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Notícias Polícia para em pizzaria (por 1h) ao invés de investigar duplo homicídio

Lordelo

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Um sargento da Polícia de Franklin Township foi acusado de má conduta policial, depois de ter parado numa pizzaria e numa caixa de multibanco, ao invés de investigar um tiroteio que revelou tratar-se de um duplo homicídio, no estado norte-americano de Nova Jérsia.


Kevin Bollaro era o oficial de serviço no dia 1 de agosto, quando as autoridades receberam relatos de que um tiroteio estava em curso em Pittstown. Contudo, em vez de responder à ocorrência, o sargento dirigiu-se a uma caixa multibanco na direção oposta à do incidente, de acordo com dados de videovigilância e de GPS recolhidos pelo gabinete da procuradora do condado de Hunterdon, Renee Robeson, noticiou a Associated Press.


Enquanto os telefonemas de vizinhos preocupados se acumulavam, Bollaro seguia para as localizações fornecidas sem ativar as luzes de emergência e as sirenes do veículo policial que conduzia. Ao chegar à primeira localização, o sargento relatou que não ouvia nada, mas que continuaria o percurso. Contudo, a acusação apontou que dados de GPS indicaram que o agente não chegou a visitar as outras localizações, antes de pedir a desmobilização.


Aliás, o gabinete de Robeson denunciou que o homem foi para a Duke's Pizzeria, em Pittstown, onde ficou durante quase uma hora. Mais tarde, testemunhas disseram terem-no visto a estacionar e a entrar noutro restaurante, no qual permaneceu por mais uma hora.


Ainda assim, o sargento apresentou um relatório com declarações alegadamente falsas sobre a investigação, uma vez que, de acordo com a acusação, já estava a caminho da pizzaria durante o período em que alegou estar a investigar.




No dia seguinte, 2 de agosto, os corpos de Lauren Semanchik e Tyler Webb foram encontrados numa casa a cerca de 182.88 metros da localização da primeira chamada. Os jovens, de 33 e 29 anos, respetivamente, terão sido baleados pelo tenente Ricardo Santos, da Polícia Estadual de Nova Jérsia, que colocou termo à própria vida após o crime.


Bollaro foi, entretanto, acusado de prevaricação por não ter cumprido as suas obrigações enquanto membro de um corpo policial. O homem também enfrenta uma acusação de falsificação de registos públicos, já que deu conta de informações falsas no relatório do incidente.


As famílias das vítimas denunciaram à WABC-TV estarem “chocadas com a conduta flagrante do sargento Bollaro”. Acreditam, por isso, que esta seja “apenas a ponta do icebergue das muitas falhas da polícia local e estadual” no que diz respeito à investigação de homicídios.

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