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Britânicos deram o concerto mais longo do Optimus Alive
The Cure gostam de maratonas musicais
The Cure deram o concerto mais longo do festival Optimus Alive. Só os mais fortes resistiram a três horas em pé.
Os primeiros dois dias do Optimus Alive, que terminou ontem pela noite dentro no Passeio Marítimo de Algés (ver texto na edição de amanhã), ofereceram muito boa música, em que os The Cure deram o concerto mais longo do festival, tal como haviam prometido. Durante três horas, os ingleses continuam iguais a si próprios, assentes num rock sólido e consistente. Como velhos são os trapos, os The Cure, quase a completar 40 anos de carreira, entoaram mais de 30 temas, com os mais fortes (e fiéis) a resistirem à maratona musical do grupo britânico. «Pictures of you», «Lullaby», «Lovesong», «Mint Car», «In between days», «Just like heaven» e «Friday I m in Love», «A Forest» e «Boys Don t Cry» fizeram parte do cardápio.
Mas um dos melhores concertos de sábado veio do palco Heineken da voz e do endiabrado Tricky. Com a tenda a rebentar pelas costuras, o britânico contagiou o público com a sua boa onda, fazendo este invadir o seu espaço por duas vezes. A versão de «Ace of Spades», dos Motorhead, foi um dos temas mais vibrantes.
Do Reino Unido vieram também Noah and the Whale e Mumford & Sons que tiveram também nota positiva num dia em que estiveram cerca de 50 mil pessoas no recinto.
A representação portuguesa no palco principal esteve a cargo dos We Trust que demonstraram a razão de terem sido considerados uma das bandas revelação de 2011.
Os Morcheeba, que ocuparam o lugar de Florence + The Machine, tiveram uma atuação satisfatória, mas sem grandes deslumbramentos.
O primeiro dia ficou marcado pela pálida prestação dos Stone Roses, mas houve pontos altos na primeira noite, em que marcaram presença cerca de 45 mil espetadores.
Ian Brown, John Squire, Mani e Reni apresentaram-se em Portugal como cabeças-de-cartaz mas não justificaram essa (grande) responsabilidade). Os 15 anos metidos na gaveta pesaram na performance dos britânicos e nem mesmo a parte final do concerto, com as canções mais familiares do público, salvaram o desempenho dos Stone Roses.
Do lado oposto (palco Heineken) estavam os portugueses Buraka Som Sistema a pôr a malta a dançar kuduro. «Hangover (Ba ba ba)», «Wegue Wegue», «Sound of Kuduro» ou «Yah» ritmaram o ambiente na plateia que transbordou para fora dos limites da tenda. Aí um pequeno fã dava o mote àqueles que não conseguiam ver o palco e pode-se dizer que está 'contratado', um sucesso garantido. Os Buraka Som Sistema estiveram pela quarta vez no Optimus Alive.
Entre as boas atuações estiveram também os britânicos Snow Patrol, num regresso muito aguardado pelos fãs portugueses, enquanto os mais novos optaram pelos norte-americanos LMFAO, que deram uma hora de concerto com temas como «Sorry for Party Rocking», «Party Rock Anthem» e «Sexy and I Know It».
Também os suecos Refused protagonizaram bons momentos no festival condimentados com um apurado punk hardcore entre temas como «Summerholidays vs. Punkroutine» ou «Refused are fucking dead». No palco Heineken, os portugueses Parkinsons não fugiram do mesmo estilo musical, mas antes Miúda com a atraente e sensual Mel do Monte deram o primeiro grande concerto da ainda curta carreira. O conhecido «Com quem eu quero» foi um dos temas que o público mais gostou. A noite do primeiro dia terminou com a dupla francesa Justice que tocaram os dois últimos álbuns.
A presença de público estrangeiro é efetivamente uma realidade, com o sotaque «british» a ouvir-se bem mais do que «spanish», tal como a organização previa.
We Trust. Banda portuguesa atuou no palco principal
DR
The Cure gostam de maratonas musicais
The Cure deram o concerto mais longo do festival Optimus Alive. Só os mais fortes resistiram a três horas em pé.
Os primeiros dois dias do Optimus Alive, que terminou ontem pela noite dentro no Passeio Marítimo de Algés (ver texto na edição de amanhã), ofereceram muito boa música, em que os The Cure deram o concerto mais longo do festival, tal como haviam prometido. Durante três horas, os ingleses continuam iguais a si próprios, assentes num rock sólido e consistente. Como velhos são os trapos, os The Cure, quase a completar 40 anos de carreira, entoaram mais de 30 temas, com os mais fortes (e fiéis) a resistirem à maratona musical do grupo britânico. «Pictures of you», «Lullaby», «Lovesong», «Mint Car», «In between days», «Just like heaven» e «Friday I m in Love», «A Forest» e «Boys Don t Cry» fizeram parte do cardápio.
Mas um dos melhores concertos de sábado veio do palco Heineken da voz e do endiabrado Tricky. Com a tenda a rebentar pelas costuras, o britânico contagiou o público com a sua boa onda, fazendo este invadir o seu espaço por duas vezes. A versão de «Ace of Spades», dos Motorhead, foi um dos temas mais vibrantes.
Do Reino Unido vieram também Noah and the Whale e Mumford & Sons que tiveram também nota positiva num dia em que estiveram cerca de 50 mil pessoas no recinto.
A representação portuguesa no palco principal esteve a cargo dos We Trust que demonstraram a razão de terem sido considerados uma das bandas revelação de 2011.
Os Morcheeba, que ocuparam o lugar de Florence + The Machine, tiveram uma atuação satisfatória, mas sem grandes deslumbramentos.
O primeiro dia ficou marcado pela pálida prestação dos Stone Roses, mas houve pontos altos na primeira noite, em que marcaram presença cerca de 45 mil espetadores.
Ian Brown, John Squire, Mani e Reni apresentaram-se em Portugal como cabeças-de-cartaz mas não justificaram essa (grande) responsabilidade). Os 15 anos metidos na gaveta pesaram na performance dos britânicos e nem mesmo a parte final do concerto, com as canções mais familiares do público, salvaram o desempenho dos Stone Roses.
Do lado oposto (palco Heineken) estavam os portugueses Buraka Som Sistema a pôr a malta a dançar kuduro. «Hangover (Ba ba ba)», «Wegue Wegue», «Sound of Kuduro» ou «Yah» ritmaram o ambiente na plateia que transbordou para fora dos limites da tenda. Aí um pequeno fã dava o mote àqueles que não conseguiam ver o palco e pode-se dizer que está 'contratado', um sucesso garantido. Os Buraka Som Sistema estiveram pela quarta vez no Optimus Alive.
Entre as boas atuações estiveram também os britânicos Snow Patrol, num regresso muito aguardado pelos fãs portugueses, enquanto os mais novos optaram pelos norte-americanos LMFAO, que deram uma hora de concerto com temas como «Sorry for Party Rocking», «Party Rock Anthem» e «Sexy and I Know It».
Também os suecos Refused protagonizaram bons momentos no festival condimentados com um apurado punk hardcore entre temas como «Summerholidays vs. Punkroutine» ou «Refused are fucking dead». No palco Heineken, os portugueses Parkinsons não fugiram do mesmo estilo musical, mas antes Miúda com a atraente e sensual Mel do Monte deram o primeiro grande concerto da ainda curta carreira. O conhecido «Com quem eu quero» foi um dos temas que o público mais gostou. A noite do primeiro dia terminou com a dupla francesa Justice que tocaram os dois últimos álbuns.
A presença de público estrangeiro é efetivamente uma realidade, com o sotaque «british» a ouvir-se bem mais do que «spanish», tal como a organização previa.
We Trust. Banda portuguesa atuou no palco principal
DR
Fonte: o primeiro de janeiro