Matapitosboss
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Um estudo realizado por cientistas do Departamento de Ecologia Global da Carnegie Institution, nos Estados Unidos, concluiu que a cana-de-açúcar ajuda a tornar o clima mais fresco.
O estudo, publicado na segunda edição da revista Nature Climate Change, nova publicação do grupo editorial britânico, aponta que o esfriamento do clima local deve-se à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que estas libertam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço.
O trabalho, liderado por Scott Loarie, procurou quantificar os efeitos directos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária.
Foram utilizadas centenas de imagens captadas por satélites que cobriram uma área de quase 2 milhões de metros quadrados. Os cientistas mediram temperatura, reflectividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração.
«Verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas libertam menos água. Mas a cana-de-açúcar é mais reflectiva e também liberta mais água, de forma parecida com a da vegetação natural», disse Loarie.
«Trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local”, destacou. Os cientistas calcularam que a conversão da vegetação natural para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou num aquecimento médio de 1,55º C. A troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º C.
Os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados com a plantação de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural.
Fonte: Diário Digital
O estudo, publicado na segunda edição da revista Nature Climate Change, nova publicação do grupo editorial britânico, aponta que o esfriamento do clima local deve-se à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que estas libertam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço.
O trabalho, liderado por Scott Loarie, procurou quantificar os efeitos directos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária.
Foram utilizadas centenas de imagens captadas por satélites que cobriram uma área de quase 2 milhões de metros quadrados. Os cientistas mediram temperatura, reflectividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração.
«Verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas libertam menos água. Mas a cana-de-açúcar é mais reflectiva e também liberta mais água, de forma parecida com a da vegetação natural», disse Loarie.
«Trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local”, destacou. Os cientistas calcularam que a conversão da vegetação natural para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou num aquecimento médio de 1,55º C. A troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º C.
Os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados com a plantação de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural.
Fonte: Diário Digital