helldanger1
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ELÁSTICOS: O SEGREDO ESTÁ NA PRESSÃO
Ver sair um elástico atrás de um peixe de tamanho consideravelmente grande para o fio e elástico que estamos a utilizar no momento, provoca a subida da adrenalina a níveis que provocam nervosismo a quem tem a cana nas mãos e todo o tipo de reacções àqueles que o observam a seu lado.
A história dos elásticos no mundo da pesca com canas sem carreto é bastante larga. Desde os seus começos em que se utilizam as borrachas de um tensor colocadas uma a uma ou duas a duas, atadas as famosas pontas das esferográficas BIC e na frente a um destorcedor ocupando somente o espaço da ponteira, desde daí para cá temos passado por todo o tipo de evoluções, ou melhor por três grandes gerações.
A PRIMEIRA GERAÇÃO
Os fabricantes procuraram soluções durante mais de dez anos a um problema relacionado com uma competição em que contavam os pontos por exemplar somados aos pontos por peso. Era a época da procura dos peixes pequenos para pontuar, mas também se podiam capturar peixes de tamanho maior.
Nessa época fabricavam-se elásticos finos que esticavam alguns metros (nunca mais de 4 ou 5) que associado à flexibilidade da cana e dilatação do fio ajudava bastante sem ser perfeito a captura de um peixe maior, servia somente para o efeito surpresa, pois o grande objectivo eram os peixes pequenos e para isso nada melhor que elásticos finos.
A SEGUNDA GERAÇÃO
Quando os sistemas de competição mudaram e o peso era a única forma de pontuar, os fabricantes evoluem para elásticos mais grossos, para dar resposta aos maiores exemplares. Aqui começa a segunda geração dos elásticos fabricados em materiais de borracha ou derivados destas, protegidos por uma cobertura que provoca um melhor deslizar em contacto com o carbono da cana, facilitando a entrada e saída deste, esta característica era muito limitada pois com o decorrer da pesca, o lubrificante original perde-se em contacto com a água que vai entrando para o interior da cana dificultando o deslizamento deste.
Apareceram então no mercado os líquidos lubrificantes para minimizar esse problema, estes líquidos não são mais do que detergentes desdobrados com uma percentagem de água, mais importante que isto é o diâmetro do orifício por onde sai o elástico o qual deve ter uma boa abertura de duas vezes o seu diâmetro, só assim podemos garantir uma boa prestação.
E até aos nossos dias têm sido estes ao mais utilizados, o problema com o qual se enfrentam os fabricantes agora é diferente.
A TERCEIRA GERAÇÃO
A terceira geração já está posta em marcha, há cerca de três anos. Um senhor Inglês de nome Simon Gould criou o agora denominado Hidroilástico. E este não foi mais um invento seu, ele pensou uma forma distinta da funcionalidade de um elástico numa cana de encaixes, de imediato todos o seguiram não fosse um gigante da pesca mundial DAIWA ter adquirido a patente.
O SEGREDO ESTÁ NA PRESSÃO
Este não é um artigo propriamente destinado a principiantes, mas até um principiante pode entender bem o que muitos levam anos a tentar perceber e sobretudo mal entender.
Temos de entender, que cada elástico tem um limite e que esse limite deve de estar de acordo com o fio que usamos para evitar uma descompensação que possa originar rotura de um dos elementos, ou a tensão do elástico e este acabe saltando pelos ares ao chegar ao limite da sua capacidade, parece simples, é simples, mas não deixamos de assistir a frequentes situações destas.
Quando ferramos um peixe, a força da nossa ferragem estende-se desde o anzol até ao nó final onde o elástico se encontra atado, e é a partir desse ponto onde o elástico começa a trabalhar. Se entendermos bem este principio, só nos falta entender outro principio mais, a pressão do elástico não é sempre a mesma, quando saem os primeiros metros este conserva o seu diâmetro e as suas capacidades, mas á medida que vão saindo metros a sua capacidade de pressão vai-se perdendo e quando pensamos que este está a colocar mais pressão, passa-se o contrário por que a sua capacidade de absorção é muito menor. É este o ponto onde entra a nova geração de elásticos ocos.
Ver sair um elástico atrás de um peixe de tamanho consideravelmente grande para o fio e elástico que estamos a utilizar no momento, provoca a subida da adrenalina a níveis que provocam nervosismo a quem tem a cana nas mãos e todo o tipo de reacções àqueles que o observam a seu lado.
A história dos elásticos no mundo da pesca com canas sem carreto é bastante larga. Desde os seus começos em que se utilizam as borrachas de um tensor colocadas uma a uma ou duas a duas, atadas as famosas pontas das esferográficas BIC e na frente a um destorcedor ocupando somente o espaço da ponteira, desde daí para cá temos passado por todo o tipo de evoluções, ou melhor por três grandes gerações.
A PRIMEIRA GERAÇÃO
Os fabricantes procuraram soluções durante mais de dez anos a um problema relacionado com uma competição em que contavam os pontos por exemplar somados aos pontos por peso. Era a época da procura dos peixes pequenos para pontuar, mas também se podiam capturar peixes de tamanho maior.
Nessa época fabricavam-se elásticos finos que esticavam alguns metros (nunca mais de 4 ou 5) que associado à flexibilidade da cana e dilatação do fio ajudava bastante sem ser perfeito a captura de um peixe maior, servia somente para o efeito surpresa, pois o grande objectivo eram os peixes pequenos e para isso nada melhor que elásticos finos.
A SEGUNDA GERAÇÃO
Quando os sistemas de competição mudaram e o peso era a única forma de pontuar, os fabricantes evoluem para elásticos mais grossos, para dar resposta aos maiores exemplares. Aqui começa a segunda geração dos elásticos fabricados em materiais de borracha ou derivados destas, protegidos por uma cobertura que provoca um melhor deslizar em contacto com o carbono da cana, facilitando a entrada e saída deste, esta característica era muito limitada pois com o decorrer da pesca, o lubrificante original perde-se em contacto com a água que vai entrando para o interior da cana dificultando o deslizamento deste.
Apareceram então no mercado os líquidos lubrificantes para minimizar esse problema, estes líquidos não são mais do que detergentes desdobrados com uma percentagem de água, mais importante que isto é o diâmetro do orifício por onde sai o elástico o qual deve ter uma boa abertura de duas vezes o seu diâmetro, só assim podemos garantir uma boa prestação.
E até aos nossos dias têm sido estes ao mais utilizados, o problema com o qual se enfrentam os fabricantes agora é diferente.
A TERCEIRA GERAÇÃO
A terceira geração já está posta em marcha, há cerca de três anos. Um senhor Inglês de nome Simon Gould criou o agora denominado Hidroilástico. E este não foi mais um invento seu, ele pensou uma forma distinta da funcionalidade de um elástico numa cana de encaixes, de imediato todos o seguiram não fosse um gigante da pesca mundial DAIWA ter adquirido a patente.
O SEGREDO ESTÁ NA PRESSÃO
Este não é um artigo propriamente destinado a principiantes, mas até um principiante pode entender bem o que muitos levam anos a tentar perceber e sobretudo mal entender.
Temos de entender, que cada elástico tem um limite e que esse limite deve de estar de acordo com o fio que usamos para evitar uma descompensação que possa originar rotura de um dos elementos, ou a tensão do elástico e este acabe saltando pelos ares ao chegar ao limite da sua capacidade, parece simples, é simples, mas não deixamos de assistir a frequentes situações destas.
Quando ferramos um peixe, a força da nossa ferragem estende-se desde o anzol até ao nó final onde o elástico se encontra atado, e é a partir desse ponto onde o elástico começa a trabalhar. Se entendermos bem este principio, só nos falta entender outro principio mais, a pressão do elástico não é sempre a mesma, quando saem os primeiros metros este conserva o seu diâmetro e as suas capacidades, mas á medida que vão saindo metros a sua capacidade de pressão vai-se perdendo e quando pensamos que este está a colocar mais pressão, passa-se o contrário por que a sua capacidade de absorção é muito menor. É este o ponto onde entra a nova geração de elásticos ocos.