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Um voo da TAP que fazia a ligação Porto-Lisboa atrasou-se, este domigo de manhã, por 20 minutos depois de um ativista da Climáximo ter recusado sentar-se e levantar voo, em protesto contra os voos de curta distância, que vê como "bombas climáticas".
"Emite toneladas de dióxido de carbono no ar do nosso país, num percurso com alternativas rodoviárias e ferroviárias com tempos e custos comparáveis e compromete o presente e futuro das pessoas que mais amamos", argumentou o ativista, citado por um comunicado do movimento ambientalista Climáximo.
Numa altura em que falta exatamente uma semana para as eleições legislativas, o porta-voz da ação, Francisco Siqueira, aponta a aviação como a "forma mais rápida e injusta de queimar o planeta" e refere que "travar a crise climática continua a não estar na mesa de voto".
"É visível no consentimento por parte de todos os partidos à decisão de construir um novo aeroporto em plena crise climática. É necessário construir poder popular para travar a crise climática, pelo direito à cidade, um país habitável para todas as pessoas, transportes públicos gratuitos para o povo, a diminuição da aviação até perto de zero em 2030 e nem mais um projeto que aumente emissões - como expansão e criação de novos aeroportos", defendeu Francisco Siqueira.
No mesmo comunicado, a Climáximo anuncia, para o dia 1 de junho, um protesto denominado 'Parar os aviões' no aeroporto de Lisboa, com ponto de encontro às 15h00 na Alameda D. Afonso Henriques.
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