Rotertinho
GF Ouro
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Unidade, apelos a que todos remem para o mesmo lado se quiserem ser Governo, e dois anúncios: a proposta de criação de um Conselho Superior para avaliar candidatos a cargos públicos e o apoio à recandidatura de Cavaco, marcaram abertura do Congresso.
Foi um Pedro Passos Coelho confiante e sereno, sem ninguém "colado" às suas costas, que entrou no pavilhão de Carcavelos, ainda a metade da sua lotação. O discurso de abertura do XXXIII congresso do PSD começou com o elogio à união do partido e ao esforço que permitiu a apresentação de listas conjuntas "É a primeira vez em muitos anos que isto acontece", sublinhou.
A novidade foi anunciada minutos depois, quando disse que os deputados não podem fazer negócios nem os detentores de cargos públicos ser suspeitos de actos menos transparentes. Devem passar "por um crivo de idoneidade", e comprometer-se com uma conduta ética. Por isso, revelou, "irei propôr a criação de um Conselho Superior da República , presidido por ex-presidente da República e por ex-presidentes de tribunais superiores".
A ideia é que os que julgaram durante anos a fio, no fim da sua carreira possam averiguar quem é ou não impoluto, através de uma entrevista, ou seja, "em sede de audição prévia", para aferir da deontologia" dos que o Estado pretende nomear para empresas públicas ou entidades reguladoras. A proposta será feita no âmbito da comissão parlamentar sobre a Corrupção e no processo de revisão constitucional aberto no decorrer desta legislatura.
A segunda revelação da noite teve como destino Belém. Se há um mês, em Mafra, Passos Coelho tentou fumar "o cachimbo da paz" com Alberto João Jardim, apesar de ter sido em vão, desta vez o destinatário foi Cavaco Silva.
Apoio declarado a Cavaco
Lembrando que as eleições presidencias são já em Janeiro de 2011 - numa manobra de antecipação em relação aos socialistas, que ainda não anunciaram quem apoiam na corrida presidencial - Passos Coelho reafirmou que o "candidato natural" do PSD é Aníbal Cavaco Silva e que se o chefe de Estado quiser saber o que o PSD pensa, é simples: "Estamos convictos de que tem sido um grande presidente e se depender da nossa vontade deveria recandidatar-se", afirmou.
Sem Jardim, Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira ou Pedro Santana Lopes na assistência, o líder agradeceu a todos, incluindo aos adversários nas eleições directas para a liderança, realizadas a 26 de Março. "Todos sabem que a nossa união dá muito trabalho, faz-se todos os dias", mas é necessário "estarmos todos a remar para o mesmo lado", disse. Uma vontade colectiva "que tem de ser regada todos os dias", realçou.
Nos avisos a Sócrates, Pedro Passos Coelho repetiu que os social-democratas têm "um longo caminho pela frente", sem intebnção de provocar a queda do Governo. "Não queremos criar crises artificiais em Portugal, mas queremos ser alternativa de poder", disse. Nessa altura, "não vamos aplicar nas finanças públicas a mesma receita estafada", mas "libertar o futuro", acrescentou, citando aquele que foi o slogan de campanha de Paulo Rangel .
Comissão Política Nacional
Para as vice-presidências, foram escolhidos Paula Teixeira da Cruz, ex-vereadora da Câmara de Lisboa que já ocupou este lugar no PSD, Diogo Leite Campos, ex-administrador do Banco de Portugal, e Marco António Costa, líder do PSD/Porto. Manuel Rodrigues, professor universitário, Jorge Moreira da Silva, antigo líder da JSD e assessor de Cavaco, hoje consultor da ONU, e a docente universitária Nilza Sena são os outros vices. Hermínio Loureiro e Vasco Pinto Leite são vogais.
Secretário-geral
Miguel Relvas, braço-direito de Passos Coelho, assume ainda o papel de porta-voz.
Mesa do Congresso
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, será proposto para novo presidente da Mesa do Congresso.
Conselho Nacional
O eurodeputado e ex-candidato a líder Paulo Rangel encabeça a lista da unidade, a convite de Passos Coelho. O economista António Nogueira Leite é o número dois.
Revisão do Programa
Aguiar-Branco, outro candidato derrotado nas eleições directas, fica à frente da comissão de revisão do programa do PSD. Tarefa que cabia a Paula Teixeira da Cruz.
Instituto Francisco Sá Carneiro
A escolha para a presidência recai em Carlos Carreiras, presidente da Distrital de Lisboa.
Conselho de Jurisdição
Calvão da Silva, jurista de Coimbra, é o escolhido para liderar
jornal de noticias
Foi um Pedro Passos Coelho confiante e sereno, sem ninguém "colado" às suas costas, que entrou no pavilhão de Carcavelos, ainda a metade da sua lotação. O discurso de abertura do XXXIII congresso do PSD começou com o elogio à união do partido e ao esforço que permitiu a apresentação de listas conjuntas "É a primeira vez em muitos anos que isto acontece", sublinhou.
A novidade foi anunciada minutos depois, quando disse que os deputados não podem fazer negócios nem os detentores de cargos públicos ser suspeitos de actos menos transparentes. Devem passar "por um crivo de idoneidade", e comprometer-se com uma conduta ética. Por isso, revelou, "irei propôr a criação de um Conselho Superior da República , presidido por ex-presidente da República e por ex-presidentes de tribunais superiores".
A ideia é que os que julgaram durante anos a fio, no fim da sua carreira possam averiguar quem é ou não impoluto, através de uma entrevista, ou seja, "em sede de audição prévia", para aferir da deontologia" dos que o Estado pretende nomear para empresas públicas ou entidades reguladoras. A proposta será feita no âmbito da comissão parlamentar sobre a Corrupção e no processo de revisão constitucional aberto no decorrer desta legislatura.
A segunda revelação da noite teve como destino Belém. Se há um mês, em Mafra, Passos Coelho tentou fumar "o cachimbo da paz" com Alberto João Jardim, apesar de ter sido em vão, desta vez o destinatário foi Cavaco Silva.
Apoio declarado a Cavaco
Lembrando que as eleições presidencias são já em Janeiro de 2011 - numa manobra de antecipação em relação aos socialistas, que ainda não anunciaram quem apoiam na corrida presidencial - Passos Coelho reafirmou que o "candidato natural" do PSD é Aníbal Cavaco Silva e que se o chefe de Estado quiser saber o que o PSD pensa, é simples: "Estamos convictos de que tem sido um grande presidente e se depender da nossa vontade deveria recandidatar-se", afirmou.
Sem Jardim, Marcelo Rebelo de Sousa, Pacheco Pereira ou Pedro Santana Lopes na assistência, o líder agradeceu a todos, incluindo aos adversários nas eleições directas para a liderança, realizadas a 26 de Março. "Todos sabem que a nossa união dá muito trabalho, faz-se todos os dias", mas é necessário "estarmos todos a remar para o mesmo lado", disse. Uma vontade colectiva "que tem de ser regada todos os dias", realçou.
Nos avisos a Sócrates, Pedro Passos Coelho repetiu que os social-democratas têm "um longo caminho pela frente", sem intebnção de provocar a queda do Governo. "Não queremos criar crises artificiais em Portugal, mas queremos ser alternativa de poder", disse. Nessa altura, "não vamos aplicar nas finanças públicas a mesma receita estafada", mas "libertar o futuro", acrescentou, citando aquele que foi o slogan de campanha de Paulo Rangel .
Comissão Política Nacional
Para as vice-presidências, foram escolhidos Paula Teixeira da Cruz, ex-vereadora da Câmara de Lisboa que já ocupou este lugar no PSD, Diogo Leite Campos, ex-administrador do Banco de Portugal, e Marco António Costa, líder do PSD/Porto. Manuel Rodrigues, professor universitário, Jorge Moreira da Silva, antigo líder da JSD e assessor de Cavaco, hoje consultor da ONU, e a docente universitária Nilza Sena são os outros vices. Hermínio Loureiro e Vasco Pinto Leite são vogais.
Secretário-geral
Miguel Relvas, braço-direito de Passos Coelho, assume ainda o papel de porta-voz.
Mesa do Congresso
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, será proposto para novo presidente da Mesa do Congresso.
Conselho Nacional
O eurodeputado e ex-candidato a líder Paulo Rangel encabeça a lista da unidade, a convite de Passos Coelho. O economista António Nogueira Leite é o número dois.
Revisão do Programa
Aguiar-Branco, outro candidato derrotado nas eleições directas, fica à frente da comissão de revisão do programa do PSD. Tarefa que cabia a Paula Teixeira da Cruz.
Instituto Francisco Sá Carneiro
A escolha para a presidência recai em Carlos Carreiras, presidente da Distrital de Lisboa.
Conselho de Jurisdição
Calvão da Silva, jurista de Coimbra, é o escolhido para liderar
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