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In Memoriam
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- Set 22, 2006
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Introdução:
Tal como eu, muitos outros pescadores antes de iniciarem a pesca á pluma praticaram outras modalidades de pesca. Mas a partir do momento em que nos foi dada a oportunidade de experimentar a pesca á pluma, tudo mudou! A partir desse momento a pesca á pluma tornou-se parte de nós, faz parte da nossa vida, pois esta consegue dar-nos toda a satisfação que nenhuma outra técnica é capaz. Muitas vezes, quando falo com pessoas acerca da pesca á pluma, estas comentam que é utilizada apenas para pescar trutas, mas isso não é verdade.
No entanto, é verdade que a pesca à pluma surgiu com o objectivo de capturar aquele peixe com pintas que vivia num límpido ribeiro, a truta. Mas no século XX tudo isto mudou, e algumas pessoas chegaram á conclusão de que a pesca á pluma não tem limites e iniciaram uma série de experiências que se vieram a tornar positivas, abrindo novas portas a todos os amantes da pesca à pluma.
Com esta técnica podemos capturar uma grande variedade de espécies, tanto no mar como no rio. Podemos capturar desde espécies predadoras até as espécies que se alimentam de pequenos insectos.
As espécies:
No nosso país, a pesca á pluma pode ser utilizada na captura de peixes como a truta, o achigã (black bass), o lúcio, a carpa, o barbo, a boga, o escalo, entre outros. Sei que estão a pensar, barbo, carpa? Sim, porque não? No seu habitat natural, estas espécies alimentam-se de pequenas larvas de insectos ou até de insectos adultos, o que os torna uma espécie possível de capturar á pluma. Já para o achigã e o lúcio, que se alimentam de pequenos peixes, rãs, etc.; é necessário montar as plumas de modo a imitar o seu alimento. Mas é importante salientar que para capturar estas espécies á pluma é necessário ter em conta alguns factores, como por exemplo, a estação do ano, a temperatura, a hora do dia, entre muitos outros.
Para além da água doce, temos ainda o mar que nos pode reservar algumas surpresas. Temos por exemplo o robalo, o peixe-agulha, a cavala, a tainha, e lá mais para o sul (Algarve) temos durante alguns meses do ano espécies como o espadarte, o atum, entre outros que também podem ser capturados á pluma.
O robalo, que deve ser a espécie mais procurada no nosso mar, também pode ser capturado á pluma. Mas, temos de aguardar a sua pesca para aqueles momentos em que vagueiam pela superfície á caça de pequenos peixes.
O nosso país estaá um pouco limitado quanto ao numero de espécies. Mas é importante ver que outros países, como por exemplo Espanha, estão com graves problemas nos seus rios e lagos devido á introdução de espécies exóticas. Então, o importante será preservar os nossos rios e lagos e o mais importante, evitar cometer os mesmos erros que outros cometeram. E para isto basta dar o exemplo da perca-sol, que está a destruir uma parte do nosso ecossistema.
Por todo o mundo existem recantos onde qualquer pescador gostaria de colocar a sua pluma. Por exemplo, os rios da América do Norte, que são locais onde existem grandes quantidades de trutas de várias espécies. Se nos deslocar-mos para norte, mais especificamente no Alasca, podemos deliciar-nos com a visão de milhares de salmões que sobem os rios para se reproduzirem.
A Argentina e o Chile, também famosos pela grande quantidade de trutas de tamanhos espectaculares. Estas trutas são provenientes da Europa e adaptaram-se de um modo incrível.
Há também outros países, em particular países tropicais, em que podemos encontrar aquele peixe da nossa vida, aquele peixe que luta até o pescador não ter forças, aquele peixe que parte canas, linhas e que destroi carretos.
Este tipo de pesca é algo de espectacular, não só pela luta que um destes peixes nos pode proporcionar, mas também porque é uma pesca em que temos que ver o peixe, e depois conseguir lançar e colocar a pluma na sua trajectória. E o simples facto de ver o peixe a abrir a boca e apanhar aquela pluma que fizemos especialmente para aquela situação, é a coisa mais incrível que nos pode acontecer.
São jornadas de pesca que valem a pena, e as paisagens que se apresentam diante dos nossos olhos, serão recordadas para sempre, até ao final das nossas vidas.
Definitivamente, a pesca á pluma não tem limites!
Tal como eu, muitos outros pescadores antes de iniciarem a pesca á pluma praticaram outras modalidades de pesca. Mas a partir do momento em que nos foi dada a oportunidade de experimentar a pesca á pluma, tudo mudou! A partir desse momento a pesca á pluma tornou-se parte de nós, faz parte da nossa vida, pois esta consegue dar-nos toda a satisfação que nenhuma outra técnica é capaz. Muitas vezes, quando falo com pessoas acerca da pesca á pluma, estas comentam que é utilizada apenas para pescar trutas, mas isso não é verdade.
No entanto, é verdade que a pesca à pluma surgiu com o objectivo de capturar aquele peixe com pintas que vivia num límpido ribeiro, a truta. Mas no século XX tudo isto mudou, e algumas pessoas chegaram á conclusão de que a pesca á pluma não tem limites e iniciaram uma série de experiências que se vieram a tornar positivas, abrindo novas portas a todos os amantes da pesca à pluma.
Com esta técnica podemos capturar uma grande variedade de espécies, tanto no mar como no rio. Podemos capturar desde espécies predadoras até as espécies que se alimentam de pequenos insectos.
As espécies:
No nosso país, a pesca á pluma pode ser utilizada na captura de peixes como a truta, o achigã (black bass), o lúcio, a carpa, o barbo, a boga, o escalo, entre outros. Sei que estão a pensar, barbo, carpa? Sim, porque não? No seu habitat natural, estas espécies alimentam-se de pequenas larvas de insectos ou até de insectos adultos, o que os torna uma espécie possível de capturar á pluma. Já para o achigã e o lúcio, que se alimentam de pequenos peixes, rãs, etc.; é necessário montar as plumas de modo a imitar o seu alimento. Mas é importante salientar que para capturar estas espécies á pluma é necessário ter em conta alguns factores, como por exemplo, a estação do ano, a temperatura, a hora do dia, entre muitos outros.
Para além da água doce, temos ainda o mar que nos pode reservar algumas surpresas. Temos por exemplo o robalo, o peixe-agulha, a cavala, a tainha, e lá mais para o sul (Algarve) temos durante alguns meses do ano espécies como o espadarte, o atum, entre outros que também podem ser capturados á pluma.
O robalo, que deve ser a espécie mais procurada no nosso mar, também pode ser capturado á pluma. Mas, temos de aguardar a sua pesca para aqueles momentos em que vagueiam pela superfície á caça de pequenos peixes.
O nosso país estaá um pouco limitado quanto ao numero de espécies. Mas é importante ver que outros países, como por exemplo Espanha, estão com graves problemas nos seus rios e lagos devido á introdução de espécies exóticas. Então, o importante será preservar os nossos rios e lagos e o mais importante, evitar cometer os mesmos erros que outros cometeram. E para isto basta dar o exemplo da perca-sol, que está a destruir uma parte do nosso ecossistema.
Por todo o mundo existem recantos onde qualquer pescador gostaria de colocar a sua pluma. Por exemplo, os rios da América do Norte, que são locais onde existem grandes quantidades de trutas de várias espécies. Se nos deslocar-mos para norte, mais especificamente no Alasca, podemos deliciar-nos com a visão de milhares de salmões que sobem os rios para se reproduzirem.
A Argentina e o Chile, também famosos pela grande quantidade de trutas de tamanhos espectaculares. Estas trutas são provenientes da Europa e adaptaram-se de um modo incrível.
Há também outros países, em particular países tropicais, em que podemos encontrar aquele peixe da nossa vida, aquele peixe que luta até o pescador não ter forças, aquele peixe que parte canas, linhas e que destroi carretos.
Este tipo de pesca é algo de espectacular, não só pela luta que um destes peixes nos pode proporcionar, mas também porque é uma pesca em que temos que ver o peixe, e depois conseguir lançar e colocar a pluma na sua trajectória. E o simples facto de ver o peixe a abrir a boca e apanhar aquela pluma que fizemos especialmente para aquela situação, é a coisa mais incrível que nos pode acontecer.
São jornadas de pesca que valem a pena, e as paisagens que se apresentam diante dos nossos olhos, serão recordadas para sempre, até ao final das nossas vidas.
Definitivamente, a pesca á pluma não tem limites!