- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 50,305
- Gostos Recebidos
- 1,385
Nos 50 anos da Comlurb, garis exaltam orgulho com profissão e revelam desafios da rotina
Fundamental na vida dos cariocas, companhia possui mais de 19 mil funcionários e frota com 1.115 veículos
Rio - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) completa, nesta quinta-feira (15), 50 anos de fundação. Considerada a maior organização de limpeza da América Latina, a instituição foi criada em 1975, depois da fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, como sucessora da Companhia Estadual de Limpeza Urbana (Celurb). Atualmente, são 19.253 funcionários, sendo 12.839 garis. Em comum, todos carregam o orgulho da profissão.
Ao DIA, Simone Vieira, de 52 anos, que trabalha na gerência de Bangu, na Zona Oeste, com o serviço de roçada, destaca que, quando era criança, via os garis passando na rua e ficava admirada. Por isso, sempre quis trabalhar na empresa e conquistou a vaga, há 15 anos, após um momento delicado: a perda mãe.
"No momento que mais precisei, eu passei na prova. Tinha perdido a minha mãe, vivia sozinha e precisava trabalhar, queria uma estabilidade. Fiquei muito emocionada e pensei nela porque se ela fosse viva, ia ficar muito feliz. Ela sabia o quanto eu queria isso. O caminhão passava lá em casa e eu corria atrás. Eu já tinha esse carinho. É uma emoção que não tenho nem palavras, é como se tivesse acontecendo tudo agora. Uma felicidade e um amor muito grande pela roupa que eu visto. É uma armadura. Nós somos guerreiros. Encaramos tudo com muito amor e carinho", conta.
Simone concilia o trabalho com a vida de judoca. Atleta do Flamengo, ela já competiu em campeonatos estaduais, nacionais e até disputou o mundial de veteranos pela seleção brasileira, em 2018, no México. Segundo a gari, o serviço de roçada serve como um treinamento para a modalidade. Mesmo no judô, a mulher segue influenciando próximas gerações.
"Tem muita criança que pede para tirar foto. No lado do esporte, tem um menino que veio da Inglaterra e quando viu o caminhão da Comlurb ficou apaixonado. A mãe conversou com a professora, que mostrou a minha foto para ele. Eu mandei fazer uma roupinha de gari. No dia que me conheceu, ele ficou no treino com a roupa de gari. Não quis colocar o kimono. Isso é muito legal e gratificante. Crianças são muito sinceras e você vê que é uma coisa pura. A gente se preocupa com o próximo, não só com a gente", completa.
O gari Valdeci de Boareto, de 56 anos, viveu metade da sua vida trabalhando na companhia: são 28 anos de carreira. Atualmente, dá expediente na Escola Municipal Padre Miguel da Nóbrega, em Ramos, na Zona Norte. Para ele, o trabalho é importante para conscientizar as pessoas sobre o cuidado com o meio ambiente. Boareto, inclusive, escreveu o livro "Comportamento que te salva", que destaca a inteligência emocional, resiliência e empatia adquiridos na vida prática.
"Aprendi tudo isso nas ruas do Rio. Tenho 28 anos de empresa, que pra mim é uma mãe e sabe acolher os filhos, nos protegendo do sol e da chuva. É uma coisa linda que tenho observado nesse tempo. As pessoas precisam se colocar no lugar daquele que faz o trabalho de limpeza urbana. O planeta é a nossa casa e precisamos cuidar, se não estaremos nos matando, nos destruindo. Essa conscientização faz uma grande diferença. Nosso padrão de vida aumenta muito com o nosso serviço. Cada lixo que tiramos, transmitimos saúde para a sociedade. Ser uma pessoa que transmite isso para a população é maravilhoso. Você se sente incluído no mundo. Se não existir esse profissional de limpeza urbana, o povo morre. Os hospitais ficam entupidos. É uma verdadeira pandemia", comenta.
Valdeci realiza palestras pelo estado, país e até fora do Brasil - o gari já esteve na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. "Na época que entrei, pensei que estava no lugar errado porque as pessoas viravam o rosto pra mim. Comecei a perceber que precisamos pegar o sistema e mostrar a realidade. Hoje, estou podendo falar para o mundo todo a importância desse profissional."
Sorriso como referência
O gari mais conhecido da companhia é Renato Luiz Feliciano Lourenço, o Sorriso, de 60 anos. Ele surpreendeu o público ao sambar na Marquês de Sapucaí enquanto trabalhava em 1997. Desde então, virou símbolo do Carnaval e da cidade, apresentando-se no fechamento das Olimpíadas de Londres, em 2012, que abriu espaço para a edição do Brasil em 2016, quando carregou a tocha olímpica.
Sorriso segue sendo referência para outros funcionários, como é o caso de Valdo Luiz Conceição, de 58 anos. O gari viralizou em 2020, durante a pandemia, ao dançar a música Flor de Lis, de Djavan, no Centro do Rio. Desde então, ele leva o trabalho na alegria.
"Após ver o Renato Sorriso dando aquele show na Sapucaí, ele foi um divisor de águas para nós. Não vai existir outro Tim Maia, outro Pelé nem outro Renato. A gente segue os bons e tenho ele como exemplo. Na Rua São José, um anjo me agraciou me filmando quando, sob um sol de 42°C, dançava e bailava ao som de Djavan. Só segui o ritmo da música e repercutiu. Foi um fato inusitado, mas de grande repercussão positiva. É de suma importância ao planeta e agradeço a Deus por fazer parte dessa função. Problemas, todos nós temos, mas tenho que deixar na gaveta. Não descontar em ninguém. Tenho que estar focado nas nossas referências", diz.
Segundo Valdo, a empresa fez com que ele realizasse sonhos. O gari começou sua trajetória na companhia há 23 anos e se tornou um maratonista amador devido a prática na coleta. Todos os dias ele sai de São Gonçalo, na Região Metropolitana, para ir ao Centro do Rio trabalhar e receber o carinho do público.
"Foi através de eu estar ali trabalhando na coleta domiciliar, correndo atrás de caminhão, que fez com que eu amadurecesse e me tornasse um atleta amador. Foi de suma importância porque me deu preparo. Essa empresa me fez realizar sonhos e tudo que eu sou agradeço a ela. A nossa função é manter a cidade limpa para fazer o carioca e os turistas mais felizes. É de suma importância para o meio ambiente. Além disso, o gari conhece todas as ruas e está sempre auxiliando as pessoas. Só tenho orgulho", destaca.
Desafios
Ao fazer 50 anos, o principal desafio da companhia é o combate ao descarte irregular de resíduos e entulhos, que pode formar áreas críticas pela cidade. Em épocas de chuva, os garis são responsáveis por retirar o lixo que entopem ralos e bueiros, causando alagamentos e bolsões d'água.
Para fazer a limpeza, a empresa é obrigada a utilizar equipamentos que não fazem parte da rotina, o que demanda tempo e consome recursos e pessoal que poderiam ser melhores utilizados. Entre as soluções destacadas, estão a conscientização da população, da implantação de ecopontos e caixas compactadoras nas áreas mais críticas, colocação de jardins em áreas degradadas e trabalho de fiscalização.
Ao DIA, Jorge Arraes, presidente da companhia, revela que há projetos sendo desenvolvidos para o futuro, a curto e médio prazos. Todos eles irão ajudar no combate ao acúmulo de lixo e descarte irregular de entulhos. A ideia é engajar a Comlurb na chamada economia circular, um conceito de sustentabilidade.
"Pensando no lixo como um ativo e algo que tem um valor agregado, o que a gente está trabalhando são projetos de forma objetiva e sustentável. Por exemplo, uma unidade de triagem de lixo orgânico para reaproveitamento, seja para geração de energia ou biometano. Sobre o descarte irregular de entulhos, outro problema grave na cidade, estamos com dois projetos: um é o nosso aterro de inertes, que está em obra em Gericinó para onde a Comlurb pretende direcionar a entrega dos resíduos de construção civil. Além disso, há a ampliação do número de ecopontos. Temos 64 e a ideia é dobrar até o final do ano", explica.
A Comlurb tem sede na Tijuca, na Zona Norte, e conta com mais de 100 unidades operacionais em todos os bairros do Rio. Dos mais de 19 mil funcionários, 1.242 são empregados caracterizados como Pessoas com Deficiências (PCDs). Para Arraes, os garis são a base da empresa.
"Não existe a companhia sem os nossos funcionários. Os garis são o pessoal que está na rua dando resposta imediata nos eventos e no cotidiano. É uma área dedicada, que veste a camisa. Sem eles não adianta nada a gente ter bons projetos e equipamentos modernos. Sem eles não conseguiríamos alcançar e tratar cerca de 8 mil toneladas por dia. Eles são a base da companhia."
Na frota, são 1.115 veículos e equipamentos, sendo 550 veículos pesados, 248 equipamentos como varredeiras de pequeno e médio portes, tratores de comunidade, tratores de limpeza de praia, nove embarcações, 55 veículos para transporte de pessoal, 33 veículos para revitalização de praças e parques e 220 utilitários.
Há milhares de equipamentos manuais e elétricos portáteis, entre eles, roçadeiras, Giro-Zero (para o corte de mato em áreas mais íngremes), robôs roçadores, sopradores, papeleiras para o depósito de pequenos resíduos e diversos portes de contêineres e caixas metálicas.
Serviços
A Companhia promove diversos serviços, entre os quais, coleta domiciliar, coleta seletiva, varrição das ruas, limpeza de praias, praças e parques, coleta nas sete ilhas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com catamarã, limpeza dos espelhos d´água da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Museu do Amanhã, limpeza de encostas com garis alpinistas, limpeza de hospitais e escolas municipais, podas de árvores, controle de vetores, pesquisas gravimétricas do lixo, remoção gratuita de entulho e bens inservíveis, reparo em brinquedos e revitalização de praças, entre outros.
O Dia

Fundamental na vida dos cariocas, companhia possui mais de 19 mil funcionários e frota com 1.115 veículos
Rio - A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) completa, nesta quinta-feira (15), 50 anos de fundação. Considerada a maior organização de limpeza da América Latina, a instituição foi criada em 1975, depois da fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, como sucessora da Companhia Estadual de Limpeza Urbana (Celurb). Atualmente, são 19.253 funcionários, sendo 12.839 garis. Em comum, todos carregam o orgulho da profissão.
Ao DIA, Simone Vieira, de 52 anos, que trabalha na gerência de Bangu, na Zona Oeste, com o serviço de roçada, destaca que, quando era criança, via os garis passando na rua e ficava admirada. Por isso, sempre quis trabalhar na empresa e conquistou a vaga, há 15 anos, após um momento delicado: a perda mãe.
"No momento que mais precisei, eu passei na prova. Tinha perdido a minha mãe, vivia sozinha e precisava trabalhar, queria uma estabilidade. Fiquei muito emocionada e pensei nela porque se ela fosse viva, ia ficar muito feliz. Ela sabia o quanto eu queria isso. O caminhão passava lá em casa e eu corria atrás. Eu já tinha esse carinho. É uma emoção que não tenho nem palavras, é como se tivesse acontecendo tudo agora. Uma felicidade e um amor muito grande pela roupa que eu visto. É uma armadura. Nós somos guerreiros. Encaramos tudo com muito amor e carinho", conta.
Simone concilia o trabalho com a vida de judoca. Atleta do Flamengo, ela já competiu em campeonatos estaduais, nacionais e até disputou o mundial de veteranos pela seleção brasileira, em 2018, no México. Segundo a gari, o serviço de roçada serve como um treinamento para a modalidade. Mesmo no judô, a mulher segue influenciando próximas gerações.
"Tem muita criança que pede para tirar foto. No lado do esporte, tem um menino que veio da Inglaterra e quando viu o caminhão da Comlurb ficou apaixonado. A mãe conversou com a professora, que mostrou a minha foto para ele. Eu mandei fazer uma roupinha de gari. No dia que me conheceu, ele ficou no treino com a roupa de gari. Não quis colocar o kimono. Isso é muito legal e gratificante. Crianças são muito sinceras e você vê que é uma coisa pura. A gente se preocupa com o próximo, não só com a gente", completa.
O gari Valdeci de Boareto, de 56 anos, viveu metade da sua vida trabalhando na companhia: são 28 anos de carreira. Atualmente, dá expediente na Escola Municipal Padre Miguel da Nóbrega, em Ramos, na Zona Norte. Para ele, o trabalho é importante para conscientizar as pessoas sobre o cuidado com o meio ambiente. Boareto, inclusive, escreveu o livro "Comportamento que te salva", que destaca a inteligência emocional, resiliência e empatia adquiridos na vida prática.
"Aprendi tudo isso nas ruas do Rio. Tenho 28 anos de empresa, que pra mim é uma mãe e sabe acolher os filhos, nos protegendo do sol e da chuva. É uma coisa linda que tenho observado nesse tempo. As pessoas precisam se colocar no lugar daquele que faz o trabalho de limpeza urbana. O planeta é a nossa casa e precisamos cuidar, se não estaremos nos matando, nos destruindo. Essa conscientização faz uma grande diferença. Nosso padrão de vida aumenta muito com o nosso serviço. Cada lixo que tiramos, transmitimos saúde para a sociedade. Ser uma pessoa que transmite isso para a população é maravilhoso. Você se sente incluído no mundo. Se não existir esse profissional de limpeza urbana, o povo morre. Os hospitais ficam entupidos. É uma verdadeira pandemia", comenta.
Valdeci realiza palestras pelo estado, país e até fora do Brasil - o gari já esteve na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. "Na época que entrei, pensei que estava no lugar errado porque as pessoas viravam o rosto pra mim. Comecei a perceber que precisamos pegar o sistema e mostrar a realidade. Hoje, estou podendo falar para o mundo todo a importância desse profissional."
Sorriso como referência
O gari mais conhecido da companhia é Renato Luiz Feliciano Lourenço, o Sorriso, de 60 anos. Ele surpreendeu o público ao sambar na Marquês de Sapucaí enquanto trabalhava em 1997. Desde então, virou símbolo do Carnaval e da cidade, apresentando-se no fechamento das Olimpíadas de Londres, em 2012, que abriu espaço para a edição do Brasil em 2016, quando carregou a tocha olímpica.
Sorriso segue sendo referência para outros funcionários, como é o caso de Valdo Luiz Conceição, de 58 anos. O gari viralizou em 2020, durante a pandemia, ao dançar a música Flor de Lis, de Djavan, no Centro do Rio. Desde então, ele leva o trabalho na alegria.
"Após ver o Renato Sorriso dando aquele show na Sapucaí, ele foi um divisor de águas para nós. Não vai existir outro Tim Maia, outro Pelé nem outro Renato. A gente segue os bons e tenho ele como exemplo. Na Rua São José, um anjo me agraciou me filmando quando, sob um sol de 42°C, dançava e bailava ao som de Djavan. Só segui o ritmo da música e repercutiu. Foi um fato inusitado, mas de grande repercussão positiva. É de suma importância ao planeta e agradeço a Deus por fazer parte dessa função. Problemas, todos nós temos, mas tenho que deixar na gaveta. Não descontar em ninguém. Tenho que estar focado nas nossas referências", diz.
Segundo Valdo, a empresa fez com que ele realizasse sonhos. O gari começou sua trajetória na companhia há 23 anos e se tornou um maratonista amador devido a prática na coleta. Todos os dias ele sai de São Gonçalo, na Região Metropolitana, para ir ao Centro do Rio trabalhar e receber o carinho do público.
"Foi através de eu estar ali trabalhando na coleta domiciliar, correndo atrás de caminhão, que fez com que eu amadurecesse e me tornasse um atleta amador. Foi de suma importância porque me deu preparo. Essa empresa me fez realizar sonhos e tudo que eu sou agradeço a ela. A nossa função é manter a cidade limpa para fazer o carioca e os turistas mais felizes. É de suma importância para o meio ambiente. Além disso, o gari conhece todas as ruas e está sempre auxiliando as pessoas. Só tenho orgulho", destaca.
Desafios
Ao fazer 50 anos, o principal desafio da companhia é o combate ao descarte irregular de resíduos e entulhos, que pode formar áreas críticas pela cidade. Em épocas de chuva, os garis são responsáveis por retirar o lixo que entopem ralos e bueiros, causando alagamentos e bolsões d'água.
Para fazer a limpeza, a empresa é obrigada a utilizar equipamentos que não fazem parte da rotina, o que demanda tempo e consome recursos e pessoal que poderiam ser melhores utilizados. Entre as soluções destacadas, estão a conscientização da população, da implantação de ecopontos e caixas compactadoras nas áreas mais críticas, colocação de jardins em áreas degradadas e trabalho de fiscalização.
Ao DIA, Jorge Arraes, presidente da companhia, revela que há projetos sendo desenvolvidos para o futuro, a curto e médio prazos. Todos eles irão ajudar no combate ao acúmulo de lixo e descarte irregular de entulhos. A ideia é engajar a Comlurb na chamada economia circular, um conceito de sustentabilidade.
"Pensando no lixo como um ativo e algo que tem um valor agregado, o que a gente está trabalhando são projetos de forma objetiva e sustentável. Por exemplo, uma unidade de triagem de lixo orgânico para reaproveitamento, seja para geração de energia ou biometano. Sobre o descarte irregular de entulhos, outro problema grave na cidade, estamos com dois projetos: um é o nosso aterro de inertes, que está em obra em Gericinó para onde a Comlurb pretende direcionar a entrega dos resíduos de construção civil. Além disso, há a ampliação do número de ecopontos. Temos 64 e a ideia é dobrar até o final do ano", explica.
A Comlurb tem sede na Tijuca, na Zona Norte, e conta com mais de 100 unidades operacionais em todos os bairros do Rio. Dos mais de 19 mil funcionários, 1.242 são empregados caracterizados como Pessoas com Deficiências (PCDs). Para Arraes, os garis são a base da empresa.
"Não existe a companhia sem os nossos funcionários. Os garis são o pessoal que está na rua dando resposta imediata nos eventos e no cotidiano. É uma área dedicada, que veste a camisa. Sem eles não adianta nada a gente ter bons projetos e equipamentos modernos. Sem eles não conseguiríamos alcançar e tratar cerca de 8 mil toneladas por dia. Eles são a base da companhia."
Na frota, são 1.115 veículos e equipamentos, sendo 550 veículos pesados, 248 equipamentos como varredeiras de pequeno e médio portes, tratores de comunidade, tratores de limpeza de praia, nove embarcações, 55 veículos para transporte de pessoal, 33 veículos para revitalização de praças e parques e 220 utilitários.
Há milhares de equipamentos manuais e elétricos portáteis, entre eles, roçadeiras, Giro-Zero (para o corte de mato em áreas mais íngremes), robôs roçadores, sopradores, papeleiras para o depósito de pequenos resíduos e diversos portes de contêineres e caixas metálicas.
Serviços
A Companhia promove diversos serviços, entre os quais, coleta domiciliar, coleta seletiva, varrição das ruas, limpeza de praias, praças e parques, coleta nas sete ilhas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com catamarã, limpeza dos espelhos d´água da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Museu do Amanhã, limpeza de encostas com garis alpinistas, limpeza de hospitais e escolas municipais, podas de árvores, controle de vetores, pesquisas gravimétricas do lixo, remoção gratuita de entulho e bens inservíveis, reparo em brinquedos e revitalização de praças, entre outros.
O Dia