sem programação", contou o jovem, que pretende encaixar uma ida à Sapucaí para ver sua escola do coração, a Viradouro, desfilar.
O Bloco das Carmelitas volta às ruas na terça-feira de Carnaval (4). A concentração começa às 8h no Largo do Curvelo, em Santa Teresa, e segue pela Rua Joaquim Murtinho até a esquina com a Travessa das Escadinhas, onde a dispersão ocorre por volta das 14h.
A história do bloco
Criado como uma homenagem à socialite Laurinda Santos Lobo, moradora ilustre de Santa Teresa, o bloco carrega consigo uma lenda divertida. O nome faz referência ao Convento das Carmelitas, e, segundo a tradição, todos os anos, uma freira pula o muro do convento para aproveitar a folia. Por isso, é comum ver foliões, homens e mulheres, usando hábitos de freira na cabeça.
Rei Momo recebe a chave da cidade
Embalados pelo som da bateria da Acadêmicos do Viradouro, agremiação campeã do grupo especial em 2024, o prefeito Eduardo Paes entregou a chave da cidade para o Rei Momo Kaio Mackenzie, nesta sexta-feira (28).
"Se tem uma coisa que o Rio de Janeiro tem, ou a maneira como o Rio construiu sua identidade, força e imagem, é uma relação direta com o que esse povo do Carnaval, essa maior manifestação cultural do país ou do mundo, faz todos os anos. Meu muito obrigado ao povo do carnaval, essa gente do samba, das escolas de samba, dos blocos, aqueles que celebram a vida todos os anos durante uma semana no nosso carnaval", disse Paes, que fez a sua 13ª entrega de chaves ao Rei Momo.
O Dia
Foliões desfilaram em Santa Teresa, na região Central, na tarde desta sexta-feira (28); veja fotos!
Rio - O Carnaval teve início oficialmente no Rio de Janeiro, e o tradicional Bloco das Carmelitas desfilou nesta sexta-feira (9) pelas ruas de Santa Teresa, na região Central, marcando o começo das festividades na cidade. Neste ano, o bloco, que completa 35 anos, prestou homenagem a Jorge Crespo, um de seus fundadores e criador da boneca Carmelita, símbolo do grupo, e que faleceu em outubro do ano passado.
Para celebrar sua trajetória, os foliões usaram camisetas estampadas com a imagem da boneca, fotografada pelo renomado fotógrafo e morador de Santa Teresa, Ricardo Beliel. Além disso, como de costume, o desfile contou com uma grande boneca abre-alas e uma bateria formada por 150 a 200 integrantes. A expectativa era reunir cerca de 10 mil foliões, mas o número total de participantes ainda não foi divulgado.
Ao DIA, o coordenador do bloco, professor André Luiz Ferraz, de 65 anos, comemorou o crescimento expressivo do grupo nos últimos anos. "Nosso número de participantes triplicou de uns anos para cá, aumentou muito. Isso é muito bom!", celebrou André, que está à frente do bloco há 30 anos.
Entre os estreantes no desfile deste ano estava o farmacêutico Rafa Nelli, de 61 anos, que se mostrou empolgado com a experiência. "É minha primeira vez no Bloco das Carmelitas. Normalmente frequento blocos no Aterro do Flamengo. O Carnaval de rua no Rio é pura diversão e paz", afirmou.
Outro folião que participou pela primeira vez foi Guilherme Favre, de 27 anos. "Moro no Rio, mas nunca tinha vindo nesse bloco. Os próximos quatro dias serão uma loucura, confesso que ainda estou sem programação", contou o jovem, que pretende encaixar uma ida à Sapucaí para ver sua escola do coração, a Viradouro, desfilar.
O Bloco das Carmelitas volta às ruas na terça-feira de Carnaval (4). A concentração começa às 8h no Largo do Curvelo, em Santa Teresa, e segue pela Rua Joaquim Murtinho até a esquina com a Travessa das Escadinhas, onde a dispersão ocorre por volta das 14h.
A história do bloco
Criado como uma homenagem à socialite Laurinda Santos Lobo, moradora ilustre de Santa Teresa, o bloco carrega consigo uma lenda divertida. O nome faz referência ao Convento das Carmelitas, e, segundo a tradição, todos os anos, uma freira pula o muro do convento para aproveitar a folia. Por isso, é comum ver foliões, homens e mulheres, usando hábitos de freira na cabeça.
Rei Momo recebe a chave da cidade
Embalados pelo som da bateria da Acadêmicos do Viradouro, agremiação campeã do grupo especial em 2024, o prefeito Eduardo Paes entregou a chave da cidade para o Rei Momo Kaio Mackenzie, nesta sexta-feira (28).
"Se tem uma coisa que o Rio de Janeiro tem, ou a maneira como o Rio construiu sua identidade, força e imagem, é uma relação direta com o que esse povo do Carnaval, essa maior manifestação cultural do país ou do mundo, faz todos os anos. Meu muito obrigado ao povo do carnaval, essa gente do samba, das escolas de samba, dos blocos, aqueles que celebram a vida todos os anos durante uma semana no nosso carnaval", disse Paes, que fez a sua 13ª entrega de chaves ao Rei Momo.
O Dia