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	Cinco guardas prisionais ficaram feridas, esta segunda-feira, 3 de novembro, num incêndio ateado, alegadamente, por uma reclusa, no estabelecimento prisional de Tires, confirmou o Notícias ao Minuto junto de fonte do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).
A reclusa terá incendiado o colchão e alguns pertences da sua cela.
De acordo com a mesma fonte, o fogo foi rapidamente extinto, mas não sem deixar duas guardas em estado grave e outras três com ferimentos ligeiros, todas devido à inalação de fumo.
Já a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) adiantou que não foram registados ferimentos por queimaduras. "A situação foi imediatamente detetada pelos serviços de vigilância que, com os meios próprios do estabelecimento, extinguiram o foco de incêndio e retiraram a reclusa da cela", informou a DGRSP em resposta escrita, acrescentando que, "por cautela, foi ativado INEM".
As cinco profissionais foram transportadas para o Hospital de Cascais.
Já a reclusa foi colocada noutra cela. Não necessitará de assistência médica, uma vez que, após atear fogo, "colocou-se junto à janela, para conseguir respirar".
O alerta para as autoridades foi dado às 11h54.
"Antes de atear fogo à cela, a reclusa já tinha proferido ameaças verbais às guardas em questão, no recreio", contou o presidente do sindicato, Frederico Morais.
Para Frederico Morais, a reclusa devia ser colocada na prisão de alta segurança de Monsanto ou num hospital prisional, uma vez que é perigosa. "Eu já tinha avisado o diretor geral dos serviços prisionais que isto ia correr mal. Não morreu ninguém porque não calhou. Foi uma sorte", salientou.
A reclusa, de 48 anos, cumpre pena de oito anos por diversos furtos. Antes de ser colocada numa prisão feminina, mudou de nome, mas ainda não terá feito a cirurgia de mudança de género. Entretanto, segundo o SNCGP, a mulher quer reverter a mudança de género e voltar a ser homem.
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