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Roter.Teufel

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Pelo menos duas pessoas baleadas num tiroteio nos arredores de Maputo

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Polícia moçambicana desconhece ainda as razões para o tiroteio, mas aponta para uma provável tentativa de roubo.

Pelo menos duas pessoas foram baleadas num tiroteio que envolveu cidadãos chineses e supostos criminosos em Malhampsene, nos arredores de Maputo, no sul de Moçambique, disse esta quarta-feira à Lusa a polícia.

O tiroteio ocorreu por volta das 07h00 (06h00 em Lisboa) de terça-feira, após desconhecidos, que seguiam em duas viaturas, terem bloqueado e disparado contra um carro em que seguiam dois moçambicanos e dois chineses.

"Os chineses (...) teriam contra-atacado, daí começou o tiroteio que, infelizmente, acabou atingindo uma das ocupantes onde os chineses se encontravam", tendo sido também "alvejado um dos ocupantes da viatura dos malfeitores", disse à Lusa Cláudio Ngulele, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM), na província de Maputo.

Segundo a polícia, o grupo de supostos criminosos fugiu após o tiroteio e a moçambicana baleada no carro foi "prontamente socorrida" para o Hospital Privado de Maputo, onde "recebe cuidados médicos".

Os populares, "possuídos pela fúria", incendiaram uma das viaturas dos atacantes, tendo sido apreendida a outra viatura deste grupo, adiantou o porta-voz da PRM.

A polícia moçambicana desconhece ainda as razões para o tiroteio, mas aponta para uma provável tentativa de roubo.

Este é o quarto evento violento do género que ocorre na província de Maputo em pouco mais de um mês, tendo sido agentes da polícia moçambicana vítimas nos dois primeiros casos.

O primeiro caso do género aconteceu na Matola, na noite de 11 de junho, quando um agente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) da PRM foi morto com cerca de 50 tiros, no bairro Nkobe, por três indivíduos, até ao momento não identificados.

Em 02 de julho, a polícia moçambicana confirmou o homicídio de dois agentes, com 54 tiros, na manhã desse dia, e ferimentos por bala de uma mulher de 78 anos, também na Matola, nos arredores da capital moçambicana.

Já o último caso ocorreu em 04 de julho, quando quatro pessoas, três das quais foragidas da cadeia de máxima segurança de Maputo, morreram numa troca de tiros com a polícia moçambicana durante uma operação para impedir um assalto numa empresa de construção civil, igualmente na Matola.

Correio da Manhã
 
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