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A Ilha de São Jorge, situa-se no centro do Grupo Central do Arquipélago dos Açores, separada da Ilha do Pico por um estreito de 15 km - o Canal de Sao Jorge. A ilha tem 53 km de comprimento e 8 km de largura, sendo a sua superfíce total de 237,59 km² com uma população de 10 500 habitantes (2001).
Administrativamente, a ilha é constituída pelos concelhos da Calheta, com 5 freguesias, e Velas, com 6 freguesias. Possuí 3 vilas: das Velas, da Calheta e do Topo.
Esta ilha é atravessada por uma cordilheira montanhosa que atinge a altitude máxima de 1 053 metros, no Pico da Esperança. A costa é em geral rochosa, com arribas altas e escarpadas.
A grande particularidade desta ilha são as Fajãs, quase todas habitadas mas de acesso muito difícil. Na costa Norte, destacam-se as Fajã do Ouvidor, Fajã da Caldeira de Cima, Fajã da Ribeira da Areia, Fajã dos Cubres e Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Na costa Sul, a mais importante é a Fajã dos Vimes.
A sua origem está ligada um vulcanismo fissural promovido pela expansão da crosta do Atlântico e está associada a uma falha transformante que vai desde a CMA até a ilha de São Miguel - a Falha de São Jorge
Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, ilha de São Jorge.Foi assim esta ilha criada por sucessivas erupções vulcânicas em linha recta, de que restam crateras, a sua plataforma central tem a altitude média de 700 metros, descendo muitas vezes quase a pique desde essa altitude até às fajãs junto do mar. Tendo assim al alguns locais uma costa altamente escarpada e quase vertical, sobretudo a norte. Está situada a 28º 33’ de longitude Oeste e a 38º 24’ de latitude Norte. O clima como nas restantes ilhas do grupo Central, é moderado, com temperaturas médias anuais oscilando entre 12º C (53º F) e 25º C (77º F).
Ilha de São Jorge, costa sul.Esta ilha apresenta um perfile bastante alongado e bastante estreito que a torna única a nível do arquipélago dos Açores, dado que nenhuma outra apresenta semelhante característica. É uma ilha cujas Serras são muito elevadas nas vertentes voltadas ao Norte, principalmente devido à forte e constante abrasão do mar e também porque este se apresenta nesta face da ilha bastante profundo. Estas características permitiram o surgimento da fajã que no caso da ilha de São Jorge e devido à sua quantidade é também caso único nos Açores.
A costa Sul apresenta-se com um declive muito menos acentuado, descendo quase com suavidade até ao mar. Nesta costa muito mais baixa é raro surgiram fajas. Para esta morfologia muito terá contribuído a da tectónica regional, que formou um alinhamento de cones estrombolianos com origem no vulcanismo fissural.
Ainda na mesma edição A Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 63, de Dezembro de 2003, afirma-se: (“… De entre os diversos trabalhos publicados sobre a ilha de São Jorge destacam-se, por estabelecerem uma escala vulcanoestratigráfica, os de Forjaz (1966, 1979), Forjaz et ai. (1970, 1990) e Forjaz & Fernandes (1970, 1975). Posteriormente, Madeira (1998) considera as mesmas unidades definidas por aqueles últimos autores, embora (l) usando a nomenclatura apresentada na Carta Geológica de Portugal na escala 1:50.000 (Forjaz & Fernandes, 1970); (2) inserindo as erupções históricas no complexo vulcânico mais recente e (3) apresentando algumas alterações nas manchas cartográficas definidas por Forjaz et al.(1970), que não se mostra relevante pormenorizar no âmbito deste trabalho.
Falésais da costa norte da ilha de São Jorge.Sucintamente serão caracterizados os diferentes complexos, que por ordem decrescente de idades são: Complexo Vulcânico do Topo, Complexo Vulcânico dos Rosais e Complexo Vulcânico de Manadas. …”)
Pede desta forma descrever-se a geomorfologia da ilha de São Jorge que a Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 61, de Dezembro de 2003, afirma assim: “(... A ilha de São Jorge onde há uma clara expressão geomorfológica da tectónica regional, exibe um alinhamento de cones estrombolianos de direcção WNW-ESSE, que evidencia um vulcanismo fissural por excelência.
Falésias da costa norte da ilha de São Jorge.A ilha desenvolve-se ao longo de cerca de 55 km, desde a Ponta dos Rosais até ao Ilhéu do Topo observando-se a sua máxima largura entre a Fajã das Pontas e o Portinho da Calheta (aproximadamente 7 km). A área ocupada por São Jorge ronda os 246 km2 (Madeira, 1998). A diferença entre um relevo vigoroso a W, e uma morfologia bastante mais suave a E permite individualizar duas regiões distintas, respectivamente, a Região Ocidental e a Região Oriental, separadas, grosso modo, pelo vale da Ribeira Seca.
A primeira abrange a área compreendida entre a Ponta dos Rosais e o limite definido pela Canada da Ponta, a norte, e a Grota Funda, a sul (Madeira, 1998). Esta é a região de vulcanismo mais recente, o que é inferido quer pelas formas bem preservadas de alguns cones e do aspecto fresco dos produtos vulcânicos a eles associados, quer por nela se situarem os centros eruptivos das erupções históricas de 1580 e 1808. Uma actividade vulcânica mais intensa foi determinante para que no centro e na parte oriental desta região se observem as maiores altitudes, nomeadamente no Pico da Esperança (1053 m). Pelo contrário, no extremo ocidental da ilha, a ausência de um processo construtivo similar permitiu que os efeitos erosivos marinhos prevalecessem, afectando drasticamente a superfície da ilha nas imediações de Rosais.
Fonte: wikipédia
Administrativamente, a ilha é constituída pelos concelhos da Calheta, com 5 freguesias, e Velas, com 6 freguesias. Possuí 3 vilas: das Velas, da Calheta e do Topo.
Esta ilha é atravessada por uma cordilheira montanhosa que atinge a altitude máxima de 1 053 metros, no Pico da Esperança. A costa é em geral rochosa, com arribas altas e escarpadas.
A grande particularidade desta ilha são as Fajãs, quase todas habitadas mas de acesso muito difícil. Na costa Norte, destacam-se as Fajã do Ouvidor, Fajã da Caldeira de Cima, Fajã da Ribeira da Areia, Fajã dos Cubres e Fajã da Caldeira de Santo Cristo. Na costa Sul, a mais importante é a Fajã dos Vimes.
A sua origem está ligada um vulcanismo fissural promovido pela expansão da crosta do Atlântico e está associada a uma falha transformante que vai desde a CMA até a ilha de São Miguel - a Falha de São Jorge
Lagoa da Caldeira de Santo Cristo, ilha de São Jorge.Foi assim esta ilha criada por sucessivas erupções vulcânicas em linha recta, de que restam crateras, a sua plataforma central tem a altitude média de 700 metros, descendo muitas vezes quase a pique desde essa altitude até às fajãs junto do mar. Tendo assim al alguns locais uma costa altamente escarpada e quase vertical, sobretudo a norte. Está situada a 28º 33’ de longitude Oeste e a 38º 24’ de latitude Norte. O clima como nas restantes ilhas do grupo Central, é moderado, com temperaturas médias anuais oscilando entre 12º C (53º F) e 25º C (77º F).
Ilha de São Jorge, costa sul.Esta ilha apresenta um perfile bastante alongado e bastante estreito que a torna única a nível do arquipélago dos Açores, dado que nenhuma outra apresenta semelhante característica. É uma ilha cujas Serras são muito elevadas nas vertentes voltadas ao Norte, principalmente devido à forte e constante abrasão do mar e também porque este se apresenta nesta face da ilha bastante profundo. Estas características permitiram o surgimento da fajã que no caso da ilha de São Jorge e devido à sua quantidade é também caso único nos Açores.
A costa Sul apresenta-se com um declive muito menos acentuado, descendo quase com suavidade até ao mar. Nesta costa muito mais baixa é raro surgiram fajas. Para esta morfologia muito terá contribuído a da tectónica regional, que formou um alinhamento de cones estrombolianos com origem no vulcanismo fissural.
Ainda na mesma edição A Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 63, de Dezembro de 2003, afirma-se: (“… De entre os diversos trabalhos publicados sobre a ilha de São Jorge destacam-se, por estabelecerem uma escala vulcanoestratigráfica, os de Forjaz (1966, 1979), Forjaz et ai. (1970, 1990) e Forjaz & Fernandes (1970, 1975). Posteriormente, Madeira (1998) considera as mesmas unidades definidas por aqueles últimos autores, embora (l) usando a nomenclatura apresentada na Carta Geológica de Portugal na escala 1:50.000 (Forjaz & Fernandes, 1970); (2) inserindo as erupções históricas no complexo vulcânico mais recente e (3) apresentando algumas alterações nas manchas cartográficas definidas por Forjaz et al.(1970), que não se mostra relevante pormenorizar no âmbito deste trabalho.
Falésais da costa norte da ilha de São Jorge.Sucintamente serão caracterizados os diferentes complexos, que por ordem decrescente de idades são: Complexo Vulcânico do Topo, Complexo Vulcânico dos Rosais e Complexo Vulcânico de Manadas. …”)
Pede desta forma descrever-se a geomorfologia da ilha de São Jorge que a Revista de Estudos Açoreanos, Vol. X, Fasc. 1, página. 61, de Dezembro de 2003, afirma assim: “(... A ilha de São Jorge onde há uma clara expressão geomorfológica da tectónica regional, exibe um alinhamento de cones estrombolianos de direcção WNW-ESSE, que evidencia um vulcanismo fissural por excelência.
Falésias da costa norte da ilha de São Jorge.A ilha desenvolve-se ao longo de cerca de 55 km, desde a Ponta dos Rosais até ao Ilhéu do Topo observando-se a sua máxima largura entre a Fajã das Pontas e o Portinho da Calheta (aproximadamente 7 km). A área ocupada por São Jorge ronda os 246 km2 (Madeira, 1998). A diferença entre um relevo vigoroso a W, e uma morfologia bastante mais suave a E permite individualizar duas regiões distintas, respectivamente, a Região Ocidental e a Região Oriental, separadas, grosso modo, pelo vale da Ribeira Seca.
A primeira abrange a área compreendida entre a Ponta dos Rosais e o limite definido pela Canada da Ponta, a norte, e a Grota Funda, a sul (Madeira, 1998). Esta é a região de vulcanismo mais recente, o que é inferido quer pelas formas bem preservadas de alguns cones e do aspecto fresco dos produtos vulcânicos a eles associados, quer por nela se situarem os centros eruptivos das erupções históricas de 1580 e 1808. Uma actividade vulcânica mais intensa foi determinante para que no centro e na parte oriental desta região se observem as maiores altitudes, nomeadamente no Pico da Esperança (1053 m). Pelo contrário, no extremo ocidental da ilha, a ausência de um processo construtivo similar permitiu que os efeitos erosivos marinhos prevalecessem, afectando drasticamente a superfície da ilha nas imediações de Rosais.
Fonte: wikipédia